Conheci a Fecomercio/SP graças ao Fórum Panrotas, que teve suas primeiras 12 edições promovidas em sua magnífica sede, ou seja, enquanto comportou o evento da Panrotas, que vem crescendo a cada ano.
Mais recentemente, fui convidado a integrar o Conselho Consultivo do CEVEC – Conselho Executivo de Viagens e Eventos Corporativos da Fecomercio, presidido pela minha amiga Viviânne Martins, de quem já fui conselheiro na ABGEV e co-fundador e vice-presidente na ALAGEV e, portanto, acredito no que ela é capaz de realizar.
Conforme o Panrotas noticiou, hoje ocorreu o evento de lançamento oficial do CEVEC, precedido pela apresentação formal dos integrantes do conselho executivo, essa gente que faz, e do conselho consultivo, essa gente que fez (e continua fazendo), quase todos profissionais, novos e experientes, da indústria de viagens e turismo, uma fórmula que tem tudo para dar certo sob a liderança da Viviânne, responsável por cada convite a cada conselheiro.
Enquanto ouvia os debatedores conversarem sobre temas atuais, eu pensava nas palavras do diretor-executivo da Fecomercio, Antonio Carlos Borges, que abriu os trabalhos desta primeira reunião com uma mensagem muito boa, em que disse, com uma simplicidade instigante, algo mais ou menos assim:
“A sociedade não se movimenta baseada no bom senso, mas nas pressões legítimas de grupos organizados. Por isso estamos aqui.”
Ao ouvir esta frase, ao vivo, diante de conselheiros e convidados, refleti sobre o quanto nós brasileiros, temos dificuldade com o conceito da expressão “lobista”, apesar de praticarmos isso todos os dias.
Daí lembrei-me da carinhosa (e provocativa) expressão que Artur cunhou na Lista Panrotas dos 25 mais Influentes do Turismo no Brasil em 2011 (sim, a primeira das listas): “Luís Vabo é lobista no bom sentido…, alguém que briga por uma causa”.
O economista Antonio Carlos Borges reconfirmou o que já sabemos, apesar de nem sempre admitirmos: “Com mais ou menos obstinação, somos todos lobistas por alguma causa.”
.
[…] « A CAUSA DA FECOMERCIO/SP […]