Há muito tempo venho abordando o conceito da distribuição fragmentada de serviços de viagens como uma tendência irreversível, tanto quanto são irreversíveis o uso da internet como ambiente de negócios e suas consequências sobre todas as atividades econômicas, sem exceção.
Esta frase, um tanto óbvia hoje, foi escrita em 2004, quando a distribuição de conteúdo de viagens e turismo ainda estava concentrada em poucos distribuidores, GDSs, GSAs, consolidadores e grandes operadoras.
Hoje, sete anos depois, todos esses “hubs” sobreviveram e permanecem fortes e importantes para nossa indústria, mas não são mais tão “hub” assim…
Na contramão do que muitos imaginaram como o início do fim da atividade de agenciamento de viagens, a mesma internet que aparentemente ameaçava os agentes, oferece hoje as ferramentas que viabilizam o seu negócio, permitindo o acesso a todo tipo de informação, fornecedor, sistema de reserva, destinos, sejam oferecidos por intermediários ou pelo prestador final do serviço turístico.
O agente de viagens escolhe, baseado em seus próprios critérios, se acessa a cia. aérea ou compra em consolidadores, se revende produtos prontos de operadoras ou monta seus próprios pacotes, se reserva nos portais das cias. aéreas ou em sistemas integradores ou ainda em GDSs.
Assim como seu cliente, o agente de viagens faz essas escolhas baseado não somente em preço e rentabilidade, mas também em conveniência (leia-se facilidade, agilidade e segurança da operação comercial).
Aquilo que em 2004 parecia o grande inimigo do agente de viagens, hoje evidencia-se como seu grande aliado, o único a lhe oferece a maior de todas as vantagens competitivas, verdadeira joia preciosa de todo empreendedor: o poder de escolha.
.
A internet, para os agentes de viagens, sempre foi algo como os moinhos de vento para D. Quixote. Para não ficarmos no de sempre, 2 açougues e 2 padarias perto de onde moro fecharam em decorrência da abertura de um Carrefour e um Extra nas redondezas. E esse é o maior problema para a maior parte das agências. São pequenas e não conseguem ter o elevadíssimo poder de compra nem nível de profissionalização que o mercado exige, assim acabam tendo dificuldades para competir.
AP,
Penso que a diferença entre o processo “açougue/padaria X Carrefour/Extra” difere da relação “agente de viagens X internet” justamente pela possibilidade do agente de viagens utilizar a internet a seu favor, diferentemente do açougue e da padaria que não dispõem de um mecanismo para encarar um Carrefour ou um Extra…
A internet nivela forças.
Se você não tem grana, pode ser criativo e alavancar vendas.
Se você não é criativo, pode estudar e aprender a usar a internet a favor do seu negócio.
Se você não é criativo e não deseja estudar e aprender, pode contratar quem conheça o assunto e empenhar-se nesse novo mercado.
[]’s
Luís Vabo
Concordo com suas palavras. Mas como mencionei a internet não é inimiga. E acho que estamos tratando da maioria. Boutiques de carnes e boutiques de pães sobrevivem. Se as agências inovarem também sobreviverão. Mas há um certo limite para isso. Não há como todos os players existentes serem inovadores e sobreviverem. Alguns pequenos acougues, padarias e agências sempre existirão. Alguns. Os demais…
Tem toda razão, AP,
É por aí.
Fazer da mesma forma é que não dá mais.
[]’s
Luís Vabo
Boa tarde Luís,
Tenho que discordar.
Sim pode ser um aliado na busca. Mas também leva aos clientes finais os preços disponíveis no mercado. Quando se diz em voos nacionais porque o cliente compra com a agência pagando uma taxa D.U. de 10% ao invés de no conforto do seu lar, ou as secretárias em seu próprio ambiente executarem a emissão e reduzindo em 10% o orçamento de viagens.
Você pode disser serviço e mão de obra especializada. Pode até ser.
Mas não vejo um cenário muito amistoso para as pequenas agências.
A internet está, mas para um cavalo de troia, apenas cativando para depois conquistar.
Caraca, Tiago…!
Cavalo de Troia ?!?!
A internet não tem dono, ela é sua, é minha, de todos.
Não há um estrategista da internet cativando ninguém, tampouco querendo conquistar alguém.
Usa quem quer (e todos podem) e não usa quem não quiser…
[]’s
Luís Vabo
Pois então,
Ela também é das CIA. Aéreas.
Ao invés das CIA. serem representadas por agencias. Elas mesmas se disponibilizam de forma pratica para o cliente.
Fora promoções de sites de compras coletivas, Selfbooking etc.
Parece que eu tenho uma agência de viagens, mas não.
Sou um Analista de Sistemas, que veio do ramo financeiro e fui convidado a trabalhar em uma agência de viagens onde em dezembro irá fazer 1 ano, para fazer consultoria de todos os sistemas da instituição.
E me encantei pelo turismo e sempre estou aqui dando meus pitacos.
A agência que trabalho é do ramo corporativo essas creio que ainda terão vida longa. Mas as pequenas agências de turismo, vejo para elas um futuro parecido com os das vídeos locadoras.
Pode parecer radical meu comentário, mas na verdade é uma forma de alerta porque ainda é tempo de se pensar em novos conceitos e estratégias para se manter no mercado.
Mestre Vabo,
É uma lição toda vez que vc escreve sobre Distribuição.
Acredito que o verdadeiro poder do agente de viagens está em…. SER UM AGENTE DE VIAGENS COMPETENTE!
Ser um profissional que agregue valor e justifique a cobrança de uma remuneração não pela intermediação, mas por ajudar o cliente a chegar a seu destino da melhor maneira – ainda que o conceito de melhor maneira seja a mais barata.
A empresa para qual estou prestando assessoria contratou uma agência que não apenas auxilia na escolha da melhor opção (mais barata, mais rápida etc) mas também consolida os gastos, recomenda contratações e ainda vem com sistema de reservas próprio para que a Secretária da Diretoria possa fazer ela mesma as cotações e reservas.
Para isso, esta agência cobra uma taxa de serviços que a Diretoria acredita ser justa e pertinente.
O tal “poder” está nas mãos dos competentes. E os que não são, desculpe a cruel frieza das minhas palavras, já vão tarde…
Forte abraço,
Inspirador GS,
Escrevo motivado por receber seus comentários, para que eu aprenda sempre mais.
Não pedirei a indicação dessa agência a qual você se refere, para que a divulgação de seu nome não configure “jabá”, coisa que você e eu jamais faríamos…
[]’s
Luís Vabo
Boa tarde Gustavo e Luis Vabo!!
Comento pouco os blogs de vocês, porém leio todos os posts.
Gustavo, achei sensacional o seu comentario.
Luís, em minha opnião a Internet esta para ajudar os competentes, criativos… e também serve de muleta para quem sempre prefere culpar os outros.
Concordo, Ulysses,
Mas gosto de estimular aqueles que ainda estão usando muletas a fazer uma fisioterapia básica e andar com as próprias pernas.
Foi-se o tempo que somente os brilhantes, nerds, inovadores, criativo e ricos (com o dinheiro dos outros ou com o seu) tinham oportunidade de empreender na internet.
Com estudo, esforço, capacitação e tecnologias que estão abundantes e acessíveis, hoje basta querer.
[]’s
Luís Vabo
Mestre Vabo,
É uma lição toda vez que vc escreve sobre Distribuição.
Acredito que o verdadeiro poder do agente de viagens está em…. SER UM AGENTE DE VIAGENS COMPETENTE!
Ser um profissional que agregue valor e justifique a cobrança de uma remuneração não pela intermediação, mas por ajudar o cliente a chegar a seu destino da melhor maneira – ainda que o conceito de melhor maneira seja a mais barata.
A empresa para qual estou prestando assessoria contratou uma agência que não apenas auxilia na escolha da melhor opção (mais barata, mais rápida etc) mas também consolida os gastos, recomenda contratações e ainda vem com sistema de reservas próprio para que a Secretária da Diretoria possa fazer ela mesma as cotações e reservas.
Para isso, esta agência cobra uma taxa de serviços que a Diretoria acredita ser justa e pertinente.
O tal “poder” está nas mãos dos competentes. E os que não são, desculpe a cruel frieza das minhas palavras, já vão tarde…
Forte abraço,
Inspirador GS,
Escrevo motivado por receber seus comentários, para que eu aprenda sempre mais.
Não pedirei a indicação dessa agência a qual você se refere, para que a divulgação de seu nome não configure “jabá”, coisa que você e eu jamais faríamos…
[]’s
Luís Vabo
Boa tarde Gustavo e Luis Vabo!!
Comento pouco os blogs de vocês, porém leio todos os posts.
Gustavo, achei sensacional o seu comentario.
Luís, em minha opnião a Internet esta para ajudar os competentes, criativos… e também serve de muleta para quem sempre prefere culpar os outros.
Concordo, Ulysses,
Mas gosto de estimular aqueles que ainda estão usando muletas a fazer uma fisioterapia básica e andar com as próprias pernas.
Foi-se o tempo que somente os brilhantes, nerds, inovadores, criativo e ricos (com o dinheiro dos outros ou com o seu) tinham oportunidade de empreender na internet.
Com estudo, esforço, capacitação e tecnologias que estão abundantes e acessíveis, hoje basta querer.
[]’s
Luís Vabo
Você até paga por um serviço medíocre, mas dificilmente retorna. Acredito que a competência, em qualquer área, é que vai determinar a sobrevivência.
Luís, é como você falou, tecnologia é apenas uma parte da equação.
E vamos para a ABAV 2011 !
Helô, querida,
Essa é uma equação cuja principal variável é a cabeça das pessoas.
Tecnologia é ferramenta e, como tal, só faz sentido para viabilizar uma tarefa, um projeto, um conceito, um negócio, até uma estratégia…
[]’s
Luís Vabo
Você até paga por um serviço medíocre, mas dificilmente retorna. Acredito que a competência, em qualquer área, é que vai determinar a sobrevivência.
Luís, é como você falou, tecnologia é apenas uma parte da equação.
E vamos para a ABAV 2011 !
Helô, querida,
Essa é uma equação cuja principal variável é a cabeça das pessoas.
Tecnologia é ferramenta e, como tal, só faz sentido para viabilizar uma tarefa, um projeto, um conceito, um negócio, até uma estratégia…
[]’s
Luís Vabo
Luis, acabei de voltar de mais um evento da area(viagens e eventos corporativos) onde se falou muito sobre a escolhas, inovações, desejos e realizações!
Uma das afirmações de um ex assessor do Miterrand foi:
As empresas que não pensam a longo prazo morrem! Então é isto aí, tem que se atualizar e renovar, aqueles agentes que pensaram a longo prazo e adquiriram a internet em suas vidas como a escolha de realização, inovação, tem hj seus desejos realizados! Parabéns pelo post!bjos,
Exato, Viviânne,
Mas ainda dá tempo, para quem não partiu na frente, chegar junto…
O esforço é maior, mas a web é democrática até nisso e tornou o conhecimento livre, sem dono, sem amarras…
[]’s
Luís Vabo
Luis, acabei de voltar de mais um evento da area(viagens e eventos corporativos) onde se falou muito sobre a escolhas, inovações, desejos e realizações!
Uma das afirmações de um ex assessor do Miterrand foi:
As empresas que não pensam a longo prazo morrem! Então é isto aí, tem que se atualizar e renovar, aqueles agentes que pensaram a longo prazo e adquiriram a internet em suas vidas como a escolha de realização, inovação, tem hj seus desejos realizados! Parabéns pelo post!bjos,
Exato, Viviânne,
Mas ainda dá tempo, para quem não partiu na frente, chegar junto…
O esforço é maior, mas a web é democrática até nisso e tornou o conhecimento livre, sem dono, sem amarras…
[]’s
Luís Vabo