Sonho antigo

Em primeiro lugar, nossas sinceras desculpas pela longa demora. Estamos em um retiro de meditação e, além da rotina intensa de atividades, a internet é escassa e, quando tem, é lenta – esperemos que dê pra publicar os posts todos que queremos.

Vamos começar contando pra vocês sobre o nosso ultimo dia em Barcelona antes de vir pra cá. A Tati disse que contaria, mas como ela está se formando professora de meditação esse mês e a programação dos formandos é ainda mais intensa, conto eu.

Sempre gostei de comer. Quero dizer, sempre. Minha mãe conta que a salvação era ter vizinhos também com um bebê na época em que eu nasci: eu tomava as minha mamadeiras, continuava chorando e lá ia ela pedir na porta da frente pra que eu sanasse a minha fome.

Por isso adoro menus degustação, a série Chef’s Table, temperos exóticos, visitar supermercados quando viajo para outro estado, país, planeta. E pelo mesmo motivo, sempre quis comer num restaurante 3 estrelas Michelin: para entender qual o limite de prazer, harmonia, complexidade, riqueza, uma garfada pode ter.

Mas uma aventura dessas é difícil de realizar porque são necessários vários elementos juntos, simultaneamente: antecedência pra fazer uma reserva (muita, eu fiz 5 meses antes, mas alguns restaurantes podem terem ano de fila), um certo investimento (não é só a comida que entra na avaliação Michelin, mas a louça, a roupa dos garçons, as taças, e tudo isso se reflete na conta) e a melhor companhia do mundo, que também aprecie as coisas boas da vida (o mais difícil!).

Eu tive a sorte de um alinhamento cósmico e bum! Levei a Tati de supresa no Lasarte.

As fotos falam por si e para os mais curiosos também recomendo um pulo no website deles. Eu fiquei degustando a experiência desde o minuto em que fiz a reserva porque eles contam deliciosamente como cada detalhe é pensado…

     

Como disse uma amiga nossa, “achei que era uma joalheria.” E é: uma série de jóias comestíveis, cada qual com seu brilho, sua exuberância, seu traço único e inesquecível.

O grand finale foi que – como no ato da reserva eu mencionei que estávamos em lua de mel, porque estávamos de fato, estamos, eternamente, todos os dias, mas em especial durante nossas viagens – nos trouxeram um espumante rosé de cortesia da casa. Minha nossa, poderíamos morar naquela taça.

www.restaurantlasarte.com

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Tati Isler

Formada em História e jornalismo, Tati Isler trabalhou 15 anos como jornalista, 7 deles cobrindo cinema em Hollywood, antes de fundar a TI Comunicações, empresa de marketing e comunicação que representa o Turismo da África do Sul no Brasil e América do Sul. Há sete anos, quando teve um diagnóstico de câncer de mama, começou a incluir a meditação diariamente na sua vida. Passou muito bem pelo tratamento, e nunca mais parou de meditar, aprofundando-se nesta viagem interior a cada dia. Virou monja Ishaya, professora de meditação, levou a prática para sua equipe e em plena quarentena lançou uma empresa especializada em viagens pra dentro, a Ti Transforma, que tem como missão levar consciência para o universo corporativo, por meio da meditação.

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