VOTAR, UM DIREITO OU UM DEVER?

Já está mais do que na hora de acabar com o voto obrigatório, mas não se observa uma única voz defendendo isto… Por que será?

O voto obrigatório gera situações contraditórias no Brasil:

1 – Temos uma das maiores eleições diretas do mundo, em termos da quantidade de votos, mas somente porque o voto é obrigatório.

2 – Gastamos uma fortuna em publicidade para divulgar a importância do voto para a democracia, num verdadeiro desperdício de recursos públicos (promovido pelo TSE), para nos estimular a votar, apesar de não termos a alternativa de não fazê-lo…

3 – Promovemos campanhas eleitorais que são verdadeiro circo, com celebridades, artistas, palhaços, mágicos, comediantes, semianalfabetos, enganadores, traficantes, milicianos, ladrões, terroristas, imbecis, fraudadores entre outros…

4 – Elegemos párias da sociedade (somente porque a legislação eleitoral permite que se candidatem) e ainda somos obrigados a ouvir que “os políticos brasileiros são o verdadeiro reflexo do povo e que o congresso é um microcosmo do país”.

5 – Somos ridicularizados no exterior, por encararmos um direito (votar) como um dever, por termos transformado a festa da democracia num filme de terror B.

Por mais que incomode o tom de galhofa, não dá para fingir que não é verdade tudo o que este vídeo mostra sobre as eleições brasileiras (tente não se envergonhar):

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

3 thoughts on “VOTAR, UM DIREITO OU UM DEVER?

  1. Boa noite Luis,

    Você em 5 pequenos parágrafos disse tudo que uma grande parte da sociedade brasileira, infelizmente não é o todo, está clamando e gritando por lucidez nesse país. Nunca na história desse país assistimos como você bem diz um circo como esse. Pantomina pura promovida por seres peçonhentos que minaram um povo que um dia foi retumbante. Parabéns pelo texto. Estou contigo e não abro, e já que somos obrigados a ir as urnas “eletrônicas e confiáveis” que sejamos iluminados para processar o inverso do reverso. Abraços cara.

    1. Paulo,

      Obrigado por seu comentário, do qual destaco as expressões “pantomima”, “peçonhentos” e, em especial, “processar o inverso do reverso”…

      Está nas nossas mãos.

      []’s

      Luís Vabo

  2. Luis
    direito ou dever do voto, acaba criando o devoto, que é a parafernália ilusória que estamos vendo.Desculpe pelo trocadilho com algo terrível,mas Imagina se houvesse um EI ou Isis , muitas cabeças iriam rolar

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