Gestão de Pessoas (1)

Eu costumo dizer que “uma empresa é formada por um grupo de pessoas mais uma série de outras coisas”. Independentemente do segmento econômico, as pessoas são o único ativo comum a todas as empresas e é o que mais impacta o seu desenvolvimento, podendo levá-la ao sucesso ou não.

Nas empresas que dirijo, procuramos tratá-las como um bem precioso, pois é ali que encontramos o conhecimento, a prática, a habilidade, a experiência e o talento, pelos quais nossas empresas são conhecidas no mercado.

Este conceito ficou bem evidente nos dois últimos sábados, 17 e 24 de abril, quando promovemos nossos workshops trimestrais, evento em que os colaboradores são convidados a compartilhar as decisões mais estratégicas da empresa, debater os resultados recentes e acompanhar o cumprimento do plano de metas, entre outras atividades.

Sempre há um tema principal que serve de inspiração para cada workshop, além de palestras com consultores externos e gestores da própria empresa. O workshop da Solid foi inspirado pelo nosso Sistema de Gestão da Qualidade, ora em fase final de certificação. Já o do Reserve teve justamente a Gestão de Pessoas como tema principal.

A importância da participação das pessoas se reflete na denominação dos departamentos de recursos humanos, chamados, carinhosamente, Gente Solid e Equipe Reserve, com missões e logotipos escolhidos pelos colaboradores.

Embora sejam empresas bem diferentes em seu conceito e em seu objeto (uma agência de viagens e uma empresa de tecnologia), elas são exatamente “um grupo de pessoas mais uma série de outras coisas” e, por isso, aplicamos a mesma política de gestão de pessoas às duas empresas, respeitando suas especificidades.

Gerir viagens corporativas ou desenvolver e operar tecnologia tem, nas pessoas, o maior diferencial de qualidade que podemos apresentar. As “outras coisas”, com o tempo, acabam se tornando commodity.

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

10 thoughts on “Gestão de Pessoas (1)

  1. Prezado Luis Fernando
    Concordo inteiramente com sua opinião a respeito, alías é um conceito que eu diria no nosso segmento, não é muito valorizado pelos empresários, que ainda pecam em não saber fidelizar seus funcionários, haja visto a grande rotatividade que se verifica no trade. Por outro lado há poucos “investimentos” dedicados a capacitar ainda mais os colaboradores transformando-os em verdadeiros “guerreiros” da empresa, participativos e atuantes. A demanda de bons profissionais é muito precaria no trade, e eu vivo levantando a bandeira que cabe a maioria dos empresários a responsabilidade de formar bons elementos que venham a contribuir com anseios de carreira e não apenas como “emprego paliativo”
    Forte abraço

  2. Luis, boa tarde!!
    “De verdade” como diz um grande amigo (Tadeu Cunha), tivemos a oportunidade de participar neste último final de semana do workshop e o Reserve não é somente um time, mas sim uma grande SELEÇÃO de talentos e profissionais comprometidos com a empresa, onde deixo registrado meus parabens a você e também a Solange por toda liderança.
    Grande abraço.
    Bruno Ciancio

  3. Luís Vabo,

    A Economia Industrial do século XX foi substituída pela Economia da Informação do século XXI, cujo principal ativo das organizações passou a ser o CONHECIMENTO.

    E a mola propulsora do conhecimento são as PESSOAS. Logo, o investimento em pessoas deveria ser a tônica dos esforços das empresas para que possam manter-se competitivas neste novo cenário.

    Abraços
    Vabo Jr

  4. Boa tarde!
    Sua colocação quanto ao valor humano nas organizações são bem apropriadas. Eu costumo ir além: As empresas, todas, sem excessão, são iguais: uma personalidade juridica, um número de CNPJ e um registo na Junta Comercial. Só isso. Frio e estático. As pessoas que a compõem, sim, fazem a diferença. Fazem a cultura, a história, o sucesso, a credibilidade, o fracasso. Tudo comandado por pessoas. Hoje, ao sairmos na rua, veremos muitas placas bonitas, coloridas, indicando a presenta de empresas grandes, de sucesso, reconhecida, tradicionais, que dão orgulho aos colaboradores, clientes, fornecedores e à comunidade em geral. Empresas que comemoram as décadas de exitência e sucesso. Mas nenhuma delas estaria onde estão sem as pessoas. Sem o afinco, a dedicação, sem o constante aperfeiçoamento, sem a decisão humana de investir no resgate dos compromissos assumidos, sem o compromisso com a qualidade, sem o compromisso social, nada existiria. E quem são essas pessoas? Todas. Capitaneadas pela cúpula de gestão, os caminhos são traçados e seguidos. Então elas se tornam sucesso a ser seguidos. Ou vergonha e ser esquecida. Depende da atitude das pessoas que delam fazem parte.

    Um abraço,
    Orcivaldo Faria
    Goiânia

  5. Boa Noite !!

    Gostaria de parabénizar a equipe e, brilhante empresa em tratar e apoiar seus funcionarios conforme segue as ideias de seus lideres, conheço bem a historia da empresa por te aprendido muito com eles em minha época de agente corporativo em Sp.

    Acredito que hoje como lider de minha empresa adotaria sem duvidas conceitos muitos semelhantes ao do Luis e, Solange, felicitations.

    Abraços do interior Paulista .
    Frederico Hahn
    Diretor – Refúgios de Charme .
    http://www.refugiosdecharme.com

  6. VJ,
    Mas o investimento em pessoas tem crescido substancialmente em todas as empresas, na justa medida da conscientização da sociedade em geral e do empresariado em particular.
    Vejo evolução nisso.
    {}’s
    Luís Vabo

  7. Orcivaldo,
    A valorização das pessoas tem passado por etapas interessantes, todas parte de um processo evolutivo.
    Até o século passado, anos 80 e 90, “valorizar” o pessoal era parte de uma estratégia empresarial, que buscava tão somente o desempenho funcional, visando os resultados da empresa.
    Atualmente, esta abordagem não só é questionada, como considerada limitada até mesmo em termos do resultado que buscava.
    O empresário antenado busca a felicidade das pessoas, de forma genuina, pois sabe que este é o objetivo final na vida.
    Pessoas felizes não só produzem mais, como o fazem de forma criativa, motivada e inovadora, alavancando os resultados da empresa.
    A empresa, também de forma inteligente, retorna parte deste resultado para as pessoas, seja com invetimentos em capacitação, ambiente funcional, benefício ou remuneração, gerando um círculo virtuoso.
    Não é utopia. Isso existe e quem o pratica está muito bem, obrigado !
    []’s
    Luís Vabo

  8. Luís
    Tem uma expressão em inglês que é ótima “it is what it is” – ou no popular “é o que é ” – serve para definir minhas crenças nesta questão de pessoas x empresa x felicidade / produtividade. Visitando tua empresa, conhecendo teus colaboradores, e mais ainda, acompanhando a tragetória da “Vabo & Solange Inc”, tenho certeza de que vocês só são o que são porque são gente do bem, que faz aquilo que acredita e não fica recitando teorias só prá agradar e fazer bonito. E ainda são os queridos amigos que me aturam ! Parabéns por colocarem na prática o que existe de melhor em gestão de pessoas.

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