3 áreas para o foco do turismo em 2019

Inspirada por um relatório realizado pela Skift sobre a economia mundial e as áreas que as empresas de turismo devem ter atenção e foco em 2019, compartilho 3 temas de grande importância:

  1. Investimento em tecnologias: como as empresas de turismo estão organizando seu suporte de vendas e de marketing com novas tecnologias? As oportunidades de mudanças na experiência do turista estão em todos os lados, e a atualização e alteração de patamar das empresas brasileiras é fundamental para se manter competitivo;
  2. Turismo sustentável: a palavra pode ser batida, mas a forma como os destinos brasileiros estão cuidando dos aspectos ambientais, culturais e econômicos são essenciais num mundo em que os viajantes querem originalidade e experiências verdadeiras;
  3. Mercados emergentes: no caso do Brasil, que a economia dá sinais de um crescimento um pouco maior para 2019, com os desafios de um dólar americano forte;  como empresas e governos (que estão mudando) estão se preparando para enfrentar a competitividade e expandir negócios na busca de turistas ?

Poderíamos ainda citar vários aspectos como a forma que os novos governos (sem orçamento) irão trabalhar os imensos desafios de uma atividade tão importante na geração de negócios, empregos e investimentos. Será que darão continuidade a projetos em andamento ? Ou irão reinventar tudo ? Outro tema será certamente o câmbio e as mudanças econômicas e políticas no Brasil (especialmente me preocupo com a imagem do Brasil no mundo, que sofrerá grandes mudanças). Por enquanto vamos ficar por aqui, desejo um ótimo Natal e um 2019 cheio de realizações para o turismo do Brasil

O que virá?

Em tempos de mudanças de governos, temos percebido em nossas andanças, já há algum tempo, uma transformação na atuação dos atores públicos e nos empresários de turismo do Brasil. A sensação é de que os governos (federal, estadual ou municipal) estão cada vez menos atuantes no campo do turismo. Por uma lado há a junção da pasta com outros setores como cultura, esportes, e até cidades; por outro, diante dos déficits fiscais, há a diminuição de orçamentos dedicados ao setor. E percebemos, ainda, casos de indicação partidária com perfis totalmente inadequados para o turismo.

Nesse cenário, como fica a atuação do setor privado e das entidades de turismo? Todos em xeque. Com a dependência histórica das verbas, e das atuações descontínuas dos governos, os empresários ainda não encontraram um caminho de atuação independente e forte. Não há ações conjuntas numa indústria já fragmentada por natureza; há, muitas vezes, entidades com pouca representatividade e que não inovam na forma de fazer o associativo.

Queremos ser uma indústria forte? Queremos fazer lobby? Fica a minha reflexão, na torcida para que empresários do turismo brasileiro, dos diversos segmentos, possam liderar mais os processos ligados à promoção e comercialização de produtos e destinos turísticos.