Todo ano é a mesma coisa, mal entra o segundo semestre e a ABAV ressurge na mídia com força, seja devido à proximidade da ABAV Expo ou pela perspectiva da renovação da diretoria executiva, cujo único candidato conhecido para o próximo pleito, até agora, é Edmar Bull, atual presidente da Abracorp.
E esta é uma boa notícia.
Edmar é empresário do estilo “gente que faz” (às vezes está mais para gente que rala), avesso à oba-oba, mas que não deixa de comparecer a eventos oficiais, agente de viagens e turismo com espírito compartilhador e empreendedor.
Antenado nas novas tecnologias e profundo conhecedor das práticas do mercado, acredito mesmo que Edmar encarna a melhor chance que temos de virar o jogo.
Sim, porque estamos perdendo o jogo da distribuição.
Nunca a atividade de agenciamento de viagens esteve tão ameaçada, e não me refiro aqui à comissão ou a DU, temas tão importantes quanto desgatados, mas à iniciativa aberta e escancarada, pelos principais fornecedores do mercado, justamente as empresas cujos serviços sustentam toda a rede produtiva do mercado de viagens e turismo (cias. aéreas, hotéis e grandes operadoras), de privilegiar o canal de venda direta.
E é aí que reside o principal problema.
Por quanto tempo um revendedor consegue encarar a concorrência direta do dono do produto?
Por mais que nós, agentes de viagens, representemos um baixo custo de distribuição, os fornecedores preferirão evitar este custo sempre que possível e, para isso, usarão toda sorte de iniciativas, inclusive atuando na precificação ou inventando taxas como a DCC que acabam por representar, na prática, preço diferenciado por canal.
De uma forma ou de outra, somos o Davi diante do Golias, ou pior ainda, somos milhares de Davis, contra centenas de Golias.
Considerando que será necessário organizar este contingente de Davis, para atuarem em bloco, firmes e coesos, não vejo outra forma que não seja através de uma liderança que seja igualmente firme, que represente o segmento e que tenha trânsito livre, junto aos agentes de viagens (associados ou não), junto aos fornecedores (parceiros ou não), junto à classe política (governista ou não) e junto aos clientes (indiretos ou não).
Eu não tenho dúvida que esse cara é o Edmar.
[]’sLuís Vabo
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P.S.: Escrevi sobre o Edmar há 4 anos e, de lá para cá, confirmou-se tudo o que testemunhei naquele longínquo 17 de agosto de 2011, no post TIRO MEU CHAPÉU PRO EDMAR BULL.
.
Oi Luis, tudo bem? amigo,
Boa sorte pro Edmar a pesar que ando chateado com ele….
Meu amigo Mohammed,
Conversa com ele e expõe seu motivo de chateação, seja lá o que for.
O Edmar é de fácil acesso, boa conversa e é focado em resolver problemas…
[]’s
Luís Vabo
não tenho muita intimidade com ele ….só ouvi falar dele coisas boas …ouvi falar que ele e’ um grande empresario e um cara bem honesto …..por isso só tenho a desejar ele bom sucesso …nosso mercado precisa de pessoas boas como ele …diplomático ….e agressivo mesmo tempo em mudar a historia do turismo desse pais …. nosso mercado esta com muitos problemas e essa e uma missão impossível , não posso olhar pro meu lado pessoal, temos que olhar o objetivo de todos por isso desejo a ele sucesso e que vamos apoia-lo a qualquer custo….por isso conte comigo…
Boa Tarde Luis e Mohammed
Gostei dos seus comentários e estou aberto para conversar e tentar resolver alguns problemas de nosso segmento .
Precisamos de uma união de todos os agentes de viagens , para termos forças neste momento que passamos no turismo com muitas mudanças.
A hora que quiser estou as ordens.
Edmar@copastur.com.br
abs
Oi Luis, tudo bem? amigo,
Boa sorte pro Edmar a pesar que ando chateado com ele….
Meu amigo Mohammed,
Conversa com ele e expõe seu motivo de chateação, seja lá o que for.
O Edmar é de fácil acesso, boa conversa e é focado em resolver problemas…
[]’s
Luís Vabo
não tenho muita intimidade com ele ….só ouvi falar dele coisas boas …ouvi falar que ele e’ um grande empresario e um cara bem honesto …..por isso só tenho a desejar ele bom sucesso …nosso mercado precisa de pessoas boas como ele …diplomático ….e agressivo mesmo tempo em mudar a historia do turismo desse pais …. nosso mercado esta com muitos problemas e essa e uma missão impossível , não posso olhar pro meu lado pessoal, temos que olhar o objetivo de todos por isso desejo a ele sucesso e que vamos apoia-lo a qualquer custo….por isso conte comigo…
Boa Tarde Luis e Mohammed
Gostei dos seus comentários e estou aberto para conversar e tentar resolver alguns problemas de nosso segmento .
Precisamos de uma união de todos os agentes de viagens , para termos forças neste momento que passamos no turismo com muitas mudanças.
A hora que quiser estou as ordens.
Edmar@copastur.com.br
abs
Caro Luis,
tendo a discordar contigo na questão do jogo da distribuicao.
Nao acho que seja uma questao de ganhar ou perder mas sim de uma nova realidade nas relações de distribuição. E isto nos mais diversos segmentos da economia.
Sim, os donos de produto vao cada vez mais privilegiar o seu canal proprietario….isto ja é realidade !!!
Acho que aa entidades de classe deveriam focar em promover reflexoes sobre o novo papel do agente de viagens !!! Brigar por manter o antigo status quo na minha opiniao é uma luta ingloria!!
Precisamos entender como inserir o agente de viagens neste mundo novo !!
E nao brigar por manter algo que ja nao existe mais!!
abs
thomas
** sou agente de viagens e defendo esta posicao a anos….e neste meio tempo fiz a VaiVoando….rede de lojas em favelas vendendo para o nordestino que ia de onibus visitar a familia e agora vai de aviao!! .em outras palavras existem nichos e oportunidades e ai é que insisto na importancia das entidades promoverem debates e reflexoes
Olá, Thomas,
Seu ponto de vista, apesar de parecer diferente, é bem parecido com o que eu exponho no post.
Afinal, o agente de viagens, como a atividade é conhecida há anos, está mesmo perdendo o jogo da distribuição e, por isso, está buscando reinventar-se.
Não seu caso, desenvolvendo nichos e, em outros casos (como o meu), diversificando em tecnologia e consultoria em gestão de despesas e viagens corporativas.
A diferença é justamente essa: agente de viagens, clássico, tradicional, acostumou-se a viver de renuneração do fornecedor e este está perdendo o jogo (exceto os consolidadores que são outro tipo de agente de viagens, que prestam serviço às cias. aéreas e, por isso, são remunerados por elas).
Todos os demais estão reaprendendo a velha máxima de que é o cliente quem remunera por um serviço recebido, se e quando este serviço tenha valor.
[]’s
Luís Vabo
P.S.: Apareça aqui mais vezes.
Concordo plenamente com você, é incrível como muitos agentes de viagens ao invés de procurar um caminho dentro dessa nova realidade do turismo, ficam querendo lutar para que as coisas sejam como eram antigamente, quem não consegue enxergar essa nova realidade e não enxergam mais perspectivas como agente de viagens, deveria sair do mercado e procurar um “mercado mai fácil”.
Até parece que é só o mercado de turismo que está vivendo uma crise no Brasil, Agente de turismo sempre foi um bravo, esse mercado nunca foi fácil, em épocas de crise, o vendedor faz toda a diferença, ocorre que principalmente as operadoras, abriram mão desse profissional, pagam uma comissão de zero virgula alguma micharia e acha que o cara vai ter motivação para ser um bom profissional. Resultado é que os bons vendedores, acabam sendo Free Lancers, Mei, Home Office etc. Mesmo com uma estrutura bem menor estes profissionais acabam ganhando mais do que se trabalhassem em empresas super estruturadas, com ações de Marketing, propaganda etc. A invés dessas Operadoras investirem tanto em propaganda, não seria melhor pagar um salário decente para os vendedores? e esses fazerem a diferença?
Isso realmente acontece, Roberto,
Mas, de certa forma, é até compreensível, afinal são mudanças muito rápidas num cenário antes bastante estável, antes da internet.
Temos debatido esse assunto desde que percebemos o potencial disruptivo da web e investimos desde 1996.
O importante é perceber isso em algum momento e mudar antes que seja tarde demais…
[]’s
Luís Vabo
Caro Luis,
tendo a discordar contigo na questão do jogo da distribuicao.
Nao acho que seja uma questao de ganhar ou perder mas sim de uma nova realidade nas relações de distribuição. E isto nos mais diversos segmentos da economia.
Sim, os donos de produto vao cada vez mais privilegiar o seu canal proprietario….isto ja é realidade !!!
Acho que aa entidades de classe deveriam focar em promover reflexoes sobre o novo papel do agente de viagens !!! Brigar por manter o antigo status quo na minha opiniao é uma luta ingloria!!
Precisamos entender como inserir o agente de viagens neste mundo novo !!
E nao brigar por manter algo que ja nao existe mais!!
abs
thomas
** sou agente de viagens e defendo esta posicao a anos….e neste meio tempo fiz a VaiVoando….rede de lojas em favelas vendendo para o nordestino que ia de onibus visitar a familia e agora vai de aviao!! .em outras palavras existem nichos e oportunidades e ai é que insisto na importancia das entidades promoverem debates e reflexoes
Olá, Thomas,
Seu ponto de vista, apesar de parecer diferente, é bem parecido com o que eu exponho no post.
Afinal, o agente de viagens, como a atividade é conhecida há anos, está mesmo perdendo o jogo da distribuição e, por isso, está buscando reinventar-se.
Não seu caso, desenvolvendo nichos e, em outros casos (como o meu), diversificando em tecnologia e consultoria em gestão de despesas e viagens corporativas.
A diferença é justamente essa: agente de viagens, clássico, tradicional, acostumou-se a viver de renuneração do fornecedor e este está perdendo o jogo (exceto os consolidadores que são outro tipo de agente de viagens, que prestam serviço às cias. aéreas e, por isso, são remunerados por elas).
Todos os demais estão reaprendendo a velha máxima de que é o cliente quem remunera por um serviço recebido, se e quando este serviço tenha valor.
[]’s
Luís Vabo
P.S.: Apareça aqui mais vezes.
Concordo plenamente com você, é incrível como muitos agentes de viagens ao invés de procurar um caminho dentro dessa nova realidade do turismo, ficam querendo lutar para que as coisas sejam como eram antigamente, quem não consegue enxergar essa nova realidade e não enxergam mais perspectivas como agente de viagens, deveria sair do mercado e procurar um “mercado mai fácil”.
Até parece que é só o mercado de turismo que está vivendo uma crise no Brasil, Agente de turismo sempre foi um bravo, esse mercado nunca foi fácil, em épocas de crise, o vendedor faz toda a diferença, ocorre que principalmente as operadoras, abriram mão desse profissional, pagam uma comissão de zero virgula alguma micharia e acha que o cara vai ter motivação para ser um bom profissional. Resultado é que os bons vendedores, acabam sendo Free Lancers, Mei, Home Office etc. Mesmo com uma estrutura bem menor estes profissionais acabam ganhando mais do que se trabalhassem em empresas super estruturadas, com ações de Marketing, propaganda etc. A invés dessas Operadoras investirem tanto em propaganda, não seria melhor pagar um salário decente para os vendedores? e esses fazerem a diferença?
Isso realmente acontece, Roberto,
Mas, de certa forma, é até compreensível, afinal são mudanças muito rápidas num cenário antes bastante estável, antes da internet.
Temos debatido esse assunto desde que percebemos o potencial disruptivo da web e investimos desde 1996.
O importante é perceber isso em algum momento e mudar antes que seja tarde demais…
[]’s
Luís Vabo
Prezado Vabo.
Como em outros posts que foram extremamente relevantes me expressei, nesse eu também acredito que caiba.
Durante anos tenho tentando uma conversa diferente com os diversos fornecedores do mercado sobre essas novas realidades e as novas relações entre consumidor, agência, operador, cia aérea, hotel enfim toda a cadeia, conversas essas inclusive com empresas que já não existem mais, justamente porque não se atentaram a isso.
Por diversas vezes tenho conversado em vão com vários agentes da minha região, agentes esses que parecem que está tudo certo, tento sempre ter iniciativas para tentarmos algo novo mas ninguém se propõe a tal.
O que acontece, é que depois que uma empresa se cria, cresce, registra sua marca (embora as vezes sejam novos no turismo) todos reclamam, esbravejam e citam falas mal educadas à essas empresas, mas ai eu pergunto: O que você faz pra mudar, ou mesmo como você se renova em situações como essas? Ninguém sabe responder ou saem um monte de falácias que quase sempre nada querem dizer.
Enfim para encurtar o assunto ou o agente de viagem (consolidador, operador, agência) entra no mercado ou o mercado irá sair com ele. Podem acreditar outras ainda sairão não tenha dúvidas.
O mundo muda de minuto a minuto quem fica parado não vai a lugar nenhum.
Abraço.
Concordo com tudo o que vocé comentou, Vitor,
Apesar de também estar atento há anos a todos esses pontos, e defender abertamente meus pontos de vista sobre as mudanças em todos os mercados (não é exclusividade nossa), talvez eu seja um pouco mais compreensivo a respeito da resistência dos empresários a estas mudanças, que acredito provocada por:
– Medo do desconhecido (isso há 10 anos)
– Ceticismo a respeito do inevitável
– Pânico de encarar o risco da mudança
– Incapacidade de empreender outra vez
– Todas as alternativas acima
[]’s
Luís Vabo
Prezado Vabo.
Como em outros posts que foram extremamente relevantes me expressei, nesse eu também acredito que caiba.
Durante anos tenho tentando uma conversa diferente com os diversos fornecedores do mercado sobre essas novas realidades e as novas relações entre consumidor, agência, operador, cia aérea, hotel enfim toda a cadeia, conversas essas inclusive com empresas que já não existem mais, justamente porque não se atentaram a isso.
Por diversas vezes tenho conversado em vão com vários agentes da minha região, agentes esses que parecem que está tudo certo, tento sempre ter iniciativas para tentarmos algo novo mas ninguém se propõe a tal.
O que acontece, é que depois que uma empresa se cria, cresce, registra sua marca (embora as vezes sejam novos no turismo) todos reclamam, esbravejam e citam falas mal educadas à essas empresas, mas ai eu pergunto: O que você faz pra mudar, ou mesmo como você se renova em situações como essas? Ninguém sabe responder ou saem um monte de falácias que quase sempre nada querem dizer.
Enfim para encurtar o assunto ou o agente de viagem (consolidador, operador, agência) entra no mercado ou o mercado irá sair com ele. Podem acreditar outras ainda sairão não tenha dúvidas.
O mundo muda de minuto a minuto quem fica parado não vai a lugar nenhum.
Abraço.
Concordo com tudo o que vocé comentou, Vitor,
Apesar de também estar atento há anos a todos esses pontos, e defender abertamente meus pontos de vista sobre as mudanças em todos os mercados (não é exclusividade nossa), talvez eu seja um pouco mais compreensivo a respeito da resistência dos empresários a estas mudanças, que acredito provocada por:
– Medo do desconhecido (isso há 10 anos)
– Ceticismo a respeito do inevitável
– Pânico de encarar o risco da mudança
– Incapacidade de empreender outra vez
– Todas as alternativas acima
[]’s
Luís Vabo
O mercado de Turismo esta amadurecendo, e neste processo há um esmagamento natural dos intermediadores. A margem de todos nós tende a diminuir, a unica solução é se reiventar. Como disseram acima, lutar para manter o status quo será inglorio.
A tecnologia esta ai, o cliente já tem acesso direto aos fornecedores. A pressão esta em todos da cadeia, fornecedores, operadores, brokers, agentes, free lancers….
O mercado de Turismo esta amadurecendo, e neste processo há um esmagamento natural dos intermediadores. A margem de todos nós tende a diminuir, a unica solução é se reiventar. Como disseram acima, lutar para manter o status quo será inglorio.
A tecnologia esta ai, o cliente já tem acesso direto aos fornecedores. A pressão esta em todos da cadeia, fornecedores, operadores, brokers, agentes, free lancers….
Resumindo, “Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”. Então, deixemos para atrás aquela visão do agente de viagens tradicional e passamos a acompanhar as tendências do mercado, a mudar com o mundo e a buscar maneiras de tornar essas mudanças nossas aliadas.
Resumindo, “Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia”. Então, deixemos para atrás aquela visão do agente de viagens tradicional e passamos a acompanhar as tendências do mercado, a mudar com o mundo e a buscar maneiras de tornar essas mudanças nossas aliadas.