O dólar e os movimentos dos turistas

Passando rápido para comentar a influência da alta do dólar, que passou dos R$ 4,00.

Como comentei há pouco aqui, a passagem do dólar para esse novo patamar tem influenciado de forma significativa as viagens dos brasileiros ao exterior. Em agosto desse ano, os gastos destes no exterior caíram quase 21%.

Do outro lado, os gastos dos estrangeiros no Brasil parecem não ter reagido na mesma proporção; cresceu 6% em agosto de 2018 em relação ao mesmo mês do ano passado.

A tendência, pelo menos até a posse e as primeiras medidas do novo Presidente da República, o dólar deve estar no patamar dos 4 reais. Segundo estimativas da EXAME o cenário externo e o nacional das eleições deve ter reações do mercado nos próximos dias.

Também comentado pela ABEAR, além da influência do dólar no preço do petróleo, os impostos também impactam fortemente os preços das passagens. Seguimos acompanhando.

Brasileiros gastam 32% a mais em compras no exterior

A alta de despesas dos brasileiros em terras estrangeiras permanece em alta a cada mês, foi o que confirmou o relatório do Banco Central a respeito do último mês outubro, divulgado hoje (quinta-feira 23).

Até o mês passado, o brasileiro já gastou mais de US$ 15 bilhões em terras estrangeiras, o que corresponde a 32% a mais do que os números do mesmo período em 2016. Seguindo a mesma linha dos últimos meses, a despesa cambial de outubro foi teve alta 15% em relação a outubro do ano passado.

Receita cambial

Já os turistas internacionais injetaram no País US$ 463 milhões em outubro deste ano, 6% a mais do que o mesmo mês em 2016. Porém, no acumulado do ano, a receita fica em queda, sendo de US$ 4,82 bilhões, 5% a menos do que o mesmo período do ano passado.

Dólar estável

O aumento de gastos dos brasileiros em viagens internacionais tem sido previsto mediante a estabilidade do dólar, que segue girando em torno de R$ 3,15 e não deverá sofrer muitas alterações nos próximos meses.

Brasileiros gastam 32% a mais em Setembro

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central nesta quinta-feira (26), os brasileiros gastaram a quantia de US$ 1,7 bilhão em viagens ao exterior no último mês de setembro, o que representa uma aumento de 32% em relação a setembro do ano passado. A despesa cambial do mês que passou foi a maior para o mesmo período desde 2014.

A taxa de câmbio tem sido o fator determinante para o aumento dos gastos dos brasileiros em terras internacionais. O aumento dos gastos brasileiros tem sido observado nos últimos meses e se justifica também pelo período favorável de viagens (julho e agosto), embora a cotação do dólar ,que tem se mantido relativamente estável (no fim de setembro estava na casa dos R$ 3,16), seja decisiva nesse quesito.

No acumulado do ano, as despesas estão em US$ 14,145 bilhões, 15% a mais do que nos primeiros 9 meses de 2016.

Receita

Já os estrangeiros injetaram US$ 407 milhões, em setembro, no Brasil, registrando queda, visto que o patamar registrado no mesmo mês de 2016 foi de US$ 443 milhões. Já no acumulado dos nove primeiros meses deste ano, os gastos de estrangeiros no Brasil totalizaram US$ 4,36 bilhões – também com recuo frente ao mesmo período do ano passado, quandos somaram US$ 4,66 bilhões.

Colocando a conta na balança, com os gastos dos turistas brasileiros no exterior maiores do que a receita deixada por aqui pelos turistas estrangeiros, a conta de viagens internacionais fica negativa em US$ 1,309 bilhão, no mês de setembro deste ano e em US$ 9,870 bilhões no acumulado do ano;

O Banco Central informou que a taxa de câmbio não deverá sofrer grandes alterações nos próximos meses. Vamos acompanhar.

Brasileiros gastam 35% a mais em agosto

O Banco Central divulgou essa semana os números da receita e despesa cambiais no País durante o mês de agosto deste ano. De acordo com o balanço, os gastos dos brasileiros no exterior chegou ao valor de US$ 1,75 bilhão, correspondendo a um percentual de 35% superior a agosto de 2016 (quase US$ 500 milhões). No entanto, a cota não superou, mas se aproximou do mês de julho deste ano (um mais alto desde janeiro de 2016), quando os brasileiros chegaram a gastar US$ 1, 87 bilhão em viagens internacionais.

Já os estrangeiros deixaram aqui no país no mês passado US$ US$ 455 milhões, ou seja, quase 25% a menos quando comparado ao mês de agosto de 2016. No acumulado do ano, de janeiro a agosto de 2017, a receita cambial foi de US$ 3,95 bilhões, correspondendo a um percentual de 6,39% inferior ao mesmo período de 2016.

A redução do montante deixado aqui no Brasil pelos estrangeiros já era prevista, já que, o mês de agosto do ano passado foi a época em que recebemos os Jogos Olímpicos e tivemos, devido a isso, um aumento considerável na receita cambial do País (não só no mês referente, mas em todo ano como se pode observar na comparação entre o acumulado de 2016 e 2017).

Provavelmente, teremos uma avaliação mais “justa” na receita cambial do mês de setembro, onde poderemos fazer uma análise mais real dos valores deixados pelos visitantes estrangeiros aqui. Já o aumento dos gastos brasileiros se justifica não só pelo período favorável de viagens (julho e agosto), mas também pela cotação do dólar, que tem se mantido relativamente estável, caminhando na casa dos R$ 3,15 a R$ 3,20.

 

 

O gasto do brasileiro nas férias

Os brasileiros gastaram 1.878,90 bilhão de dólares em viagens e turismo no exterior em Julho, um dos meses mais fortes de férias por aqui, informa o Banco Central do Brasil. Com o montante, o mês de julho atingiu um novo máximo desde Janeiro de 2015.

Relativamente ao mesmo mês em 2016, os gastos aumentaram 38%, ou seja,  mais de 500 milhões de dólares, elevando assim média deste ano. Os números de julho também fazem a despesa cambial de 2017 ultrapassar os dez bilhões de dólares, atingindo os U$$ 10.684,24 bi.

Um dos grandes influenciadores do aumento da despesa cambial tem sido a desvalorização do dólar, que chegou a valer R$ 3,11 no mês passado, tornando os gastos exterior mais atrativos e estimulando as viagens para fora do país.

Intenção de viagem

Segundo a pesquisa do MTur de Sondagem do Consumidor e Intenção de Viagem, no mês de junho deste ano, quase 20% dos entrevistados que afirmaram planejar viajar nos próximos 6 meses pretendiam realizar uma viagem internacional. Em relação à junho do ano passado, o número de turistas brasileiros que pretendiam viajar para o exterior no horizonte de 6 meses correspondia a 16% do total.

Receita cambial

Já os gastos dos estrangeiros no Brasil tiveram queda em julho deste ano, em relação ao mesmo mês de 2016. Como se mostrou previsível, a receita cambial obteve o percentual negativo de 5,54%, correspondendo ao valor de U$$ 440 milhões.

A queda não foi surpresa, visto que os dados do mês de julho no ano de 2016 foram fortemente impulsionados pela realização dos Jogos Olímpicos no País. Seguimos acompanhando.

Dólar em queda, gastos em alta

Como vimos nos dados do Banco Central de receita e despesas cambiais,  o primeiro semestre de 2017 apresentou um aumento de 34,8% nos gastos dos brasileiros no exterior em relação ao mesmo período do ano passado. Para ser mais exata, no acumulado do ano, a despesa cambial foi de US$ 8,81 bilhões (enquanto no seis primeiros meses do ano passado o gastos no exterior foram de  US$ 6,53 bilhões).

A retomada dos gastos com viagens internacionais ocorre após uma queda de 16% em 2016. Qual seria o principal fator? Seguramente, a queda do dólar nos últimos 12 meses é um dos principais motivadores desse aumento e torna as viagens ao exterior mais atrativas para os brasileiros, estimulando os gastos fora do país.

Só no mês de junho, mês em que a moeda norte-americana estava cotada em R$ 3,24, o aumento na despesa cambial foi de US$ 1,51 bilhão, o que corresponde a um percentual de 10,09% superior a junho de 2016 (quando o dólar girava em torno de R$ 3,58).

É provável que os números deste mês de julho também apresentem um aumento significativo de gastos dos brasileiros em terras internacionais, com o dólar caminhando em R$ 3,15 e ainda operando em queda.

Receita

Já o volume deixado por aqui pelos estrangeiros no primeiro semestre deste ano registrou queda. De janeiro a junho de 2017, a receita cambial foi de US$ 3,06 bilhões, o que corresponde a um percentual de 3% inferior ao mesmo período 2016. Para o mês de junho, a receita cambial referente aos gastos dos turistas estrangeiros no Brasil foi de US$ 377 milhões, 6,23% inferior a junho de 2016.

Próximos meses

Para o mês de julho (e também no mês seguinte) é provável que a receita venha também acompanhada de queda, visto que os dados do ano de 2016 foram fortemente impulsionados pela realização dos Jogos Olímpicos no país. Seguimos acompanhando.

Gastos no exterior sobem 34% em maio

De acordo com dados do Banco Central, os brasileiros gastaram em viagens no exterior US$ 1,50 bilhão no mês de maio, 34,5% a mais do que no mesmo período em 2016. Esse é também o maior valor para o mês de maio desde o ano de 2014. Para o acumulado do ano, os gastos de brasileiros lá fora somaram US$ 7,30 bilhões, o que corresponde a um percentual de 41% superior ao mesmo período em 2016 (quando a soma da despesa cambial foi de US$ 5,16 bi).

A tendência para os próximos seis meses é de que esses gastos continuem em alta. Segundo mais recente pesquisa de Sondagem do Consumidor e Intenção de Viagem do MTur, realizada em maio deste ano, entre os brasileiros que desejam viajar nos próximos 6 meses, 23% desejam visitar destinos internacionais, o que equivale a quatro pontos percentuais a mais do que o observado em pesquisa de maio de 2016.   

Já os turistas estrangeiros seguem na contramão com queda de 3,4% no mês de maio, menor que a receita cambial do mesmo período no ano passado. A queda também aparece para o acumulado do ano, de janeiro a maio de 2017, a receita cambial foi de US$ 2,68 bilhões, 2,6% menor do que o mesmo período em 2016 (quando a receita foi de US$ 2,75 bilhões).

Dólar

O aumento dos gastos dos turistas brasileiros no exterior em maio se deve ao valor do dólar durante este período, que estava em torno de R$ 3,25. A variação cambial também traz efeitos no comparativo do ano, já que no mesmo mês do ano passado, por sua vez, o dólar oscilava ao redor de R$ 3,70. 

Viagens domésticas

Também no mês de maio, a demanda por voos domésticos cresceu pelo terceiro mês consecutivo, ao registrar aumento de 2,55% em relação ao mesmo período em 2016, dados da ABEAR. Do mesmo modo, a oferta de assentos nos aviões registrou crescimento, ficando 3,24% superior quando comparada a maio do ano passado. Caminhando juntamente com a demanda, está a intenção dos viajantes: dos 21,5% que planejam viajar nos próximos 6 meses, 58% pretende ir de avião, de acordo com o MTur. No total do mês de maio, foram transportados 7,1 milhões de passageiros, aumento de 4,12% em relação a maio do  ano passado.

Brasileiros gastam 50% a mais no exterior, até aqui

Paulatinamente, a economia do país dá sinais de recuperação (tivemos aumento de 0,1% no PIB, no primeiro trimestre) e o Turismo tem sido uma importante ferramenta de observação. De acordo com os dados de receita e despesa cambial divulgados pelo Banco Central, os brasileiros gastaram US$ 4,47 bilhões no exterior nesse primeiro trimestre de 2017, 50,37% a mais em relação ao mesmo período no ano passado.

Em relação somente ao mês de março, os valores também tiveram aumento de percentual. Para o terceiro mês do ano, a despesa cambial turística foi 18,5% superior a março de 2016. Entretanto, o percentual foi o menor do ano, já que nos meses de janeiro e fevereiro foi observada alta de 87% e 61%, respectivamente.

Enquanto a previsão da FGV é de 0,3% de crescimento do PIB geral, a projeção da WTTC de crescimento do PIB do Turismo é de 0,5% em 2017.

A temporada de verão, que foi até o mês de março, é um importante período de análise das receita e despesa cambiais. A nossa economia segue bastante sensível ao aumento ou redução dos gastos brasileiros em viagens internacionais e a análise desse desempenho é fundamental, sobretudo, a da variação cambial, que foi decrescente nesse primeiro trimestre.

Receita cambial

Já os turistas internacionais gastaram aqui US$ 650 milhões no mês de março, o que corresponde a um percentual de 8,88% superior a março do ano passado, quando a receita cambial foi de US$ 597 milhões. No acumulado do ano, de janeiro a março de 2017, o valor dos gastos dos estrangeiros no Brasil foi de US$ 1,85 bilhão, mesmo valor observado no primeiro trimestre de 2016, segundo o Banco Central.

Ao colocarmos na balança os números do BC, vemos que há ainda um caminho a percorrer até chegar a um equilíbrio de fato. Seguimos observando de perto o setor.

Despesa cambial em ascensão

Durante os 7 primeiros meses de 2016 os números da despesa cambial foram negativos, porém, a partir de outubro, os gastos dos brasileiros em viagens ao exterior permanece em progressão expressiva.

De acordo com dados do Banco Central, neste mês de fevereiro, não foi diferente. A despesa cambial turística de fevereiro/2017, foi de US$ 1,36 bilhão, ou seja, 61,63% superior à de fevereiro de 2016 (US$ 841 milhões). No acumulado do ano, os gastos dos brasileiros no exterior foram de US$ 2,94 bilhões correspondendo a um percentual de 74,85% superior ao mesmo período de 2016, quando a despesa foi de US$ 1,68 bilhão.

Já a receita cambial retrocedeu em relação a fevereiro de 2016.Os turistas internacionais deixaram aqui, nesse segundo mês, US$ 535 milhões, o que equivale a 10,62% a menos do que a receita de fevereiro do ano passado.

Mesmo se juntarmos as receitas de janeiro e fevereiro deste ano, temos US$ 1,20 bilhão, ainda assim, é 4,23% menor do que a receita do mesmo período em 2016, equivalente a US$ 1,25 bilhão.

Já a despesa cambial turística de fevereiro/2017, cuja soma foi de US$ 1,36 bilhão, foi 61,63% superior à de fevereiro de 2016, que foi de US$ 841 milhões. No acumulado do ano, os gastos dos brasileiros no exterior foram de US$ 2,94 bilhões correspondendo a um percentual de 74,85% superior ao mesmo período de 2016, quando a despesa foi de US$ 1,68 bilhão.

De outubro até aqui, o dólar permanece em estabilidade moderada, na casa dos R$ 3,30, o que explica o aumento dos gastos dos brasileiros no exterior.

A temporada de verão, que vai até o mês de março, é um importante período de análise das receita e despesa cambiais. Quando colocamos na balança os números do BC, vemos que há ainda um caminho a percorrer para chegar a um nível mais equilibrado. Além do que, os valores da receita e despesa representam um auxílio expressivo para a economia do País.