Viajar é aprender, conhecer novas culturas e mergulhar em um mundo novo. Amo viajar e sou muito feliz em poder trabalhar com isso. Na minha última viagem pela França conheci a região do Vale do Loire e seus lindos castelos.
Visitar o Vale do Loire é viajar no tempo, na história dos grandes reis e rainhas da França e especialmente se encantar com os castelos majestosos em um cenário que parece ter saído de um conto de fadas!
A região com cerca de 280km de extensão ao longo do rio Loire tem uma beleza de tirar o fôlego e o acesso pode ser feito rapidamente de carro ou de trem, já que Paris fica a apenas 130 km de distancia. O cenário da viagem é repleto de belas paisagens, jardins floridos e charmosos vilarejos com imensas plantações de trigo. É a região cerealista de Bois que se estende por 7.000m2! Seria este o celeiro da França? A paisagem é uma planicie tão grande que conseguimos avistar as as torres das igrejas a kilômetros de distância.
O ideal é reservar alguns dias para se hospedar em hotéis/castelos e aproveitar para conhecer bem a região, visitando igrejas e museus, passear de bicicleta pelos campos, fazer um passeio de barco e claro, provar um pouco da interessante gastronomia local além de deliciosos vinhos das vinícolas vizinhas. A região está dividida em 6 departamentos sendo que cada um deles recebeu o nome de um rio ou montanha da própria região. Os castelos e hotéis estão localizados nas cidades dentro de cada departamento. Elas são bem próximas umas da outras e é possível conhecer dois ou até três castelos em um dia. Entre os mais belos abertos para a visitação podemos citar o Chateau de Maintenon, de Amboise, de Chambord, de Chenonceau, de Chaumont-sur-Loire, Clos Lucé e Cheverny.
Durante 5 dias visitamos a região, começando por Chartres, uma das primeiras cidades saindo de Paris. A cidade é um charme e tem uma das Catedrais mais lindas da região conhecida como a “Bíblia de Pedra” pois suas estátuas contam a história da Bíblia. Segue um estilo gótico clássico com 37 mt de altura. É o monumento mais importante e mais visitado da cidade, tanto por sua arquitetura quanto por seus vitrais. Os vitrais da catedral tem um azul tão único que deram origem ao nome de uma das tonalidades dessa cor: “Azul de Chartres”.
Históricamente importantes, foram financiados por mercadores e nobreza local cujos nomes aparecem junto a cada vitral. Uma das grandes atrações que acontece todos os anos na cidade de Chartres durante o verão é a “Chartres em Lumières”, quando os mais importantes monumentos da cidade são iluminados à noite com show de luzes transformando a cidade em um verdadeiro espetáculo. Tive a oportunidade de visitar alguns monumentos e assistir as histórias que são contadas através de luzes. É lindo!
Além disso fizemos uma visita noturna guiada à luz de velas pela Cripta da Catedral, um programa diferente e interessante. É muito emocionante estar no mesmo local onde tantos eventos importantes da história francesa aconteceram.
Além da catedral, vale a pena visitar também os Jardins de l’Évêché, o Museu de Belas Artes, o Cemitério St Chéron, Maison Picassiette e muito mais. A arquitetura da cidade é toda encantadora, com muitas calçadas, muros e casas de pedras além de belas vielas e surpresas no caminho.
Em Chartres ficamos no Hotel Grand Monarque que é bem central e perto da catedral. Fica em um importante edifício de arquitetura medieval considerado Património Mundial pela UNESCO.
O Hotel é charmoso com quartos elegantes, um belo spa e ainda ótimos restaurantes dos quais o “Le Georges”, com uma estrela no Guia Michelin, apresenta a alta gastronomia francesa em um ambiente sofisticado.
Jantamos no delicioso restaurante “Les Feuillantines” na cidade, cuja culinária une produtos frescos a preços bem razoáveis e uma excelente carta de vinhos.
Seguimos viagem para o lindo castelo de Maintenon e no caminho fizemos uma parada para um passeio magnífico de bicicleta pelos campos de plantações, jardins e vilarejos. O tour se chama “La Loire à Vélo” e é imperdível. O tour pode ser customizado de acordo com o interesse de cada grupo. Nós passeamos por cerca de 15 kms por lugares charmosos, beirando o rio Loire. Foi um passeio maravilhoso!
Seguimos viagem para Orleáns, a cidade que inspirou o nome da cidade americana New Orleans. Orléans fica às margens do rio Loire a apenas 120 km ao sul de Paris. A cidade servia antigamente como ligação entre os povos que vinham do Mediterrâneo em direção ao norte da Europa, o que acabou transformando Orléans em um centro econômico importante e também uma passagem para diversas cidades francesas.
Joana D’Arc que hoje é a Santa Padroeira da França, tem lá uma estátua em sua homenagem. Foi a heroína francesa na Guerra dos Cem Anos travada entre a França e a Inglaterra. Recebeu o título de Chefe de Guerra liderando a tropa durante três dias com violentas investidas, expulsando assim os ingleses da cidade de Orléans. Na Batalha de Compiègne perto de Paris, adversários franceses de Carlos VII conseguiram prender e entregar Joana aos ingleses. Julgada e condenada, foi queimada em praça pública no dia 30 de maio acusada de herege e feiticeira.
Hoje a cidade é uma das mais agitadas da região e acumula bares e restaurantes charmosos na Rue de Bourgogne que é a mais antiga e a mais conhecida rua da cidade.
Orléans também compartilha da paixão pelas luzes e por isso seus monumentos ficam lindamente iluminados durante as noites de verão. Não é como o espetáculo de Chartres mas também é muito bonito!
Seguimos viagem em direção de Chambord (detalhes sobre todos os castelos no final do post). Após a visita ao castelo fizemos um programa peculiar bem diferente no Vale do Loire.
Em Chambord é possível ter uma experiência diferente e jantar à bordo de um barco tradicional degustando a charcuterie local e pratos típicos acompanhados de uma boa conversa com o guia do passeio sobre a história da região.
Os barcos tem 10m de comprimento, uma base plana e são equipados com um mastro e uma vela quadrada. Uma grande experiência!
Seguimos para a linda Amboise, uma cidade pequenina e medieval que tem dois châteaux muito visitados: o Château Real de Amboise que fica no centro e com suas grandes muralhas pode ser visto de diversos pontos da cidade e Château Clos Lucé que com seu grande e imponente Castelo também no centro tem nostálgico clima medieval.
A cidade é antiquíssima e a presença humana por lá data do século I a.c. É muito conhecida pelos célebres cidadãos que por lá viveram, como por exemplo Leonardo da Vinci, artista italiano que passou os últimos anos da sua vida em Amboise, morando na mansão de Clos Lucé que está hoje entre os castelos mais visitados pelos viajantes.
A região do Vale do Loire tem mais de 300 castelos, veja detalhes de alguns deles;
Um dos mais lindos castelos do Vale do Loire, o Castelo de Chenonceau é também conhecido como Castelo das Sete Damas. Isso se deve ao fato de que história do lugar está associada a sete mulheres de personalidade forte, dentre elas duas que foram rainhas da França.
Exemplo máximo da arquitetura do Renascimento francês, Chenonceau é com certeza um lugar indispensável para quem quiser visitar o Vale do Loire.
Contemplar Chenonceau é vislumbrar uma harmonia perfeita entre a natureza – representada por água, ar e vegetação – com um conjunto arquitetônico inigualável e digno de admiração mundial. O castelo na forma como conhecemos hoje foi construído entre 1513 and 1517 por Thomas Bohier e acima de tudo por sua esposa, Catherine Briçonnet.
O maravilhoso castelo Chenonceau que está sobre o rio Cher, foi o palco de intensas paixões protagonizadas por seus sucessivos proprietários, inexoravelmente acompanhados pelo turbilhão de eventos que marcaram a história da França.
Escolhido como residência real, o castelo se orgulha de seu destino incomum; foi construído, amado, administrado e protegido por mulheres notáveis. Diane de Poitiers, favorita do rei Henri II, foi quem ofereceu a Chenonceau um dos jardins mais espetaculares da época, além de ter deixado a marca de uma arquitetura única caracterizada pela famosa ponte sobre o rio Cher. Catarina de Médicis, viúva do rei, foi quem afastou Diane do castelo e mandou construir a galeria de dois andares, onde costumava organizar bailes suntuosos na época em que era regente. Louise de Lorraine, ao perder seu esposo Henri III, adotou o luto branco, como preconizava a etiqueta da corte e passou a se dedicar inteiramente à religião. Sua morte marcou o fim da presença da realeza no castelo de Chenonceau.
Outra personagem do Século das Luzes, Louise Dupin, resgatou o brilho do castelo onde organizava saraus frequentados por filósofos da época, entre os quais Montesquieu, Voltaire e Rousseau. Graças a sua presença de espírito o castelo escapou ileso das ameaças da Revolução Francesa.
Em 1864, Marguerite Pelouze, originária da burguesia industrial, decidiu transformar o castelo e o parque no reflexo de sua ascensão social, dilapidando toda a sua fortuna para restaurá-lo. Mais tarde, Simone Menier, enfermeira chefe, administrou o hospital que mandou instalar nas duas galerias do castelo, graças ao apoio pecuniário de sua famíla– e foi lá que mais de 2 mil feridos de guerra foram tratados até 1918.
O Chenonceau abriga extraordinárias coleções de mobílias, tapeçaria e pinturas. São obras de Rubens, Primaticcio, Tintoretto, Corregio, Van Loo, Murillo, Clouet, Sassoferrato, Andrea del Sarto, Ribalta, Nattier, Veronese, Poussin, Van Dyck, Bassano, Zurbaran e outros.
O restaurante gastronômico do Château é o L’Orangerie, comandado por Christophe Canati, treinado com Georges Blanc, Bernard Loiseau e Eric Briffard. É um apaixonado pela região e utiliza produtos sazonais frescos, muitos deles colhidos na horta do castelo “Le Potager des Fleurs”.
Um espaço encantador comandado por Nicholas Tomlan, (gerente botânico do castelo) e por Jean François Boucher (florista do castelo), onde são produzidas mais de cem variedades de flores, que são cuidadosamente selecionadas para decorar os quartos e salões do castelo. Os visitantes interessados podem conhecer o ateliê floral situado no pátio da fazenda, um extraordinário conjunto arquitetônico do século XVI. No ateliê os floristas criam variados buquês utilizando temas diferentes para cada estação.
Obra-prima da Renascença, Chenonceau inspirou-se diretamente na Ponte Vecchio de Florença. Graças ao papel preponderante desempenhado pelas “Damas”, a marca feminina está presente nos mínimos detalhes. Podemos ver os lindos jardins dedicados especialmente à Catarina de Médicis e à Diane de Poitiers. Os dois são muito graciosos e delicados se estendendo desde o Jardim Verde, projetado por Bernard Palissy, até o labirinto italiano.
O Castelo de Chambord é um dos castelos mais conhecidos do mundo e sua atmosfera mágica nos contagia logo ao chegar. A floresta que o cerca dá um tom “encantado” para este castelo que parece ter saído de um conto de fadas.
Ao visitar Chambord exploramos meio milênio de história francesa nessa obra extraordinária imaginada por François I junto ao seu grande amigo e confidente Leonardo da Vinci.
Chambord é uma jóia! Difícil encontrar palavras para descrever a sensação ao se deparar com esta construção tão majestosa e imponente.
A visita se torna ainda mais especial quando encontramos cavaleiros vestidos com trajes de época passeando pelo jardim.
O Castelo que é Patrimônio Mundial da Humanidade, é em arquitetura muitas vezes comparado à fama de Mona Lisa na pintura.
Essa obra arquitetônica original começou a ser construída em 1519 a pedido de François I, um amante das artes e caçador apaixonado.
O Castelo de Chambord se tornou emblemático da Renascença francesa tanto na Europa como em todo o mundo. A construção durou mais de vinte anos (1519 ‑ 1547) e teve várias alterações, tudo supervisionado por Pierre Neveu. Há também uma versão da história que conta que Leonardo da Vinci, então convidado do rei Francisco I, seria o responsável pelo desenho original.
O palácio é composto por uma fortaleza central com quatro grandes torres que também são parte da fachada. O Chambord tem 440 salas, 365 lareiras, 84 escadarias e 4 abóbadas retangulares, uma em cada piso, formando uma cruz. São mais de 128 metros de fachada e mais de 800 colunas esculpidas. O palácio se encontra em um parque de mais de 52 km².
Um dos destaques do local é a escadaria aberta em dupla-hélice, a peça central do palácio. As duas hélices ascendem aos três pisos sem nunca se encontrarem, iluminadas de cima por uma espécie de farol no ponto mais alto do edifício. Essa utilização de hélices seria mais um indicio de que Da Vinci seria mesmo o artista por trás do desenho.
O castelo de Chambord não foi concebido como residência permanente e François passou lá apenas 72 noites em 32 anos de reinado. Foi uma realização arquitetônica para mostrar aos soberanos e embaixadores o seu poder como Rei da França.
O projeto só foi concluído sob o reinado de Luís XIV, com estrutura medieval e estilo renascentista francês, tendo também estruturas clássicas italianas. Foi nesta época que as áreas ao redor do castelo foram tomando forma e o Rio Cosson, que serpenteia pelo parque, foi parcialmente canalizado para higienizar o local.
Durante o século XVIII, o trabalho foi finalmente concluído e pronto para equipar e decorar o interior do castelo, que no momento era usado por Louis XIV e, muito mais tarde acomodou Maurice da Saxônia como uma recompensa por sua brilhante vitória na Batalha de Fontenoy (1745).
No século XIV Chambord foi poupado da devastação da Revolução Francesa; enquanto o castelo foi saqueado e grande parte da mobília vendida, o monumento em si escapou da destruição. Em seguida, ficou abandonado durante um longo período e somente em 1809 é que Napoleão o entregou ao Marechal Louis-Alexandre Berthier como um sinal de reconhecimento por seu serviço. Logo, sua viúva pede permissão para vender e em 1821 a propriedade inteira de Chambord foi oferecida através de uma campanha de angariação de fundos a nível nacional para o Duque de Bordeaux, neto do rei Charles X.
Em 1871 por ocasião de uma breve estadia, escreve a sua célebre “White Flag Manifesto” anunciando sua recusa à bandeira francesa, renunciando assim seu direito de herdar o trono francês. Após a sua morte em 1883, a propriedade foi herdada por seus sobrinhos, os príncipes de Bourbon-Parma. Desde 1930, o castelo é propriedade do estado.
Devido à nacionalidade austríaca dos príncipes Bourbon-Parma, em 1915 a propriedade de Chambord foi colocada em liquidação judicial por parte do Estado francês, que em 1930 tornou-se proprietário oficial em troca de pagamento de indenização aos herdeiros do Conde de Chambord.
Em 1840, o castelo de Chambord foi registrado na primeira lista de monumentos históricos franceses e desde 1981 está na lista do património mundial da UNESCO.
O Castelo Chaumont-sur-Loire está entre os castelos mais lindos da França e fica às margens do Rio Loire, (por isso essa denominação sur-Loire “sobre o rio”), o último rio selvagem da Europa. O castelo que recentemente virou Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco e encanta os visitantes com sua história e beleza.
Localizado em uma propriedade de 32 hectares, o castelo tem estrutura medieval e foi construído como fortaleza para proteger a cidade de ataques. Luís XI mandou queimar e arrasar Chaumont em 1455 para punir Pedro de Amboise por sua rebeldia. Com isso, o castelo teve que ser reconstruído, ganhando aspectos mais renascentistas.
Em 1560, o palácio foi comprado por Catarina de Médici, um ano após o falecimento do seu marido, o Rei Henrique II. A Rainha recebeu numerosos astrólogos no palácio, entre eles Nostradamus. Depois de um curto período a rainha forçou Diane de Poitiers, amante de Henrique II durante muito tempo, a trocar de castelo com ela. A rainha passou a viver no Chenonceau e Diane no Chaumont, onde morreu pouco tempo depois.
Em 1750 o palácio foi usado como casa de campo e fábrica de vidros e cerâmicas por Jacques-Donatien Le Ray. Em 1810 Madame de Stael comprou o palácio e em 1875, Maria Charlotte Say se tornou proprietária casando-se nesse mesmo ano com Amadeu, Príncipe de Broglie. O casal encarregou Ernest Sanson de restaurar o palácio.
Durante quarenta anos o palácio teve sua era de glória onde os Broglie deram festas extravagantes dignas de realeza. De tanto esbanjar, o casal perdeu seu dinheiro e precisou vender o castelo ao Estado em 1938. Em posse da França, o castelo pode transformou-se no monumento histórico que é hoje, recebendo visitantes do mundo todo.
O Castelo é conhecido também por receber muitas exposições de arte contemporânea, assim como o famoso Festival Internacional dos Jardins que acontece desde 1992. Todos os anos são escolhidos 26 artistas e paisagistas para criarem um jardim seguindo o tema que varia a cada ano.
Neste ano acontece até o dia 5 de novembro a exposição “Flower Power – Le Pouvoir des Fleurs”. Fui conferir e adorei, muito emocionante ver o olhar de cada artista sobre o mesmo tema.
Além disso no próprio jardim do castelo podemos encontrar instalações modernas e muito interessantes de artistas importantes do mundo todo.
O Castelo de Amboise está no centro da cidade de mesmo nome no Vale do Loire em uma construção suntuosa do século XV.
A imponente construção impressiona de longe. O reflexo das fortes paredes de pedra no rio é uma visão inesquecível. Nos interiores, cada ala e quarto é uma surpresa, com estilo predominante gótico flamboyant francês e renascentista.
O Château Amboise tomou forma no século XI, quando o notável Fulque III o Negro, Conde de Anjou, reconstruiu essa belissíssima fortaleza em pedra. Sofrendo melhoras ao longo do tempo, no dia 4 de Setembro de 1434, o edifício foi confiscado e adicionado por Carlos VII aos bens da Coroa, depois do seu proprietário, Louis d’Amboise, ter sido acusado de conspiração contra Luís XI e executado em 1431.
Uma vez nas mãos Reais, o castelo tornou-se um dos favoritos dos reis franceses: Carlos VIII de França, que nasceu e faleceu no Amboise, decidiu fazer extensas reconstruções, iniciadas em 1492 ao estilo do gótico flamboyant francês tardio e depois de 1495 foram dados os primeiros ares renascentistas.
Neste período foram construídos a Capela de Saint-Huber no exterior do corpo do castelo em estilo gótico flamboyant, a Ala Carlos VIII também gótico flamboyant, que compreende os alojamentos do rei e da rainha, a ala Luís XII de estilo renascentista italiano, onde estão os alojamentos do século XIX, as duas torres dos cavaleiros (Torre dos Mínimos e Torre Heurtault) – rampas cobertas que permitiam o fácil acesso dos cavalos e das carruagens desde o nível do rio Loire até ao plano do castelo; o Parque no terraço, onde está um busto de Leonardo da Vinci e um memorial muçulmano para os acompanhantes do teólogo Abd El Kader, falecidos em Amboise durante o seu cativeiro.
Este belo monumento que é o Amboise é um dos mais belos panoramas do Vale do Rio Loire, tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial da Humanidade, e que vale muito a pena a visita.
É possível escolher vários roteiros de visita, e cada um deles leva o visitante a uma perspectiva particular desse palácio símbolo da História da França. Chama atenção a influência do castelo sobre a política e as artes europeias na Renascença, a vida monárquica e o dia a dia nas cortes.
O Amboise fica aberto ao público todos os dias do ano, exceto em 1º de janeiro e 25 de dezembro. A entrada custa cerca de 12 libras, mas é importante checar com antecedência, e comprar o ingresso antes para evitar as filas e aproveitar cada minuto do passeio.
Mais detalhes podem ser encontrados no site oficial de cada castelo. Para visitas, é importante comprar ingressos com antecedência e conferir os horários.
Dicas
A moeda utilizada na França é o euro (€).
A PID (Permissão Internacional para Dirigir) pode ser requerida junto ao Detran. Ela pode ser requerida ao alugar um carro em território francês ou em cidades europeias.
Aos domingos, o comércio das pequenas cidades do Vale do Loire está fechado.
Quando ir
A região pode se visitada durante todo o ano. A temperatura média anual nas cidades dos Loire é de cerca de 10ºC, com médias que variam entre 18ºC, no verão, e 4ºC, no inverno. No verão, de março a outubro a paisagem é mais bonita e movimentada, com muitos eventos culturais com dias mais longos e os châteaux ficam abertos por mais tempo, enquanto no inverno é mais calmo e muitas atrações têm horários limitados e os châteaux fecham mais cedo.
Como chegar
Uma viagem pelo Vale do Loire pode ser facilmente combinada juntamente a visitas à Paris ou outras cidades europeias. Tem fácil acesso por estrada e trem, há trens que ligam Paris a Angers, Tours e Blois.
A AirFrance opera voos diários entre São Paulo – Paris – São Paulo e Rio – Paris – Rio.
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