Algumas vezes escrevo posts em que o título é o maior desafio…
Como nomear uma ideia, um conceito ou uma opinião, através de uma ou de poucas palavras, que expressem o sentido do texto, sejam atrativas e, ao mesmo tempo, gerem interesse ou curiosidade?
Este é um daqueles textos em que ocorreu o oposto. Surgiram-me variados títulos e nunca saberei se escolhi o melhor:
“TÁ TUDO CONECTADO”: achei óbvio demais.
“UMA TECNOLOGIA SÓ NÃO FAZ VERÃO”: um tanto poético para um tema técnico.
“TEM QUE ESTAR SINCRONIZADO”: me pareceu um convite para uma aula de dança…
Com tantos equipamentos e aplicativos diferentes que usamos no dia-a-dia, a sincronização de dados tornou-se uma exigência absoluta, como para quem usa agenda no laptop, no tablet e no smartphone ou para quem acessa seus emails por dispositivos diferentes.
Na esteira dessa demanda, surgiram serviços como dropbox, icloud e outros, assim como proliferam serviços de empresas de tecnologia que usam o termo da moda para atrair potenciais clientes: tudo agora está “na nuvem”…
Tudo isso tem a ver com a necessidade de se usar diferentes recursos, serviços e funcionalidades, que nem sempre são encontrados num único sistema.
Da mesma forma, quando os sistemas globais de distribuição surgiram, na segunda metade do século passado, ofereciam um serviço que, por si só, era suficiente para atender a demanda de milhares de agências de viagens em todo o mundo.
Este cenário permaneceu por muitos anos, mas hoje não basta um sistema de reservas se ele não estiver integrado ao backoffice da agência, ao inventário de cias. aéreas direct connect, ao sistema frontoffice, aos principais meios de pagamento, aos ERPs dos grandes clientes corporativos, ao CRM, ao security watcher, ao BI, etc etc
Nem sempre um único sistema consegue reunir tantas funcionalidades quanto um iPhone, por exemplo, o qual, mesmo assim, criou e oferece um ambiente para desenvolvimento por outras empresas, de variados aplicativos (os famosos Apps) que operam integrados (ou sincronizados) àquele ambiente, aliás um modelo que também está se tornando moda em outros sistemas.
O fato é que a capacidade de interligação entre diferentes sistemas tornou-se um diferencial competitivo importante para o usuário, que não está disposto a permanecer preso a um modelo “lock-in” de tecnologia.
Como sempre, e hoje mais do que nunca, o cliente não aceita menos do que liberdade total para suas escolhas, o que neste caso, implica em completa conectividade.
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