Alguns procedimentos em nosso mercado são tão esdrúxulos, que acabamos acreditando que não seguirão adiante, que os protagonistas desistirão ou que “a regra vai mudar”…
Uma dessas situações ocorre com as agências de viagens corporativas que disputam leilão público para atender órgãos de governo.
Como um eventual empate nas condições oferecidas por duas agências em um mesmo processo licitatório (pregão eletrônico ou outro) significa que o desempate será feito em benefício daquela que for empresa de pequeno porte, algumas grandes e médias agências acabam por abrir novas empresas, especificamente para serem beneficiadas, ou não prejudicadas, no caso de um eventual empate.
Trata-se de contornar um mecanismo criado para estimular as micro-empresas, regulado pela Lei Complementar 123, a qual beneficia as EPPs inclusive na situação em que sua proposta estiver até 5% mais alta do que a do concorrente de maior porte…!!!
Ou seja, a injustiça da lei é tamanha (por beneficiar o perdedor, por priorizar o menos eficaz e por privilegiar aquele que não oferece estrutura compatível ao atendimento de gigantescos órgãos de governo), que as grandes e médias agências não encontram outra alternativa senão criar verdadeiras agências fantasmas, para cumprirem a lei !
Sem fazer juízo de valor, pergunto: Até quando o governo tentará “regular” o mercado com medidas inócuas como essa?
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* Este é o segundo post de uma série sobre processos que deveriam ser aprimorados, corrigidos ou, em alguns casos, eliminados da indústria de viagens. Esta série é identificada pelo marcador: “Até quando?” e o próximo texto da série será:
MAQUIAR BILHETE…! ISSO ANDA EXISTE???
Texto anterior da série “Até quando?”:
ENXURRADA DE ADMs: INSTRUMENTO DE PRESSÃO OU RECEITA ADICIONAL?
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Parabéns Luís, muito bem colocado esse texto, que infelizmente não vai atingir que precisa ser atingido, pois no Brasil a lógica do governo é bem diferente… A Lei de Licitações é burra, o mesmo texto padrão para quem compra serviços de viagens como para quem compra porca e parafuso! Absurdo tamanho perdura há anos e não se vê chance de mudanças. Mas é importante que se mostre as verdades “escondidas”.
Pois é isso, Maurão,
Se não conseguimos resolver por aqui, pelo menos colocamos o dedo na ferida.
Tenho tentado, dentro do que conheço, expor algumas dessas mazelas que impactam diretamente o nosso mercado.
Acho que nossas entidades devem atuar nesses assuntos, seja tentando corrigir o processo ou pelo menos posicionando-se a respeito.
Grande abraço para toda a família Schwartzmann,
[]’s
Luís Vabo
Parabéns Luís, muito bem colocado esse texto, que infelizmente não vai atingir que precisa ser atingido, pois no Brasil a lógica do governo é bem diferente… A Lei de Licitações é burra, o mesmo texto padrão para quem compra serviços de viagens como para quem compra porca e parafuso! Absurdo tamanho perdura há anos e não se vê chance de mudanças. Mas é importante que se mostre as verdades “escondidas”.
Pois é isso, Maurão,
Se não conseguimos resolver por aqui, pelo menos colocamos o dedo na ferida.
Tenho tentado, dentro do que conheço, expor algumas dessas mazelas que impactam diretamente o nosso mercado.
Acho que nossas entidades devem atuar nesses assuntos, seja tentando corrigir o processo ou pelo menos posicionando-se a respeito.
Grande abraço para toda a família Schwartzmann,
[]’s
Luís Vabo
Muito bom artigo. Direto no ponto. Prova e comprova que a máquina governamental continua dominada por burocratas, certamente mais comprometidos com ditames politico-partidários do que com eficiencia e o bom e racional uso do suado dinheiro do povo brasileiro.
Sendo otimista, Darci, penso que esta Lei Complementar foi aprovada com a “melhor das intenções”, mas esqueceu de considerar aspectos que privilegiassem a eficácia, a produtividade e a isonomia entre empresas prestadoras de serviços, independentemente de seu porte.
Mais uma lei eleitoreira, que esquece que o empresariado brasileiro é muito mais criativo do que reguladores de plantão…
[]’s
Luís Vabo
Muito bom artigo. Direto no ponto. Prova e comprova que a máquina governamental continua dominada por burocratas, certamente mais comprometidos com ditames politico-partidários do que com eficiencia e o bom e racional uso do suado dinheiro do povo brasileiro.
Sendo otimista, Darci, penso que esta Lei Complementar foi aprovada com a “melhor das intenções”, mas esqueceu de considerar aspectos que privilegiassem a eficácia, a produtividade e a isonomia entre empresas prestadoras de serviços, independentemente de seu porte.
Mais uma lei eleitoreira, que esquece que o empresariado brasileiro é muito mais criativo do que reguladores de plantão…
[]’s
Luís Vabo
Pois eu sou mais realista, e nao coloco panos quentes e nem sou educado com o Legislativo. Mais parece que a Lei foi criada para que exista uma valvula de escape para maracutaias congressistas.
Oldemar,
Prefiro pensar, sem botar panos quentes, que trata-se de uma medida eleitoreira, que visa tão somente angariar votos e apoio das entidades ligadas às micro e pequenas empresas.
Mas, certamente, posso estar enganado…
[]’s
Luís Vabo
Pois eu sou mais realista, e nao coloco panos quentes e nem sou educado com o Legislativo. Mais parece que a Lei foi criada para que exista uma valvula de escape para maracutaias congressistas.
Oldemar,
Prefiro pensar, sem botar panos quentes, que trata-se de uma medida eleitoreira, que visa tão somente angariar votos e apoio das entidades ligadas às micro e pequenas empresas.
Mas, certamente, posso estar enganado…
[]’s
Luís Vabo