Sempre me perguntei se a minha geração presenciaria uma revolução tecnológica verdadeiramete disruptiva, ao ponto de tranformar completamente a maneira como as pessoas lidam com uma determinada atividade fundamental de suas vidas.
Muitos dirão que a internet é exatamente isso e eu concordo, em parte…
Quando penso no que significou a invenção da imprensa, no século XV, para a disseminação do conhecimento e da informação, impactando toda a evolução da humanidade…, a eletricidade, no século XIX, que permitiu que tantos outros inventos e descobertas pudessem ser utilizados e continue sendo, até hoje, a base do consumo sustentável de energia…, ou o motor a explosão que, apesar de utilizar uma fonte não renovável de energia, tornou-se a matriz fundamental do transporte terrestre, aéreo ou marítimo, aproximando pessoas, culturas e nações.
Sem muito esforço, eu elencaria aqui o telefone, o rádio, a TV e o computador digital como invenções mais recentes que efetivamente mudaram o mundo e a forma como vivemos nele.
Francamente, para se aproximar do que esses inventos significaram e continuam significando até hoje para a humanidade, penso que a internet, como a conhecemos hoje, está ainda engantinhando…
Mas a minha verdadeira fixação, em termos de tecnologia disruptiva, diz respeito a um tema que ainda carece uma invenção verdadeiramente revolucionária: o transporte de pessoas.
Talvez devido à minha formação em engenharia mecânica, sempre sonhei com o dia em que transportar uma pessoa de um país para outro pudesse ser feito de forma completamente diferente do que conhecemos hoje, bem mais rápido, bem mais fácil e bem mais seguro, além de economicamente viável, em especial para um planeta que supera os 7 bilhões de habitantes.
Em todos os filmes de ficção científica que assisti em minha vida, sempre se fantasiou isso que descrevi acima, como algo parecido com o “teletransporte”, algo a ver com desmaterializar aqui e rematerializar ali, ou seja, um conceito conflitante com todas as atuais leis conhecidas da física.
Mas que algo há de ser feito, eu não tenho a menor dúvida…
Ou alguém ainda acredita que faz sentido comprar um carro capaz de rodar a 180 km/h para transitar na velocidade média, inferior a 23 km/h, do trânsito das grandes cidades ?
Ou voar em aviões que utilizam a mesma tecnologia propulsora de 1950 que, apesar de velozes, atrasam na saída do voo, na conexão com outro voo e precisam de 2 horas de antecedência para embarque, que somados a 1 a 2 horas para chegar-se ao aeroporto, torna a viagem de avião menos rápida do que se supunha, se considerarmos o porta-a-porta.
Ok, os jatos evoluíram, consomem um pouco menos de combustível do que em 1950, mas continuam poluindo a atmosfera sem limites, continuam fazendo muito barulho e continuam muito caros para manter, embarcar e desembarcar passageiros, entre outras dificuldades e é aí que eu acho que algo pode ser feito no futuro.
Por isso, imagino se, no futuro, uma ideia que pode nos parecer loucura hoje, não seria a solução para se viajar de New York a Los Angeles em 45 minutos ou de New York a Beijing em 2 horas…??
Dá uma olhada no vídeo abaixo, que o Marcelo Cohen me enviou, e diga se é mesmo loucura imaginar isso:
Evacuated Tube Transport Technology
Ou uma outra ideia que encontrei, ainda mais impensável, que permitiria a rota New York/Beijing em 42 minutos…
O que você acha? É muita loucura imaginar isso?
.
Olá Luís, muito bons seus questionamentos e realmente, assim como você não vejo a internet como uma revolução da altura das outras inveções citadas por você. Mas tem uma que ocorreu no século XX que acho que essa sim merece estar nesse nível: o satélite. Praticamente nenhum desses artefatos (televisão, celular etc) teriam evoluído ou sequer teriam sido inventados. Engraçado que essa é uma invenção pouco comentada em comparação com outras que vieram de países como Estados Unidos, por exemplo. Será que o fato do Sputnik ter sido lançado pela União Soviética, durante a Guerra Fria teria algo relacionado a isso?
Enfim…
Parabéns pelo post e adoro esses programas da Discovery que mostram soluções para os problemas inventados pelo homem.
Grande abraço
Luciano
Luciano,
Você está certo.
O satélite é uma dessas invenções extraordinárias, que talvez não tenha o reconhecimento que merece.
[]’s
Luís Vabo
Luis, boa noite
Neste você foi longe…viajou mesmo, caracas…breve teremos CGH/LUA/MARTE…rsss !!!
Tenho a convicção que é tudo uma questão de tempo, para realizar uma viagem tão longa a um curto espaço de tempo, apenas precisamos acreditar e ser otimistas.
Agora, será que “estamos” preparados para esta transformação a curto, médio ou até mesmo a longo prazo ???
Digo o seguinte, pago pra ver, tô dentro !!!
Parabéns.
Abs
Bruno Ciancio
Bruno,
Imagine um sistema de self-booking para viagens neste ET3 (Evacuated Tube Transport Technology)??
É o futuro, amigo…
Se não para nós, talvez para Vabo Jr, Mateus e Pedro.
[]’s
Luís Vabo
Ola Vabo
Minha invenção revolucionária e indispensável é o ar condicionado.
Dispenso todas as outras.
abraços
Ola Bastos
Olhando por este prisma, voto no frigobar !!
[]’s
Luís Vabo