Vulcões e desastres naturais

Quando ouvimos e vimos as notícias sobre o vulcão na Islândia em 2010, parecia longe de nossa realidade.

Durante o mês de abril, 15% de todos os vôos do espaço aéreo europeu foram cancelados causando grandes prejuízos ao setor de viagens e turismo quando a crise de 2009 parecia estar começando a passar.

Da mesma forma, o setor de turismo sentiu e ainda sente os efeitos da última tragédia no Japão, que deverá custar mais de US$ 300 bilhões ao país. Imediatamente as viagens para o Japão foram canceladas e é grande o esforço de mostrar a recuperação e áreas não afetadas.

Desse lado do mundo, desde o dia 04 de Junho sentimos os efeitos do vulcão chileno, que já causou cancelamentos de vôos e interrompeu viagens a negócios e a lazer.

Se o turismo é uma atividade imediatamente afetada por eventos naturais, sua capacidade de recuperação e contribuição à retomada econômica deve ser vista na mesma proporção.

Além da volta à normalidade, da recuperação de vias de acesso e de paisagens turísticas, é muito importante comunicar aos clientes e fornecedores as atitudes para retomar as atividades econômicas locais.

Lembro agora das chuvas que castigaram Santa Catarina em 2009 não atingiram as principais regiões turísticas e uma eficiente estratégia de comunicação garantiu a presença dos sul americanos na temporada que começou dois meses depois do evento.

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Jeanine Pires

Apaixonada pela indústria de viagens e turismo, há 31 anos atua como líder do setor no Brasil e no exterior. Já Presidiu e foi Diretora da EMBRATUR entre 2003 e 2010; é Diretora da Pires Inteligência em Destinos e, no final de 2022, entrou para a CVC Corp como Diretora de Alianças e Relações Governamentais. Jeanine foi Co-fundadora da startup ONER Travel em 2020 e já atuou como Presidente do Conselho da Fecomércio São Paulo e da WTM Latin America. Com formação e especialidade em marketing de destinos e economia do turismo, Jeanine faz palestras, cursos e consultorias.

4 thoughts on “Vulcões e desastres naturais

  1. Parabéns pela abordagem deste assunto tão atual e triste! Aqui no mercado paulista, as operadoras tradicionais em America do Sul somam um número altíssimo de fretamentos para a temporada de neve em Bariloche, uma oferta absurda de assentos para este destino. Foram grandes investimentos e se não acontecem os vôos, a recuperação é quase impossível, pois não há como salvar gastos em marketing e publicidade já feitos, além de pré-pagamentos em hotéis e cias. aéreas. Espero e torço muito para que este vulcão volte a dormir, para que os empresários paulistas não fiquem sem dormir!

    1. Samir,

      Realmente, nessas horas, além da preservação da vida e dos cuidados com as pessoas atingidas com esses desastres naturais, vemos que o turismo é bastante afetado e também pode colaborar para a recuperação de empregos e elevar a autoestima das pessoas. Vamos torcer pela volta à normalidade

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