“Treino é treino, jogo é jogo”.
Essa simples expressão, dita e repetida por jogadores e treinadores de futebol (e de outros esportes), encerra um conceito tão óbvio quanto verdadeiro: uma coisa é planejar o que se pretende fazer, outra coisa é ir lá e fazer.
Quando este conceito se refere às empresas, os consultores brasileiros chamam isso de “performar” (um anglicismo estranho, mas usual) ou seja, efetivamente produzir e entregar aquilo que se planejou, preparou, investiu e prometeu.
Mas e se o que foi planejado para um determinado ano não é “performado”?
Por essas e outras, muitas empresaa trabalham com planejamento estratégico para um período de 3 a 5 anos (algumas até mais), possibilitando que aquilo que foi realizado abaixo da meta em um ano possa ser compensado nos anos seguintes.
O contrário também é válido, pois um ano excepcionalmente bom pode garantir um eventual soluço no ano seguinte.
O que vale, no final das contas, é o que foi planejado para daqui a 3 ou 5 anos, onde sua empresa pretende chegar, que tamanho quer ter, quanto planeja faturar, quantos clientes ou qual “market share” almeja conquistar.
Por isso, não esmoreça se 2012 não foi o que você queria (provavelmente não foi pra ninguém), bem ao contrário, prepare-se para um ano melhor, no qual você terá que fazer mais, para aproveitar a nova marola econômica e retomar a velocidade que o seu negócio exige.
Afinal, como disse o Garrincha (para quem não viu jogar, foi o maior ponta direita de todos os tempos) diante das complexas orientações técnicas do treinador da seleção brasileira: “Mas nós combinamos tudo isso com o time adversário?”…
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