Além do Brasil, Rússia, Índia e China, agora África do Sul entra no grupo dos países emergentes que fazem a diferença no cenário global.
Para o turismo, a presença desses países traz mudanças de grande proporção nos fluxos de viagens, e mais do que isso, no comportamento dos “novos” viajantes e nas alterações da forma de fazer viagens.
Durante o debate de sala lotada na WTM em Londres, alguns temas foram abordados e eu gostaria de compartilhar com vocês:
– o grande mercado interno desses países está dinamizando as viagens domésticas e está aumentando as chegadas nos mercados “maduros” que estão em crise. A Europa é o melhor exemplo, cresceu 6% até Setembro, algo inesperado diante da situação econômica ( salvos pelos emergentes );
– o países que mais gastam durante as viagens também estão entre os BRICS, somando-se o Japão. Os brasileiros no topo da lista, +40% de gastos até setembro;
– o visto é um tema recorrente nos debates com o mercado. Os demais países ainda têm problemas mais complexos que o do Brasil, mas de qualquer forma o setor clama por vistos eletrônicos e flexibilização;
– todos estão interessados em conhecer os mercados dos BRICs, como eles funcionam, como promover seu país por aqui, como fazer negócios
Bem, ainda vamos voltar a outros temas, mas ressalto que temos muitas oportunidades e vantagens no cenário atual, existe um desconhecimento dos grandes emissores e operadores de como o mercado funciona nos países emergentes. Podemos aproveitar para conhecer melhor também os nossos mercados.
Precisamos também tratar do tema da sustentabilidade, em suas dimensões econômica, social, ambiental e cultural, porque além de ser nosso diferencial de competitividade também traz impactos negativos que precisam ser evitados.
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