A questão inaceitável da atual cobrança de ADMs é que não existem regras padronizadas: uma cia. aérea cria uma nova regra e, 30 dias depois, começa a cobrar…
Como a criatividade para cobrança não regulamentada é rigorosamente infinita, há casos de agências com equipe de 2, 3 e até 5 funcionários executando o simples trabalho de esclarecer casos de cobrança indevida de ADMs, os quais representam, em geral, mais da metade das cobranças de ADMs…!!
Ora, cobrança de ADM transformou-se em uma indústria, assim como a indústria de multas de trânsito e, voltando ao nosso mercado, exatamente como a cobrança de serviços adicionais pelas próprias cias. aéreas (lanche à bordo, marcação de assento, checkin prioritário, assento “especial”, etc), que representa hoje mais de 20% do revenue das cias. aéreas americanas, para dar um exemplo…, e estima-se em quase 10% nas principais cias. aéreas nacionais.
A realidade é que, como instrumento de pressão ou como receita adicional, a emissão de ADMs como regra criada unilateralmente pela parte comercial que arrecada, acaba por criar uma situação parecida com a dos senhores feudais, que criavam taxas (impostos) para o povo e enviavam cobradores muito persuasivos, remunerados de acordo com o sucesso da arrecadação…
Ou seja, para quem não pode contar com uma equipe só para esclarecer ADMs, a opção é pagar ou pagar…
Por isso, pergunto: Até quando os agentes de viagens suportarão tanta pressão?
.
* Este é o primeiro post de uma série sobre processos que deveriam ser aprimorados, corrigidos ou, em alguns casos, eliminados da indústria de viagens. Esta série será identificada pelo marcador: “Até quando?” e o próximo texto da série será:
* AGÊNCIAS FANTASMAS…
.
Realmente, algumas é um abuso! E quase nunca conseguimos reverte.
Atenciosamente,
Sérgio
E, como eu disse, algumas grandes agências tem equipes especialmente treinadas para este “trabalho” de esclarecer os erros das cias. aéreas na emissão de ADMs…
[]’s
Luís Vabo
Realmente, algumas é um abuso! E quase nunca conseguimos reverte.
Atenciosamente,
Sérgio
E, como eu disse, algumas grandes agências tem equipes especialmente treinadas para este “trabalho” de esclarecer os erros das cias. aéreas na emissão de ADMs…
[]’s
Luís Vabo
Oi Luis, abordagens de certos temas nem sempre tão simpáticos são fundamentais para seu esclarecimento…! O abuso nas cobranças de ADM´s é quase surreal, e piora quando estas ADM´s são antigas e muitas vezes tratam-se de despesas de clientes que nem mais são atendidos por aquela agência, no caso do corporativo. Assim como cada vez mais as TMCs buscam aprimorar seus serviços para atingir níveis altos nos SLA´s as companhias aéreas também podiam buscar este aprimoramento e não simplesmente abrir uma gaveta lá no canto e tirar uma série de coisas antigas e passar para a frente não? abração, JB
Joan Bueño
Além desses casos de vasculhar o passado, há os casos de vasculhar o “futuro”… quando as cias. aéreas cobram a ADM para transferir à agência o “ônus da prova”.
Ou seja, a agência é que tem que comprovar aquilo que a cia. aérea, por qualquer falha operacional, de processo ou mesmo de sistenma, não conseguiu identificar.
[]’s
Luís Vabo
Oi Luis, abordagens de certos temas nem sempre tão simpáticos são fundamentais para seu esclarecimento…! O abuso nas cobranças de ADM´s é quase surreal, e piora quando estas ADM´s são antigas e muitas vezes tratam-se de despesas de clientes que nem mais são atendidos por aquela agência, no caso do corporativo. Assim como cada vez mais as TMCs buscam aprimorar seus serviços para atingir níveis altos nos SLA´s as companhias aéreas também podiam buscar este aprimoramento e não simplesmente abrir uma gaveta lá no canto e tirar uma série de coisas antigas e passar para a frente não? abração, JB
Joan Bueño
Além desses casos de vasculhar o passado, há os casos de vasculhar o “futuro”… quando as cias. aéreas cobram a ADM para transferir à agência o “ônus da prova”.
Ou seja, a agência é que tem que comprovar aquilo que a cia. aérea, por qualquer falha operacional, de processo ou mesmo de sistenma, não conseguiu identificar.
[]’s
Luís Vabo
Luiz,
Antes da compra da NET TOUR pela CWT, em auxilio ao depto financeiro, executei este trabalho de analise de ADM’s por dois anos, sempre dentro do “período de disputa”, pois pagar para depois correr atrás, era uma estupidez tremenda.
– Cerca de 50% das ADM’s eram indevídas ou passíveis de reversão.
– ADM’s sem número de bilhete, ou nome do pasageiro em questão.
– ADM’s escritas em inglês, espanhol, sem o mínimo de explicações.
Sem falar no GDS, que em seus cursos de reemissão, informam que não garantem nenhuma reemissão, que devemos ter por escrito de todas as aéreas. Ja pensou como seria? O maior indice de receita de ADM’s é por reemissões incorretas.
Mesmo sendo fluente em inglês e espanhol, é uma vergonha como cada aérea escreve no GDS as regras de suas tarifas. Como o consultor pode atender bem o cliente e ainda ter que decifrar o que esta escrito nas regras.
E as aéreas que respondem os agentes assim: Não executamos re-cálculos, você tem que consultar seu GDS.
E a IATA? A IATA neste tema é passível, silenciosa, protetora. Se não pagar a ADM, black list.
Por outro lado, por causa de poucos mal-intencionados, muitos do trade pagam este preço.
Defendo o instrumento da ADM,mas que seja manuseado de maneira séria.
Hoje ministro treinamentos voltados para “evitar ADM’s”, quando poderia estar gastando mais tempo para ensinar consultores a vender melhor.
Ambíguo não? as aéreas gastam milhoes em newsletter sobre “6+10”, “Incentivos”, etc, mas não ensinam como vender corretamente seus serviços.
Para terminar, compartilho os números da NET TOUR em ADM’s em 2010.
Volume de emissão BSP INTERNACIONAL aprox BRL 50.000.000,00, volume de ADM’s recebidas aprox BRL 80.000,00, ADM’s devidas e pagas aprox BRL 30.000,00, recuperação de aprox 63% de tudo o que as aéreas tentaram debitar.
Abram os olhos agêntes de viagem!
Luiz, que seu alerta possa produzir bons efeitos!
Essa é a ideia, Tiago,
Chamar a atenção para um tema injusto e preocupante: a criação desregulada de regras de emissão e de multas por infração a essas regras, como forma de receita extra, disfarçada de esforço pela melhoria contínua do mercao.
[]’s
Luís Vabo
Luis, conte comigo para futuras ações.
Um abraço
Tiago
Luiz,
Antes da compra da NET TOUR pela CWT, em auxilio ao depto financeiro, executei este trabalho de analise de ADM’s por dois anos, sempre dentro do “período de disputa”, pois pagar para depois correr atrás, era uma estupidez tremenda.
– Cerca de 50% das ADM’s eram indevídas ou passíveis de reversão.
– ADM’s sem número de bilhete, ou nome do pasageiro em questão.
– ADM’s escritas em inglês, espanhol, sem o mínimo de explicações.
Sem falar no GDS, que em seus cursos de reemissão, informam que não garantem nenhuma reemissão, que devemos ter por escrito de todas as aéreas. Ja pensou como seria? O maior indice de receita de ADM’s é por reemissões incorretas.
Mesmo sendo fluente em inglês e espanhol, é uma vergonha como cada aérea escreve no GDS as regras de suas tarifas. Como o consultor pode atender bem o cliente e ainda ter que decifrar o que esta escrito nas regras.
E as aéreas que respondem os agentes assim: Não executamos re-cálculos, você tem que consultar seu GDS.
E a IATA? A IATA neste tema é passível, silenciosa, protetora. Se não pagar a ADM, black list.
Por outro lado, por causa de poucos mal-intencionados, muitos do trade pagam este preço.
Defendo o instrumento da ADM,mas que seja manuseado de maneira séria.
Hoje ministro treinamentos voltados para “evitar ADM’s”, quando poderia estar gastando mais tempo para ensinar consultores a vender melhor.
Ambíguo não? as aéreas gastam milhoes em newsletter sobre “6+10”, “Incentivos”, etc, mas não ensinam como vender corretamente seus serviços.
Para terminar, compartilho os números da NET TOUR em ADM’s em 2010.
Volume de emissão BSP INTERNACIONAL aprox BRL 50.000.000,00, volume de ADM’s recebidas aprox BRL 80.000,00, ADM’s devidas e pagas aprox BRL 30.000,00, recuperação de aprox 63% de tudo o que as aéreas tentaram debitar.
Abram os olhos agêntes de viagem!
Luiz, que seu alerta possa produzir bons efeitos!
Essa é a ideia, Tiago,
Chamar a atenção para um tema injusto e preocupante: a criação desregulada de regras de emissão e de multas por infração a essas regras, como forma de receita extra, disfarçada de esforço pela melhoria contínua do mercao.
[]’s
Luís Vabo
Luis, conte comigo para futuras ações.
Um abraço
Tiago
Luiz,
Concordo com todo os cometários acima.
Trabalho num consolidador, e diariamente somos massacrados por ADMs.
Os motivos são diversos, incluindo ‘número de VMPD de multa não informado no OSI’.
A grande verdade é que as cias entenderam que é uma forma de gerar receita sem grandes esforços. Meses atrás questionei a LH, que nos mandou uma ADM no valor de USD 2.00, por uma diferença de taxa de embarque não cobrada. ‘Absurdo’ pensei no momento, mas vi no final do documento que além deste valor, uma taxa administrativa de USD 25.00!!
Como diz o ditado, de grão em grão, a galinha enche o papo. Imaginem de USD 25.00 em USD 25.00, quanto a cia tem faturado.
E a pergunta que fica: Quem regulamenta, quem fiscaliza, quem controla?
Lamentável.
Rodrigo Torres
Advance Viagens
Rodrigo,
São casos como este que tentei reportar no post de forma geral.
Quando não há regulação, pode-se tudo… e aí está o absurdo da situação criada.
[]’s
Luís Vabo
Luiz,
Concordo com todo os cometários acima.
Trabalho num consolidador, e diariamente somos massacrados por ADMs.
Os motivos são diversos, incluindo ‘número de VMPD de multa não informado no OSI’.
A grande verdade é que as cias entenderam que é uma forma de gerar receita sem grandes esforços. Meses atrás questionei a LH, que nos mandou uma ADM no valor de USD 2.00, por uma diferença de taxa de embarque não cobrada. ‘Absurdo’ pensei no momento, mas vi no final do documento que além deste valor, uma taxa administrativa de USD 25.00!!
Como diz o ditado, de grão em grão, a galinha enche o papo. Imaginem de USD 25.00 em USD 25.00, quanto a cia tem faturado.
E a pergunta que fica: Quem regulamenta, quem fiscaliza, quem controla?
Lamentável.
Rodrigo Torres
Advance Viagens
Rodrigo,
São casos como este que tentei reportar no post de forma geral.
Quando não há regulação, pode-se tudo… e aí está o absurdo da situação criada.
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Luís Vabo
Então, que tema delicioso que pode gerar um debate muito enriquecedor. As cias aéreas estão visando um aumento da receita a qualquer custo, numa cia low cost low fire é mais fácil compreender esse tipo de comportamento, porém em cias onde esse modelo de gestão não é adotado, ao menos não oficialmente, é inegável o abuso. Eu fico impressionado como as cias aéreas abusam de seu poder econômico e da falta de opções que seus clientes tem. É como se elas estivessem dizendo, “A sua opção é; pagar ou pagar” Infelizmente não posso me delongar mais sobre o assunto mais, eu creio que estas estão cometendo um erro de marketing muito grande, pois as cias aéreas estão deixando de se preocupar em criar uma experiência de voo inesquecível, estão banalizando o voo, estão “comoditizando” aquilo que era motivo de orgulho e prazer para os passageiros; VOAR. Hoje os passageiros são tratados como gado, como carga e pronto.
Miguel,
Imagino que poucos, isoladamente, possam aprofundar-se muito sobre este assunto.
Penso tratar-se do papel das entidades que representam os interesses dos agentes de viagens.
[]’s
Luís Vabo
Então, que tema delicioso que pode gerar um debate muito enriquecedor. As cias aéreas estão visando um aumento da receita a qualquer custo, numa cia low cost low fire é mais fácil compreender esse tipo de comportamento, porém em cias onde esse modelo de gestão não é adotado, ao menos não oficialmente, é inegável o abuso. Eu fico impressionado como as cias aéreas abusam de seu poder econômico e da falta de opções que seus clientes tem. É como se elas estivessem dizendo, “A sua opção é; pagar ou pagar” Infelizmente não posso me delongar mais sobre o assunto mais, eu creio que estas estão cometendo um erro de marketing muito grande, pois as cias aéreas estão deixando de se preocupar em criar uma experiência de voo inesquecível, estão banalizando o voo, estão “comoditizando” aquilo que era motivo de orgulho e prazer para os passageiros; VOAR. Hoje os passageiros são tratados como gado, como carga e pronto.
Miguel,
Imagino que poucos, isoladamente, possam aprofundar-se muito sobre este assunto.
Penso tratar-se do papel das entidades que representam os interesses dos agentes de viagens.
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Luís Vabo
Olá Vabó,
Excelente post!
Se para os grandes agentes e consolidadores já é um “super pepino”, imagina aquele pequeno/médio que não tem por questões econômicas um astuto funcionário questionador em seu quadro de colaboradores!
Os caminhos se afunilam para os consolidadores; infelizmente.
Associações não defendem mais aquele peq/med AGT, defende consolidador. Por sua vez, cia aérea não faz a menor questão deste AGT, empurra o consolidador. Daqui a pouco teremos poucas e superempresas, e os demais, comerão as migalhas deixadas da maneira que aqueles poucos quizerem deixar. Ou será que já não é isso que acontece?
Abraços,
Rodrigo,
Existe um grande contingente de pequenas e médias agências que sobrevivem, e crescem, sem a figura do consolidador.
Devo ressaltar, entretanto, que os consolidadores realizam um trabalho importante para milhares de agentes de viagens, seja por questões ligadas a crédito, seja pelas condições comerciais oferecidas ou, ainda mais recentemente, pela opção estratégica de não investir em tecnologia própria, apesar de fidelizar sua carteira de clientes e sua equipe no uso do sistema de uma outra agência de viagens.
O mercado é grande e livre, havendo espaço para todos conforme a estratégia traçada, mas o problema das ADMs alcança todos, grandes e pequenos, consolidadores, operadoras e corporativo, sem distinção.
[]’s
Luís Vabo
Olá Vabó,
Excelente post!
Se para os grandes agentes e consolidadores já é um “super pepino”, imagina aquele pequeno/médio que não tem por questões econômicas um astuto funcionário questionador em seu quadro de colaboradores!
Os caminhos se afunilam para os consolidadores; infelizmente.
Associações não defendem mais aquele peq/med AGT, defende consolidador. Por sua vez, cia aérea não faz a menor questão deste AGT, empurra o consolidador. Daqui a pouco teremos poucas e superempresas, e os demais, comerão as migalhas deixadas da maneira que aqueles poucos quizerem deixar. Ou será que já não é isso que acontece?
Abraços,
Rodrigo,
Existe um grande contingente de pequenas e médias agências que sobrevivem, e crescem, sem a figura do consolidador.
Devo ressaltar, entretanto, que os consolidadores realizam um trabalho importante para milhares de agentes de viagens, seja por questões ligadas a crédito, seja pelas condições comerciais oferecidas ou, ainda mais recentemente, pela opção estratégica de não investir em tecnologia própria, apesar de fidelizar sua carteira de clientes e sua equipe no uso do sistema de uma outra agência de viagens.
O mercado é grande e livre, havendo espaço para todos conforme a estratégia traçada, mas o problema das ADMs alcança todos, grandes e pequenos, consolidadores, operadoras e corporativo, sem distinção.
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Luís Vabo
Luís
Gostaria que um dia você comentasse sobre o novo acordo da ARC (EUA) com agências e cias. aéreas. Reduziram um documento de mais de 80 páginas para menos de 30 e com participação das agências na elaboração.
Pode ser sinalização de dias melhores nesse relacionamento comercial.
Adriano
Adriano,
Vou aprofundar o assunto e comentarei futuramente.
Agradeço a dica.
[]’s
Luís Vabo
Luís
Gostaria que um dia você comentasse sobre o novo acordo da ARC (EUA) com agências e cias. aéreas. Reduziram um documento de mais de 80 páginas para menos de 30 e com participação das agências na elaboração.
Pode ser sinalização de dias melhores nesse relacionamento comercial.
Adriano
Adriano,
Vou aprofundar o assunto e comentarei futuramente.
Agradeço a dica.
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Luís Vabo
Até aonde eu entendo tal prática seria ilegal por ser unilateral com condições não contratadas previamente, portanto essas cobranças não poderiam/deveriam ser pagas e caso ocorressem cobranças via legal ou bloqueios, a agência poderia acionar o cobrador, inclusive em dobro mais danos morais.
O que falta é a mobilização geral para a rejeição dessas praticas oportunistas.
Daniel,
Penso que o papel de mobilização cabe às entidades e algumas já estão se mexendo sobre este tema.
Vamos aguardar e cobrar…
[]’s
Luís Vabo
Até aonde eu entendo tal prática seria ilegal por ser unilateral com condições não contratadas previamente, portanto essas cobranças não poderiam/deveriam ser pagas e caso ocorressem cobranças via legal ou bloqueios, a agência poderia acionar o cobrador, inclusive em dobro mais danos morais.
O que falta é a mobilização geral para a rejeição dessas praticas oportunistas.
Daniel,
Penso que o papel de mobilização cabe às entidades e algumas já estão se mexendo sobre este tema.
Vamos aguardar e cobrar…
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Luís Vabo
Meu amigo e guru Luís
Fico contente ao ver que um assunto tão técnico tenha despertado tanto interesse de nossos leitores. Esse interesse reforça a necessidade que debatemos em nosso último encontro na ABRACORP, que é envolvermos cada dia mais as entidades do nosso setor e mostrar aos dirigentes da Companhias Aéreas que nem mesmo seus funcionários seriam capazes de emitir alugns bilhetes sem gerar essas ADMs ABSURDAS.
Vamos, conjuntamente, dar todo nosso apoio para conscientizar que nós, agentes de viagens estamos apenas tentando vender o produto das Cias Aéreas e não cometendo um crime quando emitimos um bilhete.
Exageros existem e merecem ser punidos, mas não podemos banalizar essa punição aplicando-a à toda e qualquer emissão, abraços
Mestre Cassio,
Escrevi este texto inspirado exatamente pela nossa última reunião da ABRACORP, em que o Comitê de Produtos, coordenado por você, abordou o tema de forma objetiva e direta, com dados concretos e relevantes, alertando para o nível de gravidade a que está chegando.
Após repercutir este assunto, em bate-papo posterior com outros associados, lembramos também de outras idiossincrasias de nosso mercado, alguns comportamentos anacrônicos e processos mal implantados.
Daí surgiu a ideia de criar esta série de textos, que batizei de “Até quando?”…
[]’s
Luís Vabo
Meu amigo e guru Luís
Fico contente ao ver que um assunto tão técnico tenha despertado tanto interesse de nossos leitores. Esse interesse reforça a necessidade que debatemos em nosso último encontro na ABRACORP, que é envolvermos cada dia mais as entidades do nosso setor e mostrar aos dirigentes da Companhias Aéreas que nem mesmo seus funcionários seriam capazes de emitir alugns bilhetes sem gerar essas ADMs ABSURDAS.
Vamos, conjuntamente, dar todo nosso apoio para conscientizar que nós, agentes de viagens estamos apenas tentando vender o produto das Cias Aéreas e não cometendo um crime quando emitimos um bilhete.
Exageros existem e merecem ser punidos, mas não podemos banalizar essa punição aplicando-a à toda e qualquer emissão, abraços
Mestre Cassio,
Escrevi este texto inspirado exatamente pela nossa última reunião da ABRACORP, em que o Comitê de Produtos, coordenado por você, abordou o tema de forma objetiva e direta, com dados concretos e relevantes, alertando para o nível de gravidade a que está chegando.
Após repercutir este assunto, em bate-papo posterior com outros associados, lembramos também de outras idiossincrasias de nosso mercado, alguns comportamentos anacrônicos e processos mal implantados.
Daí surgiu a ideia de criar esta série de textos, que batizei de “Até quando?”…
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Luís Vabo
Caro Luis,
Excelente sua abordagem, hoje somos reféns das aéreas que impõem suas regras sem ao mínimo estudar o impacto que isto vai gerar, simplesmente mandam o comunicado e temos que aceitar, sem choro!
Além de se preocupar em vender e rentabilizar o mínimo para manter as nossas operações financeiramente saudáveis, temos que ter atenção redobrada para inserir todas as informações impostas pela cia aérea para que se evitem estes débitos indesejáveis!
Já tive caso que tivemos que brigar com a cia aérea por mais de 06 meses para provar que eles estavam errados, e tratava-se de um valor considerável, tivemos que pagar e receber depois!
Uma outra regra que acho incorreta é quando disputamos a ADM via BSP e a cia recusa, não temos mais o direito de resposta, ou seja o débito vai acontecer!
Tem muita coisa á ser revista, Politica de ADM´s / Politica de reembolso e etc….
Um abraço,
Edson Nascimento
Edson,
Bem lembrado.
Política de reembolso e processo de crédito por bilhetes não voados são também ótimo tema para debatermos aqui futuramente.
[]’s
Luís Vabo
Caro Luis,
Excelente sua abordagem, hoje somos reféns das aéreas que impõem suas regras sem ao mínimo estudar o impacto que isto vai gerar, simplesmente mandam o comunicado e temos que aceitar, sem choro!
Além de se preocupar em vender e rentabilizar o mínimo para manter as nossas operações financeiramente saudáveis, temos que ter atenção redobrada para inserir todas as informações impostas pela cia aérea para que se evitem estes débitos indesejáveis!
Já tive caso que tivemos que brigar com a cia aérea por mais de 06 meses para provar que eles estavam errados, e tratava-se de um valor considerável, tivemos que pagar e receber depois!
Uma outra regra que acho incorreta é quando disputamos a ADM via BSP e a cia recusa, não temos mais o direito de resposta, ou seja o débito vai acontecer!
Tem muita coisa á ser revista, Politica de ADM´s / Politica de reembolso e etc….
Um abraço,
Edson Nascimento
Edson,
Bem lembrado.
Política de reembolso e processo de crédito por bilhetes não voados são também ótimo tema para debatermos aqui futuramente.
[]’s
Luís Vabo
Grande Luis
Concordo com Você e o Cassio
Mas a solução está nos GDS e Integradores de conteudo criando alguma ferramenta para não deixar emitir os tkts contra regras das tarifas.
Isto tem que ser rapido como a internet.
Eu sei que não é facil , basta ter vontade de faze-lo.
Cada um no seu papel.
abs
EDMAR
Boa noite, Edmar,
As regras das tarifas são carregadas nos GDSs, pelas próprias cias. aéreas, não nos sistemas integradores de conteúdo e, por isso, essas ferramentes devem ser criadas ali, nos próprios GDSs.
Mas a realidade é que a criatividade das cias. aéreas é infinita para novas regras e novas multas, gerando um círculo vicioso que mais parece interesse em receita adicional mesmo.
Penso que não se pode responsabilizar os GDSs pelo fato das cias. aéreas estabelecerem novas regras, a todo momento, e não se preocuparem com os GDSs terem tempo de desenvolver mecanismos de controle para essas mesmas regras.
A internet é rápida, mas existe uma inteligência de desenvolvimento por trás, toda uma estrutura que permite esta velocidade e produtividade, a qual é composta por pessoas, muita experiência, tecnologia e espírito inovador.
Mas a regra do negócio tem que ser apresentada, com tempo suficiente para os GDSs se adaptarem e criarem mecanismos de controle e os agentes de viagens serem alertados e treinados para o novo regulamento.
Nada disso tem sido feito e cabe às nossas entidades cobrar um procedimento mais justo na relação comercial das cias. aéreas com os agentes de viagens.
Exatamente como temos feito na ABRACORP.
[]’s
Luís Vabo
Ótima resposta Luis!
Os GDS não tem como garantir conseguir evitar ou sinalizar todas as situações possiveis. É muito difícil. Sem contar com regras que as cias. querem que sejam aplicadas mas não refletem no GDS. Aí passa do difícil para o impossível…
Abraços
Grande Luis
Concordo com Você e o Cassio
Mas a solução está nos GDS e Integradores de conteudo criando alguma ferramenta para não deixar emitir os tkts contra regras das tarifas.
Isto tem que ser rapido como a internet.
Eu sei que não é facil , basta ter vontade de faze-lo.
Cada um no seu papel.
abs
EDMAR
Caro Luís,
O tema é maravilhoso e em resumo para tentar responder ou complementar a sua Resposta ao Edmar, trabalhei por 10 anos e uma cia érea internacional fui Ger. Vendas Brasil. Enviamos ou enviam ainda pois nao estou mais na empresa ADM de No Show de retorno dos passageiros que viajavam para Europa. Era uma prática inaceitável mas eu seguia regras e tinha que cobrar os agentes, um dia escutei do Dr. desta cia que o Agente de Viagem Brasileiro paga pior isso as cias cobram! E se reclamarem a gente cancela.
Sr. Luis e Edmar, é uma pratica abusiva e isso só vai acabar quando os órgão de Turismom baterem de frente com as cias que Tam começarmos a cobrar por vôos atrasados uma taxa das cias para a agencia? Ou seja sempre sobra para os agentes de viagem!
Caro Luís,
O tema é maravilhoso e em resumo para tentar responder ou complementar a sua Resposta ao Edmar, trabalhei por 10 anos e uma cia érea internacional fui Ger. Vendas Brasil. Enviamos ou enviam ainda pois nao estou mais na empresa ADM de No Show de retorno dos passageiros que viajavam para Europa. Era uma prática inaceitável mas eu seguia regras e tinha que cobrar os agentes, um dia escutei do Dr. desta cia que o Agente de Viagem Brasileiro paga pior isso as cias cobram! E se reclamarem a gente cancela.
Sr. Luis e Edmar, é uma pratica abusiva e isso só vai acabar quando os órgão de Turismom baterem de frente com as cias que Tam começarmos a cobrar por vôos atrasados uma taxa das cias para a agencia? Ou seja sempre sobra para os agentes de viagem!