3 áreas para o foco do turismo em 2019

Inspirada por um relatório realizado pela Skift sobre a economia mundial e as áreas que as empresas de turismo devem ter atenção e foco em 2019, compartilho 3 temas de grande importância:

  1. Investimento em tecnologias: como as empresas de turismo estão organizando seu suporte de vendas e de marketing com novas tecnologias? As oportunidades de mudanças na experiência do turista estão em todos os lados, e a atualização e alteração de patamar das empresas brasileiras é fundamental para se manter competitivo;
  2. Turismo sustentável: a palavra pode ser batida, mas a forma como os destinos brasileiros estão cuidando dos aspectos ambientais, culturais e econômicos são essenciais num mundo em que os viajantes querem originalidade e experiências verdadeiras;
  3. Mercados emergentes: no caso do Brasil, que a economia dá sinais de um crescimento um pouco maior para 2019, com os desafios de um dólar americano forte;  como empresas e governos (que estão mudando) estão se preparando para enfrentar a competitividade e expandir negócios na busca de turistas ?

Poderíamos ainda citar vários aspectos como a forma que os novos governos (sem orçamento) irão trabalhar os imensos desafios de uma atividade tão importante na geração de negócios, empregos e investimentos. Será que darão continuidade a projetos em andamento ? Ou irão reinventar tudo ? Outro tema será certamente o câmbio e as mudanças econômicas e políticas no Brasil (especialmente me preocupo com a imagem do Brasil no mundo, que sofrerá grandes mudanças). Por enquanto vamos ficar por aqui, desejo um ótimo Natal e um 2019 cheio de realizações para o turismo do Brasil

Brasil ocupa 27ª posição em ranking de competitividade no Turismo

O Fórum Econômico Mundial divulgou recentemente o Travel & Tourism Competitiveness Report, com a lista de 136 países ordenados de acordo com o potencial competitivo dos diversos serviços de viagens e turismo. Na liderança do relatório, está a Espanha, em seguida a França e a Alemanha ocupando a terceira colocação. O Brasil aparece em 27º lugar, subindo uma colocação em relação à edição anterior do relatório, em 2015.

Ainda assim, dos países da América do Sul, o Brasil é o primeiro da lista e é o líder do ranking mundial de recursos naturais. A evolução de posto do País no relatório é expressiva, já que, na edição de 2013 do Travel & Tourism Competitiveness Report, o Brasil ocupava a 51ª posição.

Os investimentos realizados com vistas à Copa do Mundo e Jogos Olímpicos foram, evidentemente, elementares para a melhor avaliação de competitividade do nosso turismo.

O relatório é elaborado a cada dois anos e analisa 14 aspectos da indústria de viagens e turismo, destinos para negócios, condições de transporte, segurança, saúde, preços de serviços etc., classificando cada parâmetro com notas (máximo de 7). A classificação mais baixa do Brasil foi para o quesito “infraestrutura terrestre e portuária”, com nota 2,1. A maior foi a de “recursos naturais”, com 6,1 (mais alta overall).

O ranking final é formado pela nota média de todos os parâmetros: o primeiro colocado obteve 5.43 de pontuação, o Brasil ficou com 4.49.

Travel & Tourism Competitiveness Report é um relatório que se baseia em possibilidades e é uma importante ferramenta de estudo, principalmente para nós que fazemos o turismo no Brasil, país em que o setor está se estabelecendo como prioridade de desenvolvimento. Passados os grandes eventos que fizeram o Brasil ter uma melhor colocação em rankings de competitividade, visitação e retorno econômico, é sempre bom lembrar que nosso Turismo não pode parar.

Para ter acesso ao Travel & Tourism Competitiveness Report  completo clique aqui.