ERREI ESTA PREVISÃO…

Na altura do campeonato, o Supremo Tribunal Federal decidir, por unanimidade ainda por cima, que o Conselho Nacional de Justiça pode e deve investigar atos de magistrados de todas as instâncias do judiciário (incluindo o próprio STF), resulta numa espécie de redenção do direito brasileiro.

Há muito tempo uma decisão do STF não me surpreende tanto.

Sim, eu não levava a menor fé que o STF fosse decidir o tema nesse sentido.

Bem ao contrário, tinha como certo que a decisão dos juízes supremos da federação fosse em benefício de sua própria proteção e em defesa de seu “inquestionável” poder, numa atitude corporativa típica de nossas instituições.

Meus amigos dizem que eu tenho o (mal) hábito de (tentar) antever o futuro e de opinar sobre tudo um pouco (ou um muito) e isso é a mais pura verdade…

Neste caso, não cheguei a registrar aqui a minha previsão, mas previ, errei e ganhei como cidadão.

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

16 thoughts on “ERREI ESTA PREVISÃO…

  1. Prezado Vabo,

    Surpreendeu, sim, porque vemos outras questoes importantes da corte serem dizimadas contra a ordem natural dos fatos. Nao se entra em detalhes porque sabe-se de suas pendencias.

    O Brasil publico, infelizmente, esta contaminado pela corrupcao e o Judiciario era o unico dos tres poderes que ainda restava esperanca de mudanca. Como um cancer, a mazela tambem o atingiu.

    Do publico para o privado — e hoje vemos prosperar diuturnamente seguidas denuncias de corrupcao, que sao absurdas pela quantidade. Caiu ontem mais um ministro nesse lamacal. Ate quando?

    Parece que a sociedade esta, ou contaminada nao ligando para esses abusos, ou participando de alguma forma na sua evolucao. E nesse espaco entrou o poder em que se via a esperanca da correcao.

    Quando a principal do CNJ denunciou a bandidagem togada, atingiu em cheio o submundo das ‘casas’. Veio a reacao, como reage o pior poder, ameacando a mordaca. Dai a nossa surpresa.

    Nao acredito mais no Brasil publico e lamento pelos brasileiros, mais aqueles que sao cobaias do que ha de pior na politica nacional. Sustentam um monstro asqueroso, com votos principalmente.

    Na falta de educacao, que nunca foi prioridade para nao haver mudanca no pais, infiltrou-se toda a especie de mau servidor publico, e nos seus tres poderes. O Judiciario sobrevivera ao contagio?

    Restam os formadores de opiniao e alguns lideres e profissionais que nao se comprazem com esse Brasil doente, mas que perecisam de ajuda dos brasileiros para juntos soar a trombeta: chega!

    Enquanto isso vamos fazendo a nossa parte como cidadaos e, mesmo a distancia, pregando que e possivel ter uma sociedade melhor, como o STF decidiu ontem, surpreendendo os esperancosos…

    Bencaos do Senhor e meu (gelado!) abraco,

    Marcos Estevao Vajas Hernandez
    Manchester-UK + 44 79 7973.3380

  2. Prezado Vabo,

    Surpreendeu, sim, porque vemos outras questoes importantes da corte serem dizimadas contra a ordem natural dos fatos. Nao se entra em detalhes porque sabe-se de suas pendencias.

    O Brasil publico, infelizmente, esta contaminado pela corrupcao e o Judiciario era o unico dos tres poderes que ainda restava esperanca de mudanca. Como um cancer, a mazela tambem o atingiu.

    Do publico para o privado — e hoje vemos prosperar diuturnamente seguidas denuncias de corrupcao, que sao absurdas pela quantidade. Caiu ontem mais um ministro nesse lamacal. Ate quando?

    Parece que a sociedade esta, ou contaminada nao ligando para esses abusos, ou participando de alguma forma na sua evolucao. E nesse espaco entrou o poder em que se via a esperanca da correcao.

    Quando a principal do CNJ denunciou a bandidagem togada, atingiu em cheio o submundo das ‘casas’. Veio a reacao, como reage o pior poder, ameacando a mordaca. Dai a nossa surpresa.

    Nao acredito mais no Brasil publico e lamento pelos brasileiros, mais aqueles que sao cobaias do que ha de pior na politica nacional. Sustentam um monstro asqueroso, com votos principalmente.

    Na falta de educacao, que nunca foi prioridade para nao haver mudanca no pais, infiltrou-se toda a especie de mau servidor publico, e nos seus tres poderes. O Judiciario sobrevivera ao contagio?

    Restam os formadores de opiniao e alguns lideres e profissionais que nao se comprazem com esse Brasil doente, mas que perecisam de ajuda dos brasileiros para juntos soar a trombeta: chega!

    Enquanto isso vamos fazendo a nossa parte como cidadaos e, mesmo a distancia, pregando que e possivel ter uma sociedade melhor, como o STF decidiu ontem, surpreendendo os esperancosos…

    Bencaos do Senhor e meu (gelado!) abraco,

    Marcos Estevao Vajas Hernandez
    Manchester-UK + 44 79 7973.3380

  3. Luis,

    O resultado não foi unânime como você diz, foi apertada a vitória do bom senso (6×5). Concordo com você, entretanto, que foi uma agradável surpresa. Afinal, nem tudo está perdido, ainda temos, pelo menos, seis ministros do Supremo que julgam em favor da sociedade e não sob o manto do corporativismo.

    Abraço

    1. Rui,

      Você está certo.

      Equivoquei-me na interpretação da notícia e entendi que havia sido unanimidade, quando na verdade foi um disputado 6 a 5.

      Reduz o brilho da decisão, mas estamos, ainda assim, vencendo este jogo…

      []’s

      Luís Vabo

  4. Luis,

    O resultado não foi unânime como você diz, foi apertada a vitória do bom senso (6×5). Concordo com você, entretanto, que foi uma agradável surpresa. Afinal, nem tudo está perdido, ainda temos, pelo menos, seis ministros do Supremo que julgam em favor da sociedade e não sob o manto do corporativismo.

    Abraço

    1. Rui,

      Você está certo.

      Equivoquei-me na interpretação da notícia e entendi que havia sido unanimidade, quando na verdade foi um disputado 6 a 5.

      Reduz o brilho da decisão, mas estamos, ainda assim, vencendo este jogo…

      []’s

      Luís Vabo

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