As viagens que fazemos por força de compromissos de trabalho (VC ou viagens corporativas) diferenciam-se das viagens à lazer (VT ou viagens de turismo), em inúmeros aspectos, mas assemelham-se em outros tantos, igualmente relevantes.
Por serem contratadas (e pagas) por uma empresa, as VC apresentam diversas características que as diferenciam das VT, como a necessidade de muitas informações relacionadas ao processo de contratação da viagem, de forma a subsidiar o gestor da empresa pagante quanto ao cumprimento das normas da empresa para este processo de compra (PV ou política de viagens) e permitir o controle financeiro dos gastos com cada contratação ou compra de serviço (GD ou gestão de despesas).
Seguem alguns exemplos apenas, sem a menor pretensão de esgotar o assunto:
Dados para Gestão de Despesas
– Forma de pagamento
– Filial ou subsidiária pagante
– Centro de custo pagante
– Projeto a que se refere
– Atividade ou subatividade do projeto
– Preço contratado
Dados para Política de Viagens
– Motivo da viagem
– Antecedência da reserva
– Menor preço no momento da compra
– Preço dos fornecedores preferenciais
– Desvio da PV
– Autorização da compra
– Justificativa de desvio da PV
Esta miríade de informações será tão bem tratada, quanto mais corretos forem os dados informados, num processo de trasmissão que pode ser realizado de algumas formas: por telefone ou pessoalmente (menos utilizadas em VC), por email (ainda em uso) ou através de sistemas de gestão de VC (uso em expansão).
As vantagens dos sistemas são óbvias, na medida em que os dados são inseridos pelo próprio solicitante da viagem, eliminando o risco do mal entendido da informação verbal, da despadronização da informação por email e da sua redigitação no sistema do fornecedor do serviço, além do fato de que as informações inseridas pelo solicitante do serviço já comporão a base de dados necessária à geração de gráficos e relatórios gerenciais para as análises do gestor da empresa.
Justamente por isso, as pequenas e médias empresas começaram a aderir rapidamente aos SGVC (sistemas de gestão de viagens corporativas), acelerando um mercado até então demandado pelas grandes corporações e, por consequência, as pequenas agências de viagens corporativas, que atendem este mercado, estão despertando para essa não tão nova realidade.
No final das contas, o que as empresas pretendem com a gestão das viagens corporativas de seus funcionários é tão somente assegurar-se de que suas viagens estão sendo compradas com o mesmo esmero e preocupação com custos, segurança e qualidade, com que o comprador de viagem de turismo, por pagar do próprio bolso, prepara sua própria viagem de férias: comparando a relação custo x benefício x orçamento…
.
Embora sejam realidades um pouco diversas (VC e VT), as empresas que desejarem manter-se competitivas neste ambiente dinâmico da indústria de viagens e turismo, independente de qual caminho escolherem (VC, VT ou ambos), deverão investir invariavelmente em:
– Tecnologia como vetor de negócios
– CRM como estratégia de fidelização
– Treinamento como garantia de qualidade
Abs
Vabo Jr
Vabo Jr e Bruno,
Não há dúvida de que tecnologia, relacionamento e capacitação são mesmo a chave do sucesso comercial de qualquer novo empreendimento.
[]’s
Luís Vabo
Luis,
Gostaria de acrescentar que as pequenas e médias corporações vêm buscando oportunidades de negócios no mercado do turismo corporativo, mesmo as viagens não sendo seu “core business”, pois conseguem ser mais competitivos em seus segmentos.
Se avaliarmos os indicadores de mercado, em que as despesas de viagens variam entre o terceiro ou quarto maior custo nos balanços das empresas, associado à velocidade que a indústria do turismo tem demonstrado, percebemos o quanto um bom trabalho de gestão, com suporte da tecnologia, pode agregar em qualidade e redução de custos.
Diariamente, faço a seguinte reflexão sobre os Sistemas de Gestão de Viagens Corporativas:
1) Quanto pode oferecer em redução de custos
2) Quanto pode oferecer na gestão da informação
3) Quanto pode oferecer em segurança dos dados
4) Quanto pode oferecer em transparência e qualidade
Por isso, essa curva ascendente na aderência dos produtos, também entre as pequenas e médias.
Um forte abraço,
Bruno Ciancio
Prezado Vabo.
Muito boa a matéria e visão das diferenças no segmento corpoartivo e lazer. Considero que cada vez mais o cliente pessoa fisica ou juridica, necessita de serviços de “consultoria em viagens” e a Qualidade fica percebida nos meios de comunicação utilizados e nas INFORMAÇÕES que sempre serão de responsabilidade e competência das “Pessoas”.
SDS.
NORONHA.
Noronha e Helô,
Trata-se de assunto inesgotável mesmo e, por isso, apaixonante.
Pelo menos para nós, profissionais do segmento.
[]’s
Luís Vabo
Luís,
E não vamos nunca esgotar o assunto – é área interessante demais a de viagens corporativas.
Tem mesmo muita empresa que não percebeu como ganharia ao gerenciar seus gastos de viagens da mesma forma que gerencia suas outras despesas. Ou seja, com cuidado e atenção.
E não são só ganhos financeiros – tem o ganho de satisfação do viajante, seu funcionário, seu maior ativo. Estou falando de empresas pequenas e médias.
Tenho visto amigos que viajam em horários malucos, ficam em hotéis lá na cochinchina – porque a “empresa é que comprou”. Sem política, às vezes só porque é mais barato.
Temos falado muito sobre pessoas e a retenção dos talentos – passa por aí também.
“Aquele abraço” ! Bjs
Fernando,
Sem dúvida, a gestão de viagens aliada a tecnologia + qualidade de consultoria da AGV + transparência de informações + segurança de dados, está despertando nas médias e pequenas empresas a adesão a um sistema online que possa ajudá-las no controle de gastos, afinal tempo é dinheiro e a compra via portais das cias. aéreas pode sair caro, afinal passageiro que é passageiro, precisa sempre trocar seu voo. E o custo disto, como se controla off line ?
Viagens VC ou VT, quando não há planejamento, controle e política de viagens, quando a conta chega, sabe-se o tamanho do prejuízo.
Abs,
Caro Vabo,
No que tange às VCs, minha opinião é bem parecida com a da Maria Acácia, pois acredito firmemente que os gestores das pequenas e médias empresas estão chegando a conclusão de que, em detrimento do uso de um sistema gestor (normalmente cedido gratuitamente pelas agências) , a economia gerada com a isenção da taxa DU, RAV, etc., pouco ou nada tem significado dentro da relação custo X benefício.
Abs.
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