No Brasil a prática ainda é pouco usual, mas visitar estádios de futebol fora dos dias de jogos, apenas para ‘contemplá-los’ e tentar sentir um pouco da história deles, é algo bem comum em outros países. A minha primeira vez foi há três anos, no México: fui conhecer o tradicional estádio Azteca, na Cidade do México, um gigante que recebeu mais de 100 mil pessoas na final da Copa de 70, quando o Brasil do Pelé ganhou da Itália por 4×1.
Tem um video daquela época que mostra essa visita, veja aqui.

Na semana passada, uma segunda experiência: fui conhecer a nova Fonte Nova, em Salvador, que foi demolida e reconstruída para a Copa de 2014. Embora seja possível que muita gente aqui no Sul e Sudeste sequer tenha ouvido falar dela, a Fonte Nova é um estádio bem tradicional no Brasil. Até então, curiosamente, já que sou corintiano, a primeira imagem que me vinha à cabeça quando pensava nesse estádio era o gol do Edílson (Capetinha), jogando pelo Palmeiras, na final do Campeonato Brasileiro de 93. Naquele jogo, contra o Vitória, que na semi-final tinha eliminado o Corinthians com um golaço de falta de uma lenda chamada Roberto Cavalo, tinham 77 mil pessoas na arquibancada. Hoje, após a reforma, a capacidade foi reduzida pra cerca de 55 mil.
A capacidade mudou, mas o formato em ‘ferradura’ do estádio permanece: a assessora de imprensa me explicou que eles não quiseram alterar o formato original, que proporciona uma ventilação natural ao campo e dá vista ao Dique do Tororó, um dos pontos turísticos de Salvador.
A partir de agora, com estádios novos ou reformados pelo Brasil todo, a prática de se visitar campos de futebol com certeza vai se tornar bem mais comum. Eu, se for a Recife, vou querer conhecer o estádio de lá. O Maracanã nem se fale. O Itaquerão então, o maior e mais moderno estádio da história mundial do mundo contemporâneo global….. Tá bom, tá bom!
Fotos:





ALEX SOUZA
Viagem a convite da Nascimento Turismo