Encontramos muitas novidades aqui em Sydney, algumas surpreendentes, outras nem tanto e, para facilitar o relato e a leitura, anotei os fatos conforme vivenciamos:
O PASSEIO
Conhecemos a cidade andando a pé, de barco, de ônibus, de táxi, de monorail, de trem, de van e de triciclo (parecido com os de San Diego, mas mais modernos, com carenagens que lembram uma moto futurista). Em Bondi Beach, bela praia a 30 minutos do Harbour, indo pelo Sightseeing Tour, conhecemos o Ice Berg Club Restaurant, que devido ao seu estatuto, somente aceita sócios do clube em seu restaurante. Usando o famoso “jeitinho australiano”, bastou obtermos um título de “sócio temporário”, para desfrutarmos de uma belíssima vista da praia enquanto almoçamos.
O AUSTRALIANO
Percebemos o espírito australiano, uma interessante mistura da civilidade de Londres com a descontração da California (daqui vem a alegada similaridade com o espírito brasileiro), entre outras influências que marcam e orgulham os cidadãos de Sydney.
O CANGURU
Andamos por 6 horas em estradas, onde encontramos dezenas de placas alertando sobre cangurus, um dos mais reconhecidos símbolos da Austrália, mas só os encontramos de verdade no Wildlife World.
O TOUR
Contratamos o Jason Wine Tour, e assim, conhecemos o Jason, mistura de empresário-guia-motorista-enólogo, simpatíssimo, cheio de casos para contar, que nos levou à belas vinícolas no Hunter Valley, as quais, diferentemente da Borgonha, Bordeaux, ou mesmo da Toscana ou Nappa Valley, oferecem, cada uma, generosas 8 a 12 degustações diferentes por pessoa…
O VINHO
Sim, degustamos o syrah australiano, mas a semillon blanc é a uva da vez para os produtores. Mais frutada, levemente adocicada e com tons cítricos, gera um vinho refrescante, mas longe da complexidade e sabor de um chardonnay. Ao todo, degustamos 41 vinhos diferentes, ao longo de 6 horas de visitas, entre semillon blanc, chardonnay e sauvignon blanc entre os brancos, alguns poucos rosés (passei todos) e muitos tintos, shiraz, cabernet sauvignon, merlot, tempranillo, pinot noir, sangiovese… Destaque para o nebbiolo, casta pouco desenvolvida na Australia, mas muito bem cuidada na Broken Wood, gerando um vinho especialmente marcante. Durante o tour, no intervalo para almoço, para variar um pouco, descemos uma garrafa de Shiraz Reserve 2002, talvez o melhor vinho que provamos neste tour.
O JANTAR
Não experimentamos a comida aborígene, mas curtimos um visual impagável no Quay, restaurante premiado, localizado na ponta do Sydney Harbour. Apesar dos pratos não terem feito justiça à fama do lugar, ao serviço impecável e à linda vista da Harbour Bridge e do Opera House, o vinho (também shiraz, fazer o quê?) de guarda, estruturado e profundo, abriu-se, após correta decantação e nos trouxe incríveis notas de couro, como nunca havia experimentado antes. Fantástico, seguramente o melhor vinho de toda a viagem.
A CIDADE
Sydney é linda, organizada e segura. Essas foram nossas principais percepções sobre a cidade, do ponto de vista da administração municipal. Ruas limpas, motoristas educados (em 5 dias não ouvimos uma buzina sequer…), sinalização perfeita, serviços de transporte pontualíssimos, policiamento não ostensivo (quase invisível), nenhum morador de rua, pedinte ou criança sozinha.
A FELICIDADE
O australiano parece um sujeito feliz. Mesmo no dia-a-dia, a caminho do trabalho, com terno e gravata (ou tailleur com escarpin), as pessoas tem um rosto e um comportamento tranquilo, descontraído e seguro. No final do expediente, os “pubs” e todo tipo de bar não dão conta de tanta gente no “happy hour” diário, a partir das 17:00h…
A RIVALIDADE
Em todas as casa de cambio que entramos, a informação do atendente sobre o dollar australiano estar mais valorizado que o dollar americano era sempre acompanhada de um sorriso de satisfação e de orgulho mal disfarçado. O australiano, imagino que por questões culturais (talvez pelos EUA também terem sido colônia britânica), tem os Estados Unidos como referencial a ser superado. Penso que já conseguiram em inúmeros aspectos…
A BAÍA
Passeamos de barco mais de uma vez pela Baía de Sydney e, em todas, a pontualidade britânica prevaleceu. Os ferry-boats, catamarãs, iates, lanchas, taxi-boats etc, são bastante ágeis, apesar do tamanho de alguns. Navegando pela baía, conhecemos Manly, cidade praiana à 30 minutos de ferry partindo do Sydbey Harbor. Além da praia belíssima e cheia de gente como as praias brasileiras, Manly acolhe muitos brasileiros, seja pelo clima, pela praia ou pelo estilo de vida. Nossa visita à Manly foi ainda premiada com um autêntico rodízio de picanha, no Brazuca, em frente à praia.
A NATUREZA
O australiano optou pelo verde e tem a natureza quase como uma religião. Sem forçar a barra com demonstrações artificiais de interesse ecológico, ele respeita o meio ambiente como parte de sua cultura e não como estratégia de marketing. O Hyde Park de Sydney é bem menor, porém mais exuberante que o de Londres.
O HARBOUR
Caminhar é esporte e estilo de vida em Sydney. O Sydney Harbour é lindo, com lojas e restaurantes interessantes, além de paisagens estimulantes para qualquer lado que se olhe. Juntar as duas coisas, ou seja, andar à toa no Sydney Harbour, é um programaço, incluindo fotografar a Sydney Harbour Bridge, ponte suspensa com vão livre de 530 metros e beleza construtiva comparável a poucas em todo o mundo.
OS BICHOS
Fotografamos crocodilos gigantes, cangurus, coalas e outros bichos exóticos no Wildlife World que, ao lado do Sydney Aquarium, atrai famílias inteiras e grupos de turistas que querem ver o grande tubarão branco, ao vivo e a cores, e se possível, bem de perto…
O MONUMENTO
Como obra arquitetônica, o Sydney Opera House é deslumbrante, visto de longe, em qualquer ângulo, de dia ou bem iluminado à noite. Aproximar-se dele aos poucos, caminhando sem pressa, foi uma experiência tão simples quanto única… A casa de shows é, em si, um espetáculo que valeria um ingresso se fosse cobrado, mas não é.
O SHOW
Assistir ao show do George Benson, cantando com surpreendente vitalidade as 10 mais de Nat King Cole, no Sydney Opera House completamente lotado, com os 5 integrantes da banda do músico americano literalmente incrustados no meio da Orquestra Sinfônica de Sydney, ouvindo os acordes da guitarra de George se misturando de forma respeitosa com violinos, harpas e violoncelos, foi uma dessas experiências que levarei guardada comigo para sempre. Obrigado por este presente, Ednilda e Marco Heggendorn, queridos amigos que garimparam ingressos especiais para este show e compartilharam conosco essa viagem.
AS PESSOAS
Bem, embora prometido, não encontramos o Russel Crowe e nem o Hugh Jackmann, mas vi a Nicole Kidmann em diversos rostos australianos, onde a beleza das mulheres (apesar de diferente) rivaliza com a beleza da mulher brasileira…
UNFORGETTABLE
O título deste post é uma homenagem à única música que faltou no extraordinário repertório do show de George Benson. Embora tenha esquecido o inesquecível, George está perdoado…
Em tempo: fotos especiais de Taha’a, Bora-Bora e Sydney estarão no próximo “Post Fotográfico”, tão logo eu retorne ao Brasil.
Após a viagem dos sonhos, sejam bem-vindos de volta!!!
Bjs
Vabo Jr
Oi Luis.
Uma vez, sentado num cafe no cais do Darling Harbor cheguei a conclusao: Sydney eh a Utopia Realizada do Rio de Janeiro. Mas o que nos conforma como cariocas eh que os sydneysiders (como sao chamados os que moram la) nao tem o mesmo estilo nem a mesma beleza que nos.
Abracao e volta logo,
PS
Vabo Jr,
Já estamos de volta… à realidade… !
Paulo Salvador,
É isso mesmo. Também percebi que Sydney tem muito do Rio de Janeiro, mas tem mais ainda aquilo que o Rio gostaria de ser…
[]’s
Luís Vabo
Queridos Vabo,
também adorei Sidney, que céu azul é aquele???Beijocas e saudade de vocês!!!
Já estava com saudades !!!
Abraços …
Bruno Ciancio
Já estava com saudades !!!
Abraços …
Bruno Ciancio
Sugiro que façam uma “descompressão”, antes do retorno à realidade…
Abraços.
Rubens
Sugiro que façam uma “descompressão”, antes do retorno à realidade…
Abraços.
Rubens
Queridos,
Bem vindos a realidade após um tour pelo paraíso !!!…..!!
bjs
Queridos,
Bem vindos a realidade após um tour pelo paraíso !!!…..!!
bjs
Vivi,
Também estamos saudosos.
Temos muitos assuntos neste fim de ano em nossa ABGEV.
[]’s
Luís Vabo
Vivi,
Também estamos saudosos.
Temos muitos assuntos neste fim de ano em nossa ABGEV.
[]’s
Luís Vabo
Bruno, Rubens e Acácia,
Estamos de volta, descomprimidos e prontos para preparar 2011…
[]’s
Luís Vabo
Bruno, Rubens e Acácia,
Estamos de volta, descomprimidos e prontos para preparar 2011…
[]’s
Luís Vabo