EMPREGO

Agora que o carnaval acabou, voltemos aos assuntos da vida real…

Mais de 1/4 dos jovens italianos, num país que é um dos motores da economia européia, está desempregado.

Em Portugal, o índice de desemprego entre os jovens, aproxima-se de 1/3.

Mas é na Grécia e na Espanha que quase a metade (mais de 45%) da força econômica jovem está sem ocupação, buscando alternativas de colocação numa região onde somente a Alemanha parece um oásis em meio à crise generalizada (até quando?).

Enquanto isso, no Brasil, aquele mesmo país que há pouco mais de 15 anos sofria com inflação, pobreza, violência e desemprego, o atual índice de desemprego está na casa dos 5%, sendo 13% entre os jovens e somente 2% entre profissionais acima dos 50 anos…

“Isso caracteriza pleno emprego”, segundo o professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sabóia, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.

Naturalmente, isso é ótimo para o país, mas não resolve o problema da capacitação do trabalhador brasileiro, que continua muito abaixo da média dos países europeus e até de alguns latinoamericanos.

A deficiência de capacitação profissional de uma nação carece estratégia de longo prazo e investimentos maciços e perenes, através de uma política educacional que independa do partido político que esteja no poder e sobreviva a, pelo menos, uma ou duas gerações.

E é aí que reside o problema: as empresas brasileiras têm pressa e, por precisarem surfar a boa onda agora, estão encontrando no profissional espanhol, português, argentino e mexicano, a experiência, preparo e formação que faltam ao trabalhador brasileiro.

Você não está preocupado com isso?

Penso que deveria estar…

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

23 thoughts on “EMPREGO

  1. Olá, Luís!

    Sou uma profissional do mercado e leitora assídua deste blog.
    Gostaria de sua opinião, enquanto empregador, do que você entende por capacitação.
    Há alguns anos, ingressei na hotelaria e posteriormente em uma reconhecida operadora de viagens.Gostei e resolvi investir meu tempo e dinheiro para me sentir respaldada no currículo (apesar da minha gerente, na época, só possuir o ensino médio).
    Me formeu em Turismo, fui para Dublin fazer um “work & study”, participo de todos os workshops, seminários e feiras que posso, estou sempre atualizada com os acontecimentos e atualmente, fazendo pós em Gestão do Entretenimento.
    Além disso, sou aquela colaboradora que costuma dar idéias de melhorias, sugestões para impulsionar as vendas, sou pró-ativa e tenho uma ótima relação com todos do meu trabalho (da faxineira ao diretor).

    Mesmo assim, mudei de operadora, mas continuo na mesma função, enquanto os cargos mais estratégicos, são ocupados por familiares ou amigos de longa data (competentíssimos por sinal, mas que desistimulam qualquer um a dar “one more step”).
    Aí a pergunta… Será que os empresários sabem enxergar um profissional qualificado? Sabem tirar de cada funcionário o que ele tem de melhor? Estimulam os colaboradores a se qualificarem?

    Acho que temos que ver os dois lados, pois tenho sim, visto muitos colegas ‘correndo atrás’ e não sendo valorizados (obviamente, há excessões).

    ps. Estão com alguma vaga no Comercial, da Reserve? rs

    1. Oi, Carolina,

      Sua pergunta é ótima, direta e apresenta a sua experiência pessoal embutida nela.

      Não a conheço, mas se eu for considerar a sua descrição de sua própria trajetória, eu diria que assemelha-se a outros casos de profissionais antenados, bem preparados, experientes e que sentem-se injustiçados…

      Eu responderei a sua pergunta, mas certamente não será da mesma forma que outros empregadores o farão e, por isso, acho que você deve analisar o tema por outros prismas, além do seu e do meu, pois é uma forma de você tentar responder à sua pergunta acima de maneira menos específica.

      Em nossas empresas, a área de Gestão de Pessoas segue um processo de R&S bem estabelecido, que considera, entre outros, as experiências anteriores (o Passado) de um candidato, do ponto de vista profissional, acadêmico, pessoal, empreendedor, voluntário etc. e as analisa, também de forma processual, em confronto com os requisitos e desafios do cargo (o Futuro).

      Quando afirmo que “a capacitação do trabalhador brasileiro continua muito abaixo da média dos países europeus e até de alguns latinoamericanos”, refiro-me à média do contingente de profissionais que busca uma colocação no mercado sem o devido preparo (formação acadêmica, profissional, experiência etc.) que corresponda à sua própria expectativa de carreira e remuneração, mas principalmente às expectativas das empresas onde se proponham a trabalhar.

      Como você sabe, a contratação de bons profissionais representa um alto custo para as empresas, que processam um verdadeiro funil para contratar suas equipes, em especial em época de crescimento econômico, como atualmente no Brasil.

      Este esforço é permanente e, para você ter uma ideia, somente em 2011 nossa equipe de Gestão de Pessoas recebeu e analisou 666 CVs, dos quais selecionou 202, agendou 187 entrevistas, entrevistou 96 candidatos, entre os quais aprovou 37 e contratou 22 profissionais, ou seja, 3,3% dos CVs recebidos em resposta aos cargos oferecidos…

      O que temos visto, e muito, são candidatos despreparados para os cargos que desejam, profissionais preparados que se superestimam, profissionais brilhantes mas que não conseguem liderar equipes e, no geral, pouquíssimas pessoas com alguma noção de planejamento de carreira e ambição proporcionais ao que realmente conseguem entregar.

      Por isso, apesar de absoluta minoria, temos casos de profissionais de origem espanhola, mexicana e argentina em nossa equipe, pois apesar de representarem quantidade muito menor de candidatos, se sobressaíram no processo seletivo a que me referi acima.

      Por perceber nisso uma tendência, achei relevante alertar aqui.

      Agradeço seu comentário e seu interesse e, caso deseje mesmo participar de um processo seletivo no Reserve, não deixe de enviar seu CV para dp@reserve.com.br

      []’s

      Luís Vabo

  2. Olá, Luís!

    Sou uma profissional do mercado e leitora assídua deste blog.
    Gostaria de sua opinião, enquanto empregador, do que você entende por capacitação.
    Há alguns anos, ingressei na hotelaria e posteriormente em uma reconhecida operadora de viagens.Gostei e resolvi investir meu tempo e dinheiro para me sentir respaldada no currículo (apesar da minha gerente, na época, só possuir o ensino médio).
    Me formeu em Turismo, fui para Dublin fazer um “work & study”, participo de todos os workshops, seminários e feiras que posso, estou sempre atualizada com os acontecimentos e atualmente, fazendo pós em Gestão do Entretenimento.
    Além disso, sou aquela colaboradora que costuma dar idéias de melhorias, sugestões para impulsionar as vendas, sou pró-ativa e tenho uma ótima relação com todos do meu trabalho (da faxineira ao diretor).

    Mesmo assim, mudei de operadora, mas continuo na mesma função, enquanto os cargos mais estratégicos, são ocupados por familiares ou amigos de longa data (competentíssimos por sinal, mas que desistimulam qualquer um a dar “one more step”).
    Aí a pergunta… Será que os empresários sabem enxergar um profissional qualificado? Sabem tirar de cada funcionário o que ele tem de melhor? Estimulam os colaboradores a se qualificarem?

    Acho que temos que ver os dois lados, pois tenho sim, visto muitos colegas ‘correndo atrás’ e não sendo valorizados (obviamente, há excessões).

    ps. Estão com alguma vaga no Comercial, da Reserve? rs

    1. Oi, Carolina,

      Sua pergunta é ótima, direta e apresenta a sua experiência pessoal embutida nela.

      Não a conheço, mas se eu for considerar a sua descrição de sua própria trajetória, eu diria que assemelha-se a outros casos de profissionais antenados, bem preparados, experientes e que sentem-se injustiçados…

      Eu responderei a sua pergunta, mas certamente não será da mesma forma que outros empregadores o farão e, por isso, acho que você deve analisar o tema por outros prismas, além do seu e do meu, pois é uma forma de você tentar responder à sua pergunta acima de maneira menos específica.

      Em nossas empresas, a área de Gestão de Pessoas segue um processo de R&S bem estabelecido, que considera, entre outros, as experiências anteriores (o Passado) de um candidato, do ponto de vista profissional, acadêmico, pessoal, empreendedor, voluntário etc. e as analisa, também de forma processual, em confronto com os requisitos e desafios do cargo (o Futuro).

      Quando afirmo que “a capacitação do trabalhador brasileiro continua muito abaixo da média dos países europeus e até de alguns latinoamericanos”, refiro-me à média do contingente de profissionais que busca uma colocação no mercado sem o devido preparo (formação acadêmica, profissional, experiência etc.) que corresponda à sua própria expectativa de carreira e remuneração, mas principalmente às expectativas das empresas onde se proponham a trabalhar.

      Como você sabe, a contratação de bons profissionais representa um alto custo para as empresas, que processam um verdadeiro funil para contratar suas equipes, em especial em época de crescimento econômico, como atualmente no Brasil.

      Este esforço é permanente e, para você ter uma ideia, somente em 2011 nossa equipe de Gestão de Pessoas recebeu e analisou 666 CVs, dos quais selecionou 202, agendou 187 entrevistas, entrevistou 96 candidatos, entre os quais aprovou 37 e contratou 22 profissionais, ou seja, 3,3% dos CVs recebidos em resposta aos cargos oferecidos…

      O que temos visto, e muito, são candidatos despreparados para os cargos que desejam, profissionais preparados que se superestimam, profissionais brilhantes mas que não conseguem liderar equipes e, no geral, pouquíssimas pessoas com alguma noção de planejamento de carreira e ambição proporcionais ao que realmente conseguem entregar.

      Por isso, apesar de absoluta minoria, temos casos de profissionais de origem espanhola, mexicana e argentina em nossa equipe, pois apesar de representarem quantidade muito menor de candidatos, se sobressaíram no processo seletivo a que me referi acima.

      Por perceber nisso uma tendência, achei relevante alertar aqui.

      Agradeço seu comentário e seu interesse e, caso deseje mesmo participar de um processo seletivo no Reserve, não deixe de enviar seu CV para dp@reserve.com.br

      []’s

      Luís Vabo

  3. Mestre Vabo,

    Acredito que qualquer gestor esteja sofrendo com essa questao. A pergunta é: capacitando mais, espera-se melhor remuneração. Afinal, qualquer jovem que sai da faculdade espera entrar numa empresa que remunere bem, tenha atribuições que sejam desafiadoras e que propiciem crescimento pessoal e profissional.

    Talvez a pergunta seja: o que nós gestores estamos fazendo para deixar nossas empresas mais atrativas para a nova e para a mais madura força de trabalho ? Acredito que o jovem brasileiro queira mais que um EMPREGO. Queira um TRABALHO.
    Como diria Gonzaguinha:” sem o se seu trabalho o homem nao tem honra. E sem a sua honra se morre, se mata…”

    1. Querido inspirador GS,

      Sua frase “capacitando mais” requer que haja uma capacitação mínima… Meu texto refere-se a um enorme contingente de profissionais que se apresentam ao mercado sem o mínimo de capacitação e que, apesar disso, espera melhor remuneração…

      É natural que o jovem saia da faculdade e espere entrar numa empresa que remunere bem, tenha atribuições que sejam desafiadoras e que propiciem crescimento pessoal e profissional, mas procuro abordar aqui o tema pelo ponto de vista de quem os contrata e o fato é que, na média, os jovens profissionais não entregam o que se espera deles.

      É claro que existem muitos bons jovens profissionais (alguns brilhantes), mas lamento que tanto uns como outros sejam “pontos fora da curva”, se considerarmos a média do trabalhador jovem brasileiro.

      A questão aqui não é tornar as empresas mais atrativas (desafio permanente do empreendedor), mas sim qualificar melhor o cidadão, educá-lo na base, formá-lo e prepará-lo para uma sociedade mais competitiva e que não distinguirá as pessoas pela sua nacionalidade ou idioma.

      []’s

      Luís Vabo

      Em tempo: trabalho com carteira assinada é emprego e é isso que a maioria dos jovens profissionais brasileiros está buscando.

  4. Mestre Vabo,

    Acredito que qualquer gestor esteja sofrendo com essa questao. A pergunta é: capacitando mais, espera-se melhor remuneração. Afinal, qualquer jovem que sai da faculdade espera entrar numa empresa que remunere bem, tenha atribuições que sejam desafiadoras e que propiciem crescimento pessoal e profissional.

    Talvez a pergunta seja: o que nós gestores estamos fazendo para deixar nossas empresas mais atrativas para a nova e para a mais madura força de trabalho ? Acredito que o jovem brasileiro queira mais que um EMPREGO. Queira um TRABALHO.
    Como diria Gonzaguinha:” sem o se seu trabalho o homem nao tem honra. E sem a sua honra se morre, se mata…”

    1. Querido inspirador GS,

      Sua frase “capacitando mais” requer que haja uma capacitação mínima… Meu texto refere-se a um enorme contingente de profissionais que se apresentam ao mercado sem o mínimo de capacitação e que, apesar disso, espera melhor remuneração…

      É natural que o jovem saia da faculdade e espere entrar numa empresa que remunere bem, tenha atribuições que sejam desafiadoras e que propiciem crescimento pessoal e profissional, mas procuro abordar aqui o tema pelo ponto de vista de quem os contrata e o fato é que, na média, os jovens profissionais não entregam o que se espera deles.

      É claro que existem muitos bons jovens profissionais (alguns brilhantes), mas lamento que tanto uns como outros sejam “pontos fora da curva”, se considerarmos a média do trabalhador jovem brasileiro.

      A questão aqui não é tornar as empresas mais atrativas (desafio permanente do empreendedor), mas sim qualificar melhor o cidadão, educá-lo na base, formá-lo e prepará-lo para uma sociedade mais competitiva e que não distinguirá as pessoas pela sua nacionalidade ou idioma.

      []’s

      Luís Vabo

      Em tempo: trabalho com carteira assinada é emprego e é isso que a maioria dos jovens profissionais brasileiros está buscando.

  5. Bom dia a todos,

    Concordo que o mercado brasileiro sofre com a falta de capacitação.

    Falando do nosso mercado, concordo com o post acima, faço parte das centenas de profissionais pós-graduados, falando inglês fluente com salário inferior e que trabalham ao lado de profissionais com ensino médio completo.

    Minha geração ( tenho 30 anos) não possui o mesmo reconhecimento que a geração anterior, mesmo esta não ter se capacitado o suficiente para ” concorrer” com a geração Y.

    Será que as empresas do turismo estão preparadas para trocar seus gestores arcáicos por profissionais mais modernos?

    Abs,

    Carolina

    1. Carolina,

      Profissional que sou de mais de 25 anos ligados ao trade, posso afirmar que em raras ou melhor rarissimnas excessoes as empresas de turismo nao estao preparadas para o que vem e vira do Seculo XXI. Vc. esta correta em suas observaçoes.Mas, logico, que existem opçoes.

    2. Boa noite, Carolina,

      Pela sua descrição, você é jovem, preparada, tem inglês fluente, mas recebe salário menor do que julga merecer e se incomoda por trabalhar ao lado de profissionais com ensino médio.

      Tento responder sua pergunta com outra pergunta: será que a Carolina está preparada para trocar de empresa ou mesmo de mercado?

      []’s

      Luís Vabo

  6. Bom dia a todos,

    Concordo que o mercado brasileiro sofre com a falta de capacitação.

    Falando do nosso mercado, concordo com o post acima, faço parte das centenas de profissionais pós-graduados, falando inglês fluente com salário inferior e que trabalham ao lado de profissionais com ensino médio completo.

    Minha geração ( tenho 30 anos) não possui o mesmo reconhecimento que a geração anterior, mesmo esta não ter se capacitado o suficiente para ” concorrer” com a geração Y.

    Será que as empresas do turismo estão preparadas para trocar seus gestores arcáicos por profissionais mais modernos?

    Abs,

    Carolina

    1. Carolina,

      Profissional que sou de mais de 25 anos ligados ao trade, posso afirmar que em raras ou melhor rarissimnas excessoes as empresas de turismo nao estao preparadas para o que vem e vira do Seculo XXI. Vc. esta correta em suas observaçoes.Mas, logico, que existem opçoes.

  7. Caro Luis
    Esse é um assunto “cronico” que desde sempre nosso mercado carece, em parte a culpa é dos empresarios mas também dos “candidatos” existentes no mercado, que além de não possuirem bagagem suficientes, estão mais em busca de Emprego do que de Trabalho (contrapondo a linha de pensamento do Gustavo).
    Embora alguns preencham varios quesitos de formação academica (teoria), para o nosso dia a dia é necessario e imperativo experiencia (pratica), mesmo porque, formar um profissional desde o basico demanda tempo e custo.
    forte abraço
    A meu ver o bom empresário, é aquele que além de detectar bons profissionais, deve procurar mante-lo de forma a fidelizar seu desempenho, tornando atrativo, seja em remuneração que condições de trabalho.

    1. Rocco,

      A capacitação a que me refiro inclui a formação acadêmica (teoria), treinamento e experiência profissional (prática).

      Busquei com esse texto alertar para uma tendência: a melhor capacitação de jovens de outros países que buscam colocação nas empresas brasileiras.

      Também percebo que, apesar de muito discurso contrário, o jovem brasileiro procura (e precisa) de emprego, para não correr o risco de empreender sem a devida preparação e experiência, acabando por tornar-se subempregado.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Caro Luis
        …infelizmente devo apontar que esse “casamento” ideal da teoria + Pratica, não é a realidade que se mostra no nosso cenário.
        Bem mencionado por voce…o jovem brasileiro procura…(Precisa) mas fica na inercia,. sem buscar progredir ou criar raizes com futuro promissor.
        abraço

  8. Caro Luis
    Esse é um assunto “cronico” que desde sempre nosso mercado carece, em parte a culpa é dos empresarios mas também dos “candidatos” existentes no mercado, que além de não possuirem bagagem suficientes, estão mais em busca de Emprego do que de Trabalho (contrapondo a linha de pensamento do Gustavo).
    Embora alguns preencham varios quesitos de formação academica (teoria), para o nosso dia a dia é necessario e imperativo experiencia (pratica), mesmo porque, formar um profissional desde o basico demanda tempo e custo.
    forte abraço
    A meu ver o bom empresário, é aquele que além de detectar bons profissionais, deve procurar mante-lo de forma a fidelizar seu desempenho, tornando atrativo, seja em remuneração que condições de trabalho.

    1. Rocco,

      A capacitação a que me refiro inclui a formação acadêmica (teoria), treinamento e experiência profissional (prática).

      Busquei com esse texto alertar para uma tendência: a melhor capacitação de jovens de outros países que buscam colocação nas empresas brasileiras.

      Também percebo que, apesar de muito discurso contrário, o jovem brasileiro procura (e precisa) de emprego, para não correr o risco de empreender sem a devida preparação e experiência, acabando por tornar-se subempregado.

      []’s

      Luís Vabo

      1. Caro Luis
        …infelizmente devo apontar que esse “casamento” ideal da teoria + Pratica, não é a realidade que se mostra no nosso cenário.
        Bem mencionado por voce…o jovem brasileiro procura…(Precisa) mas fica na inercia,. sem buscar progredir ou criar raizes com futuro promissor.
        abraço

  9. Estimado Luis Vabo,

    Concordo em grande parte do seu texto e não vejo por onde mencionar que o brasileiro não seja mais bem preparado que muitos de fora e que infelizmente tenhamos uma qualificação deficiente. Entendo também que a grande maioria dos brasileiros seja, vamos dizer preguiçosos, não buscando uma linha mais desafiadora e, sim um trabalho mais “leve”. Mas acredito que isso seja muitas vezes pelo próprio despreparo já mencionado. Tenho a visão também que vale mais a pena contratar uma pessoa já preparada para uma determinada função, seja estrangeira ou não, do que investir em um novo funcionário, seja este recém-formado ou vamos dizer não tão preparado para a vaga disponível. Esse processo viabiliza à empresa uma economia de tempo X dinheiro, pois evita muitas vezes treinamentos, cursos de capacitações etc indo direto ao ponto.

    Porém, não vejo apenas por esse lado. Como funcionário, tive na minha atual empresa a chance de me desenvolver e crescer tanto pessoalmente como profissionalmente na carreira que venho escolhendo, tendo por parte do meu contratante o apoio para me desenvolver com cursos de capacitação e treinamentos. Isso sim faz a diferença entre “empresas” e empresas.

    Falo isso pela minha empresa anterior, onde fiz o meu melhor, e mesmo passado 1, 2 anos continuava exercendo a mesma função, pois não me deram a chance de crescer, me desenvolver, me aprimorar e desempenhar um melhor e constante progresso dentro dela. Isso fez com que eu me desapontasse e iniciasse o processo de procura de novas oportunidades dentro do mercado.

    Vejo também e, você pode concordar, que os empregadores de hoje não estão dispostos a “acreditar” em pessoas com teoria. Vejo que muitas dessas pessoas gastaram tempo e dinheiro investindo em si mesmas, se aperfeiçoando e estudando, porém inevitavelmente não tiveram a chance de exercer e aplicar seu conhecimento, pois não teve a chance de empresas por não possuir experiências. Agora eu te pergunto. Como ter experiência se não há quem contrate? E como muitas vezes você se preparar se não possui um emprego onde possa gastar com treinamentos? E como você vai se aperfeiçoar se as empresas não contratam sem experiência? Isso faz com que as pessoas se fiquem em suas cadeiras quentes do comodismo.

    Eu mesmo presenciei nessa mesma “empresa” anterior um candidato que possuía cerca de 14 certificações na área que concorria e ainda assim não foi contratado por nunca ter exercido a função. Enfim, contrataram outro que já havia experiência, porém foi um fracasso na função sendo em 4 meses dispensado. Penso que muitas vezes o processo é falho devido à falta de visão também do contratante.
    Minha linha então é, mesmo que a empresa “perca” tempoXdinheiro investindo e acreditando em um potencial, ganhará o respeito desse funcionário, pois mais vale uma empresa que te valorize pelo que você é, do que apenas uma que te pague um valor significativo de salário e que você seja apenas uma estatística.

    Isso faz com que o contratado se encontre e que possa dizer aos seus amigos.. Eu trabalho em uma ótima empresa!
    Isso fará com que a pessoa corra cada vez mais atrás de aperfeiçoamentos, capacitações, inglês etc.

    Acredito que para que o crescimento profissional do brasileiro enfim comece a aumentar, seja necessário acreditar e investir mais nesta mesma mão de obra.

  10. Estimado Luis Vabo,

    Concordo em grande parte do seu texto e não vejo por onde mencionar que o brasileiro não seja mais bem preparado que muitos de fora e que infelizmente tenhamos uma qualificação deficiente. Entendo também que a grande maioria dos brasileiros seja, vamos dizer preguiçosos, não buscando uma linha mais desafiadora e, sim um trabalho mais “leve”. Mas acredito que isso seja muitas vezes pelo próprio despreparo já mencionado. Tenho a visão também que vale mais a pena contratar uma pessoa já preparada para uma determinada função, seja estrangeira ou não, do que investir em um novo funcionário, seja este recém-formado ou vamos dizer não tão preparado para a vaga disponível. Esse processo viabiliza à empresa uma economia de tempo X dinheiro, pois evita muitas vezes treinamentos, cursos de capacitações etc indo direto ao ponto.

    Porém, não vejo apenas por esse lado. Como funcionário, tive na minha atual empresa a chance de me desenvolver e crescer tanto pessoalmente como profissionalmente na carreira que venho escolhendo, tendo por parte do meu contratante o apoio para me desenvolver com cursos de capacitação e treinamentos. Isso sim faz a diferença entre “empresas” e empresas.

    Falo isso pela minha empresa anterior, onde fiz o meu melhor, e mesmo passado 1, 2 anos continuava exercendo a mesma função, pois não me deram a chance de crescer, me desenvolver, me aprimorar e desempenhar um melhor e constante progresso dentro dela. Isso fez com que eu me desapontasse e iniciasse o processo de procura de novas oportunidades dentro do mercado.

    Vejo também e, você pode concordar, que os empregadores de hoje não estão dispostos a “acreditar” em pessoas com teoria. Vejo que muitas dessas pessoas gastaram tempo e dinheiro investindo em si mesmas, se aperfeiçoando e estudando, porém inevitavelmente não tiveram a chance de exercer e aplicar seu conhecimento, pois não teve a chance de empresas por não possuir experiências. Agora eu te pergunto. Como ter experiência se não há quem contrate? E como muitas vezes você se preparar se não possui um emprego onde possa gastar com treinamentos? E como você vai se aperfeiçoar se as empresas não contratam sem experiência? Isso faz com que as pessoas se fiquem em suas cadeiras quentes do comodismo.

    Eu mesmo presenciei nessa mesma “empresa” anterior um candidato que possuía cerca de 14 certificações na área que concorria e ainda assim não foi contratado por nunca ter exercido a função. Enfim, contrataram outro que já havia experiência, porém foi um fracasso na função sendo em 4 meses dispensado. Penso que muitas vezes o processo é falho devido à falta de visão também do contratante.
    Minha linha então é, mesmo que a empresa “perca” tempoXdinheiro investindo e acreditando em um potencial, ganhará o respeito desse funcionário, pois mais vale uma empresa que te valorize pelo que você é, do que apenas uma que te pague um valor significativo de salário e que você seja apenas uma estatística.

    Isso faz com que o contratado se encontre e que possa dizer aos seus amigos.. Eu trabalho em uma ótima empresa!
    Isso fará com que a pessoa corra cada vez mais atrás de aperfeiçoamentos, capacitações, inglês etc.

    Acredito que para que o crescimento profissional do brasileiro enfim comece a aumentar, seja necessário acreditar e investir mais nesta mesma mão de obra.

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