As grandes corporações vivem um verdadeiro conflito quando se encontram na situação de decidir a contratação de um sistema de gestão de viagens corporativas (ou self booking tool) para controlar sua política de viagens, agilizar processos e reduzir custos.
Ou escolhem um sistema local, desenvolvido para o mercado do país em que ele será utilizado, que atende as funcionalidades requeridas pela organização ou selecionam um sistema global, que pode não entregar soluções customizadas e específicas daquele mercado, por seguir padronização mundial, a despeito de atuar em países com mercados tão diferentes como EUA e China, Israel e Turquia, Paquistão e Brasil.
Similar problema ocorre na contratação da agência de gestão de viagens, pois apesar da grande experiência e alto nível de cumprimento de SLAs das travel management companies, frequentemente as agências locais são as contratadas, por entregarem um serviço mais ágil e personalizado, com o mesmo SLA e expertise da TMC.
Com um sistema desenvolvido e operado no Brasil, nossa experiência em desbravar o mercado externo tem nos mostrado o valor do velho conceito, praticado por multinacionais inovadoras, que visam o resultado de suas ações acima de tudo: pensar globalmente e agir localmente.
Assim fez a Cargill Agrícola S.A., quando em 1995 ousou contratar no Brasil um “novo entrante” num mercado de gigantes e hoje, 5 anos depois, inovou outra vez ao recontratar este mesmo sistema, agora como líder de mercado, para a primeira implantação fora do país.
Neste caso, uma vez mais fugindo à regra, a Cargill pensou globalmente e agiu regionalmente.
E acertou outra vez.
Neste caso, a solução adotada pela Cargill foi a chamada “GLOCAL”, termo utilizado em Estratégia de Marketing que define uma solução que atende bem aos requisitos e desafios globais associados às especificidades e demandas locais.
Ou seja, o trade off padronização X adaptação. O fornecedor deve, portanto, ser capaz de atender os dois parâmetros.
Parabéns pela conquista!!!
Bjs
VJ
Prezado Luis Fernando
A maioria dos seus comentarios são bastante pertinentes, mas permita-me ressaltar que na maioria das vezes voce “rebusca” muito sua explanação e utiliza muitas siglas, nem sempre de dominio geral, e as vezes dificulta um pouco naquilo que realmente voce quer transmitir.
Mas, voltando ao assunto “global”..ainda há muita resistencia por parte dos empresários se adequarem a ferramentas novas e que envolvem custos, nem todas as empresas pensam qual a melhor forma de otimizar serviços cujos resultados sejam menos honerosos.
Forte abraço
Rocco,
Agradeço seu comentário e aceito sua crítica totalmente procedente. Realmente acabo utilizando muitas siglas e, embora eu procure descrever as siglas no texto, às vezes esqueço.
Neste texto acima, as siglas significam:
– SBT = Self Booking Tool = sistema de auto-reserva, mais conhecido no Brasil como sistema de gestão de viagens corporativas.
– SLA = Service Level Agreement = acordo de nível de serviço = acordo que define os níveis mínimos de qualidade do serviço prestado por um fornecedor, a partir de indicadores e métricas.
– TMC = Travel Management Company = agência de gestão de viagens corporativas.
Você acabou gerando uma nova ideia para o próximo post.
Vamos apresentar um Glossário de termos, alguns técnicos e outros comerciais, relativos ao mercado de turismo e de viagens corporativas. Acho que pode ser uma informação importante.
[]’s
Luís Vabo
Estimado Luis Fernando
Obrigado por esclarecer com muita propriedade ao meu comentario, alías se todos desses “esclarecimentos” em todas as duvidas que brotam em nossas cabeças tudo seria mais compreensivel.
A ideia do glossario é genial….pelo menos para mim (mas acredito que para muitos também)
forte abraço