Em todo o mundo, em países com economia de mercado, empresas concorrentes tendem a competir, num processo natural de disputa por espaço, clientes e faturamento, ou a unir-se, com objetivo de ficarem mais fortes para enfrentar os demais concorrentes, abreviar seu plano de crescimento ou tomar um atalho para novos mercados.
No segundo caso, os objetivos legítimos de uma união de empresas podem ser buscados através de variadas estratégias, como fusão, aquisição ou simples parceria, entre outras, todas com variadas formas de implementação.
Como a internet vem mudando a forma de se fazer negócios na quase totalidade das atividades econômicas, incluindo o turismo, o mercado fonográfico e a telefonia, não surpreendeu o interesse e a forma encontrada pela Microsoft para entrar de vez (e com força) no mercado de transmissão de voz e imagens pela web.
A aquisição do Skype pela bagatela de USD 8,5 bilhões, aproximadamente o dobro do valor da empresa segundo avaliação de outras cias. interessadas, entre elas o concorrente Google, mostra o potencial da união (neste caso por aquisição) de duas grandes empresas.
Da mesma forma, a parceria da Microsoft com a Nokia demonstra que, independentemente da forma como as empresas unem suas operações, elas tendem a se tornar mais fortes juntas do que a soma de suas forças individuais.
Não é a toa que, num ambiente de acelerado crescimento econômico como o que vivemos hoje no Brasil, a união do esforço entre diferentes empresas (seja por fusão, aquisição ou parceria) vem ocorrendo de forma sistemática, em todos os segmentos econômicos.
No exterior, Delta/United/Continental, Air France/KLM/Alitalia e British Airways/Iberia são exemplos que reforçam o conceito da união entre empresas (por fusão, aquisição ou parceria) que já vem acontecendo no mercado de viagens e turismo.
No Brasil, Gol/Varig, Lan/TAM e Bristol/PlazaInn/Solare são alguns dos exemplos de que esta clara tendência também se manifesta por aqui, entre cias. aéreas, redes hoteleiras e outros fornecedores de turismo.
Embora por vezes pareça mais uma confusão entre empresas, penso que este movimento, no mercado de viagens e turismo brasileiro, está apenas começando…
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Teste para saber se jah consertaram o defeito!
Solange,
O link da página comentários do Blog Distribuindo Viagens esteve com defeito, ontem e hoje e, por isso, não foi possível postar comentários aqui.
A equipe do Panrotas reparou o “bug” hoje, por volta de 15:30h…
[]’s
Luís Vabo
Caro Vabo,
O interessante é que já podemos observar no mercado que isso não é um privilégio das grandes corporações, pois pequenas e médias empresas também já perceberam que esse pode ser um bom caminho a seguir, visando seu fortalecimento no mercado em que atuam.
Podemos citar, por exemplo, a rede Supermarket que é composta por pequenos e desconhecidos supermercados, tais como Real de Éden, Vianense, Alto da Posse, etc,. (não sei se apenas no Rio).
Hoje, essa rede, até bem pouco tempo desconhecida, já disputa espaço com as gigantes nas zonas sul e oeste da cidade do Rio de Janeiro.
Num futuro próximo, esse poderá ser um caminho a ser seguido também pelas pequenas e médias agências de viagens, bem como de outras empresas do trade.
É esperar pra ver…
Abraços.
Rubens Falcão