Somos todos paralímpicos

Paralimpiadas_aberturaApós a deslumbrante cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a abertura dos Paralímpicos não podia ficar para trás. Em uma cerimônia emocionante, o Rio celebrou novamente a estada dos Jogos no Brasil.

Com o Maracanã praticamente lotado, os espectadores presenciaram um espetáculo de superação e criatividade. O surpreendente salto de Aaron Wheelz, a belíssima versão do hino nacional tocada por João Carlos Martins, o colorido do tema de praia, a dança luminosa, Amy Purdy em um dueto robótico, o desafio do nadador Clodoaldo Silva para acender a pira: tudo nos cativou e nos fez refletir a respeito da inclusão de quem possui algum tipo de deficiência.

Enquanto se desenrolava a cerimônia, começava a polêmica: a Rede Globo, emissora oficial dos Jogos e assídua das competições da Rio 2016, não transmitiu ao vivo a abertura das Paralimpíadas. Apesar do slogan “Somos todos olímpicos”, o canal transmitiu, inclusive para o Rio de Janeiro, sua programação normal de novelas, jornal e o futebol, o que gerou insatisfação dos espectadores da TV aberta e muitas críticas nas redes sociais. Mais tarde, a emissora levou ao ar um compilado de 30 minutos dos melhores momentos da cerimônia, que teve 4 horas de duração.

Em resposta, a emissora afirmou seu compromisso com os Jogos Paralímpicos e declarou: “tomamos a decisão artística de fazer um compacto com o melhores momentos, pois acreditamos que este era o formato que proporcionava a melhor experiência para o nosso público”.

Discussões à parte, o Brasil provou mais uma vez que sabe emocionar. E, aos poucos, a gente acrescenta mais um legado da passagem dos Jogos por aqui: a quebra de preconceitos e a celebração das diferenças. Esse momento é a cara do Brasil, da diversidade, das diferenças e da alegria. Força diante da adversidade e a mania de não desistir.

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Jeanine Pires

Apaixonada pela indústria de viagens e turismo, há 31 anos atua como líder do setor no Brasil e no exterior. Já Presidiu e foi Diretora da EMBRATUR entre 2003 e 2010; é Diretora da Pires Inteligência em Destinos e, no final de 2022, entrou para a CVC Corp como Diretora de Alianças e Relações Governamentais. Jeanine foi Co-fundadora da startup ONER Travel em 2020 e já atuou como Presidente do Conselho da Fecomércio São Paulo e da WTM Latin America. Com formação e especialidade em marketing de destinos e economia do turismo, Jeanine faz palestras, cursos e consultorias.

One thought on “Somos todos paralímpicos

  1. […] [Por  Marketing Destinos, 09/09/2016] Após a deslumbrante cerimônia dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a abertura dos Paralímpicos não podia ficar para trás. Em uma cerimônia emocionante, o Rio celebrou novamente a estada dos Jogos no Brasil. Com o Maracanã praticamente lotado, os espectadores presenciaram um espetáculo de superação e criatividade. O surpreendente salto de Aaron Wheelz, a belíssima versão do hino nacional tocada por João Carlos Martins, o colorido do tema de praia, a dança luminosa, Amy Purdy em um dueto robótico, o desafio do nadador Clodoaldo Silva para acender a pira: tudo nos cativou e nos fez refletir a respeito da inclusão de quem possui algum tipo de deficiência. Enquanto se desenrolava a cerimônia, começava a polêmica: a Rede Globo, emissora oficial dos Jogos e assídua das competições da Rio 2016, não transmitiu ao vivo a abertura das Paralimpíadas. Apesar do slogan “Somos todos olímpicos”, o canal transmitiu, inclusive para o Rio de Janeiro, sua programação normal de novelas, jornal e o futebol, o que gerou insatisfação dos espectadores da TV aberta e muitas críticas nas redes sociais. Mais tarde, a emissora levou ao ar um compilado de 30 minutos dos melhores momentos da cerimônia, que teve 4 horas de duração. Em resposta, a emissora afirmou seu compromisso com os Jogos Paralímpicos e declarou: “tomamos a decisão artística de fazer um compacto com o melhores momentos, pois acreditamos que este era o formato que proporcionava a melhor experiência para o nosso público”. Discussões à parte, o Brasil provou mais uma vez que sabe emocionar. E, aos poucos, a gente acrescenta mais um legado da passagem dos Jogos por aqui: a quebra de preconceitos e a celebração das diferenças. Esse momento é a cara do Brasil, da diversidade, das diferenças e da alegria. Força diante da adversidade e a mania de não desistir. […]

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