A frequente participação engajada em entidades de classe, com o tempo, transforma-se num vício, do bem, mas ainda assim um vício.
Tão ou mais desafiador do que criar e fazer crescer a rede de relacionamentos de sua empresa com seus clientes, parceiros e fornecedores, é fazê-lo entre empresas concorrentes no mesmo mercado, uma rede de relacionamentos entre iguais, apesar de competirem pelo mesmo cliente e, ainda assim, compartilhar reuniões, debates e troca de experiências, ideias e opiniões, de uma forma verdadeira, produtiva e prazerosa.
Foi com este espírito que os integrantes dos Comitês de Tecnologia e Inovação da ABGEV e da ABRACORP elegeram, nesta 4a. feira, os coordenadores do primeiro (que eu saiba) comitê conjunto de duas associações completamente independentes.
Não se trata de um grupo de trabalho que se reúne para realizar uma determinada tarefa, com início e fim pré-definidos, mas de um único comitê que conduzirá seus trabalhos sob um mesmo regimento, respeitando os estatutos das duas entidades, visando beneficiar a indústria de viagens corporativas como um todo.
Uma iniciativa de seus presidentes e conselheiros, liderados por Viviânne Martins de um lado e Francisco Leme de outro, o CTI-AA reúne, em sua maioria, empresas fornecedoras de tecnologia para a indústria de viagens (sistemas integradores, backoffices, GDS’s etc), agências de viagens corporativas, representantes de entidades do trade e cias. aéreas com sistemas próprios de distribuição.
Debater as soluções tecnológicas do interesse do mercado de viagens corporativas, analisar as estratégias de distribuição dos principais players do mercado, disseminar o conhecimento tecnológico entre os consumidores de serviços de viagens, interagir com outros comitês na busca do aprimoramento das práticas comerciais e operacionais, além de pesquisar as soluções tecnológicas mais adequadas aos associados de ABGEV e ABRACORP, são algumas de suas atividades.
A força e representatividade deste grupo de profissionais está no fato de fazerem parte de entidades maiores, que congregam empresas clientes e agências de viagens corporativas e que, por isso, trabalham visando a evolução da indústria, buscando soluções tecnológicas para problemas que afetam seus maiores usuários.
Mas penso que, com este escopo tão amplo, esta formatação tão atípica e integrantes tão experientes, variados e independentes, não vai demorar muito e aparecerá alguém, incomodado com isso, com a ideia de fundar uma “Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia para a Indústria de Viagens” ou algo que o valha…
Como as vaidades são um dos efeitos colaterais das atividades associativas, é só esperar para ver…
.
Vabo!
Parabéns pelo post. Creio que esse comitê (com integrantes tão “antagônicos”) é possível porque todos focamos um objetivo maior que é o desenvolvimento desta indústria em prol do cliente e da evolução dos negócios.
Me sinto honrado em participar desse trabalho e poder contribuir com ele.
Aoron,
Teremos muito trabalho pela frente.
[]’s
Luís Vabo
Caro Luigino
boa tarde
Me desculpe, mas atualmente estou ficando um tanto quanto cetico, com tantas “entidades associativas”, já se vão muitos anos de estrada, sempre na expectativa de resultados realmente marcantes, no dia a dia, e quando faço esse balanço chego a conclusões decepcionantes.
Se eu tiver que disponibilizar tempo em tantos encontros, confesso que a receita da Tivolitur não sofreria acrescimos significativos. Talvez os meus neuronios já estejam cansados de muita conversa e pouca ação.
Mas, olhando por um prisma de otimismo, essa nova geração que vem galopando a passos largos, me fazem pensar que eu esteja “ultrapassado” , mas sempre atento a novos desafios.
Não é nada dificil apostar, que num futuro proximo, como voce mencionou, outras entidades serão criadas…….é só aguardar
forte abraço
Amigo, Rocco,
Como o dia tem somente 24 horas e, ainda por cima, eu resido no Rio, procuro selecionar as atividades associativas de acordo com o que posso contribuir.
Gostaria muito de vê-lo participando mais ativamente em uma associação…
[]’s
Luís Vabo
Caro Luigino
Muitas vezes, fico ensaiando para marcar presença, não somente como “enfeite”, pois sempre dou meus “pitacos”, questionando, cobrando, sugerindo, criticando mas nem sempre sou bem interpretado causando as vezes algumas “saias justas”.
Com o passar dos anos, fui aprendendo que cada vez está ficando mais dificil entender o ser humano, então fiquei com a opção de ficar no meu canto, apenas como espectador.
Voces ainda tem muito gás para queimar, só desejo que não seja em vão……….
Forte abraço a voce e Solange e bom final de semana
Caro Luigino
Muitas vezes, fico ensaiando para marcar presença, não somente como “enfeite”, pois sempre dou meus “pitacos”, questionando, cobrando, sugerindo, criticando mas nem sempre sou bem interpretado causando as vezes algumas “saias justas”.
Com o passar dos anos, fui aprendendo que cada vez está ficando mais dificil entender o ser humano, então fiquei com a opção de ficar no meu canto, apenas como espectador.
Voces ainda tem muito gás para queimar, só desejo que não seja em vão……….
Forte abraço a voce e Solange e bom final de semana
Caro Vabo,
Muito bom seu post.
Ainda veremos nosso trade focados em estar plugado neste tema.
Abracos
Caro Vabo,
Muito bom seu post.
Ainda veremos nosso trade focados em estar plugado neste tema.
Abracos
Antes tarde do que nunca: É louvável a união de comitês, mas o turismo ainda é dividido, fragmentado, desunido e repleto de vaidades. Falta uma associação comoa US Travel Association, que esteja acima de todas as entidades, com objetivos macro. Nenhuma (vou repetir – NENHUMA) entidade brasileira de turismo representa 100% a classe que diz ou julga representar.
Bem fazem os consolidadores. São unidos (ao menos os maiores), são um grupo informal, e deixam as entidades pagarem mico com seu “poder”…
Tecnologia deveria ser um tema macro dentro dessa entidade macro… Mas por ora, ações individuais sérias, como essa, continuam sendo louváveis…
Antes tarde do que nunca: É louvável a união de comitês, mas o turismo ainda é dividido, fragmentado, desunido e repleto de vaidades. Falta uma associação comoa US Travel Association, que esteja acima de todas as entidades, com objetivos macro. Nenhuma (vou repetir – NENHUMA) entidade brasileira de turismo representa 100% a classe que diz ou julga representar.
Bem fazem os consolidadores. São unidos (ao menos os maiores), são um grupo informal, e deixam as entidades pagarem mico com seu “poder”…
Tecnologia deveria ser um tema macro dentro dessa entidade macro… Mas por ora, ações individuais sérias, como essa, continuam sendo louváveis…