Desde a década de 80, a tecnologia desempenha papel importante em nosso mercado, seja na aviação ou mesmo na distribuição através dos GDS, ambos negócios com altíssima barreira de entrada, dos quais as viagens e o turismo sempre dependeram.
Mas foi neste milênio que, ao mesmo tempo que a aviação cresceu, cresceram também as alternativas de transporte para as viagens e turismo, com a explosão dos cruzeiros marítimos como ótima opção aos passeios turísticos tradicionais, e do transporte rodoviário como opção ao transporte aéreo para viagens de turismo.
Também foi após o ano 2000, com o surgimento da internet, das novas linguagens de programação e das novas plataformas de integração entre sistemas, que a tecnologia desabrochou e migrou literalmente para dentro do nosso mercado.
Essas inovações permitiram o surgimento de centenas, ou milhares, de empresas de desenvolvimento e operação de tecnologias, que são utilizadas, adaptadas e consumidas pelo mercado ou pela própria empresa desenvolvedora, como ferramenta para o seu negócio.
A importância da tecnologia tornou-se tão evidente, que os mais tradicionais players do mercado de viagens e turismo passaram a promover grandes eventos direcionados ao trade, para lançamento de aplicativos e novos serviços baseados em tecnologia pura, às vezes até cobrando por isso.
Outros promovem “spin-offs” em suas empresas de turismo, gerando novas empresas de tecnologia, que prestarão serviço para a operadora que o originou e/ou para o mercado como um todo.
Não é à toa, portanto, que nosso principal evento aglutinador de tendências, o Forum Panrotas, direcionou este ano 50% de seu programa, de uma forma ou de outra, ao macro-tema tecnologia.
Afinal, como venho defendendo há algum tempo, as agências de gestão de viagens corporativas já transformaram-se em implantadores de sistemas há algum tempo, pois o negócio delas já é consultoria em sistemas de gestão, os quais, somente devido à origem do negócio, referem-se à gestão de viagens corporativas.
Já as agências de viagens e turismo que não aderirem à internet, o que significa literalmente, desenvolver e/ou operar sistemas de self-booking e reservas online, como qualquer OTA faz, estão fadadas a desaparecer.
Portanto, até que demorou para cair a ficha das operadoras, sendo curioso como divulgam sua entrada no mundo digital, da forma mais tradicional (eventos, festas, shows etc), talvez imaginando que pode ter mudado a ferramenta de vendas, mas os canais (os agentes de viagens) permanecem os mesmos…
De qualquer forma, com ou sem atraso tecnológico, sejam todos muito bem-vindos a este velho mundo novo da tecnologia, não mais como atividade meio, mas, agora, como atividade fim.
.
Luís,
Sensacional a abordagem!
Fico pensando que há quase 15 anos fala-se em reestruturar-se as empresas para que possuam sistemas de informação para gerenciar conteúdos e reduzir o retrabalho para garantir melhoria de processos.
Os sistemas mudaram, novas tecnologias chegaram e os clientes também têm mudado.
Interessante ver que, no próprio Fórum Panrotas dos últimos três anos vem se falando tanto de mudança do perfil do cliente.
Tecnologia é um caminho sem volta desde o início dos tempos. Todas as áreas que foram impactadas pela tecnologia sempre resistiram, mas invariavelmente as tecnologias perduraram e as pessoas acabam por mudar seu hábito para se adequarem a ela.
Está acabando a resistência, pois o hiato entre o trabalho offline e online começou a ficar muito grande e chegou a hora de decidir se juntar a tecnologia ou desistir do negócio.
Que o Fórum Panrotas ajude aos que ainda não estão no mundo online a tomar esta decisão.
Abraços,
Danilo,
A aderência de nosso mercado à tecnologia estará completa, quando não for mais necessário identificar uma agência de viagens que opera pela internet, como uma “OTA” ou agência de viagens online…
Mas o mais interessante é que os agentes de viagens corporativas estão aderindo a um outro negócio, que não é propriamente o uso da tecnologia em sua atividade tradicional, mas na tecnologia como indutor de uma nova consultoria, demandada pela sua carteira de clientes: a gestão de despesas corporativas (viagens entre elas).
É uma ampliação de escopo que alguns empresários vislumbram antes, outros depois.
[]’s
Luís Vabo
Luís,
Sensacional a abordagem!
Fico pensando que há quase 15 anos fala-se em reestruturar-se as empresas para que possuam sistemas de informação para gerenciar conteúdos e reduzir o retrabalho para garantir melhoria de processos.
Os sistemas mudaram, novas tecnologias chegaram e os clientes também têm mudado.
Interessante ver que, no próprio Fórum Panrotas dos últimos três anos vem se falando tanto de mudança do perfil do cliente.
Tecnologia é um caminho sem volta desde o início dos tempos. Todas as áreas que foram impactadas pela tecnologia sempre resistiram, mas invariavelmente as tecnologias perduraram e as pessoas acabam por mudar seu hábito para se adequarem a ela.
Está acabando a resistência, pois o hiato entre o trabalho offline e online começou a ficar muito grande e chegou a hora de decidir se juntar a tecnologia ou desistir do negócio.
Que o Fórum Panrotas ajude aos que ainda não estão no mundo online a tomar esta decisão.
Abraços,
Danilo,
A aderência de nosso mercado à tecnologia estará completa, quando não for mais necessário identificar uma agência de viagens que opera pela internet, como uma “OTA” ou agência de viagens online…
Mas o mais interessante é que os agentes de viagens corporativas estão aderindo a um outro negócio, que não é propriamente o uso da tecnologia em sua atividade tradicional, mas na tecnologia como indutor de uma nova consultoria, demandada pela sua carteira de clientes: a gestão de despesas corporativas (viagens entre elas).
É uma ampliação de escopo que alguns empresários vislumbram antes, outros depois.
[]’s
Luís Vabo
Ainda existe espaço para o atendimento pessoal? Ainda existe o ir a uma agência, sentar numa mesa frente a um consultor baseado na relação de compra e venda interpessoal e não interface-pessoal?
Acredito que sim, Miguel,
Existe espaço para o atendimento pessoal, mas acredito que não existe mais espaço para uma agência de viagens crescer, sem uso intensivo de tecnologia.
[]’s
Luís Vabo
Ainda existe espaço para o atendimento pessoal? Ainda existe o ir a uma agência, sentar numa mesa frente a um consultor baseado na relação de compra e venda interpessoal e não interface-pessoal?
Acredito que sim, Miguel,
Existe espaço para o atendimento pessoal, mas acredito que não existe mais espaço para uma agência de viagens crescer, sem uso intensivo de tecnologia.
[]’s
Luís Vabo