Outra Feira de Turismo das Américas está se aproximando, uma oportunidade de relacionamento, de negócios e, principalmente, momento de abordar os grandes temas do mercado de agenciamento de viagens e turismo.
Considero um dos temas mais pujantes, a inexplicável diferença de preços entre um bilhete emitido no site de uma cia. aérea e o mesmo bilhete emitido em uma agência de viagens…
Digo inexplicável diferença porque o argumento das cias. aéreas de que trata-se de um serviço “não assistido” não resiste a uma análise mais acurada do modelo de negócio, como já abordei aqui antes.
O Bom Dia Brasil de hoje abordou a lotação recorde de passageiros, de todas as classes sociais, em voos de todas as cias. aéreas, acrescentado considerar inexplicável que GOL e TAM estejam experimentando estes níveis de prejuízos anunciados recentemente.
A reportagem da TV Globo complementou a matéria com a informação, publicada aqui no Panrotas ontem, da encomenda da GOL de 60 novos aviões para 2018, o que significa que a GOL felizmente aposta fortemente no negócio, no mercado e no fututo.
Refletindo sobre tudo isso, pensei e coloco aqui para reflexão:
Hoje, num ambiente de prejuízos operacionais, a reserva/emissão de bilhetes nos portais das cias. aéreas deveria ser considerada um “ancillary service” (ou serviço acessório), com o valor do serviço declarado e adicionado ao valor do bilhete, no mesmo conceito da cobrança por assento preferencial, bagagem extra, refeição à bordo, entre outros serviços que passaram a ser cobrados pelas cias. aéreas.
Esta iniciativa, além de resolver esta demanda histórica entre cias. aéreas e agências de viagens, terá o poder de repavimentar a relação comercial entre o fornecedor do transporte aéreo e sua capilar rede de distribuição e, ao mesmo tempo, gerar uma nova fonte justificável de receita, com potencial de, ao menos, equilibrar o caixa das empresas aéreas.
Francamente, ainda considero este um tema muito mal resolvido, que deveria merecer atenção especial das duas partes, através das entidades representantes das agências de viagens e das cias. aéreas, ambas beneficiadas por este conceito, que em nada prejudica o mercado consumidor, uma vez que o cliente já conhece o serviço e paga por ele nas agências de viagens.
A necessidade urge, a solução favorece o mercado e o cenário é propício, mas qual será a primeira cia. aérea a tomar a iniciativa de cobrar pela emissão de bilhete em seu site?
.
Bom Dia Luis
Este é o canal de distribuição mais barato que existe em todo o mercado.
Você não compra um carro na fabrica mais barato que na concessionaria.
Inclusive ele é entregue pela concessionaria e não pela fabrica com todas as taxas, impostos , etc.
No caso das cias aéreas , elas tem que entender que estão para voar e não fazer gestão de clientes e Ti.
Cada um em seu lugar.
Abraço
EDMAR
Não há dúvida, Edmar,
As cias. aéreas estão diante de uma oportunidade única: equilibrar seu caixa através de uma medida que os clientes já conhecem e aceitam e, ao mesmo tempo, equilibrar também as regras do jogo com seu maior distribuidor, os agentes de viagens.
[]’s
Luís Vabo
Vabo,
Este post tem a precisão de um excelente cirurgião! Parabéns!
Quando assisti ao Bom dia Brasil hoje voltei imediatamente à reflexão que fiz numa recente reunião com os colegas da Abracorp na presença de uma das cias aéreas citadas no jornal. Se as agências também vendem online e cobram a tal da DU ou seu FEE pela emissão, porque as cias aéreas insistem em não cobrar na venda direta? Qual a razão de uma cia aérea em não querer injetar de 300 a 500 milhões de receita auxiliar, sem aumentar sequer 1 Real de custo, gerando ainda igualdade de mercado e solucionando esse tema mal resolvido e indigesto com as agências de viagens???
Do ponto de vista “Estratégico”, não faz menor sentido. Do ponto de vista da “Legislação”, também não faz. Em vários países desenvolvidos as cias aéreas cobram suas taxas de emissão mesmo em sites. Porque então no Brasil é diferente? Se alguém tiver uma boa razão, por favor, me explique……Se todo mundo fala que a união faz a força, porque algumas cias aéreas insistem na ruptura?? Não seria melhor apoiar e dar força a aqueles que ainda representam a sua maior fatia de vendas, a um custo infinitamente inferior aos custos atuais que elas têm com seus call centers???
Rubinho,
Francamente, a solução é tão gritantemente positiva, que custo a crer que não será implementada no curto prazo.
E sabemos que tão logo uma das cias. aéreas a implemente, todas as outras a seguirão.
Resta saber qual cia. aérea vai liderar este movimento e, de sobra, conquistar este registro histórico junto aos agentes de viagens…
[]’s
Luís Vabo
Luis Vabo, oportuno e apropriado para o momento (Feiras das Americas), seu
depoimento, acho absurdo esta postura das Cias., em não cobrar a taxa em
seus portais, criando este desconforto aos agentes de viagens, creio que a
hora é esta para que a ABRACORP, atraves de sua competente direção, insista
em todas as instancias para a regularização desta distorção para com seus
maiores parceiros, os agentes de viagens.
Abraço
Osni,
Penso tratar-se mais de uma decisão comercial das cias. aéreas que, em dado momento (até agora), julgaram que este diferencial poderia direcionar vendas para o canal direto (o que de fato ocorreu até um determinado nível) e, sob o argumento de que não é um canal assistido, portanto, sem custo, não precisaria cobrar por ele…
Na verdade é um canal com muitos custos (manutenção e atualização do site e do sistema de reservas, data center, servidores dedicados, banda de transmissão de dados, equipe própria de tecnologia ou outsourcing, equipe de web-marketing, investimentos em mídia digital, televisiva, impressa etc.) o que, por si só, justifica a medida de cobrar pela emissão no site.
[]’s
Luís Vabo
Luís, no ponto que você tocou sobre ser um canal com muitos custos, eu discordo.
Estes custos que você citou são custos irrecuperáveis, pois a empresa tem que contar com estes recursos/ferramentas/profissionais independentemente de vender no site ou não. A empresa não vai deixar de ter equipe da marketing, TI, servidores, data center por causa da internet.
Você potencializar a venda na internet é você gerenciar o contato do cliente com a empresa e todo seu histórico de vendas e , de uma certa forma, minimizar a dependência dos agentes de viagem ( que são importantes no processo).
A decisão de não cobrar DU no site é justamente para dar uma maior competitividade à este canal.
João Guilherme,
Não há dúvida que a decisão das cias. aéreas de não cobrarem taxa de emissão no site visa maior competitividade ao canal, mas também não tenho dúvida nenhuma que esta competitividade é impactada pelos custos a que me referi e pela limitação do canal.
Chega um ponto em que o investimento no mesmo canal não trará o retorno proporcional e acho que este ponto chegou.
Quanto aos custos, me referi a todos os custos relacionados unicamente ao canal de vendas pela internet. Portanto, quando me referi a manutenção e atualização do site e do sistema de reservas, data center, servidores dedicados, banda de transmissão de dados, equipe própria de tecnologia ou outsourcing, equipe de web-marketing, investimentos em mídia digital, televisiva, impressa etc., refiro-me exclusivamente aos custos associados à esta venda pela internet.
Existem outros custos associados à tecnologia, que nada tem a ver com este tema (p.ex.: custo da segmenteação dos GDS, data center e hosting de sistema de reservas, marketing institucional, equipes de gerenciamento, manutenção e atualização das regras de negócio nestes sistemas, gerenciamento de yield etc etc.), que são custos que permanecerão, independentemente dos custos de vendas pela internet.
De qualquer forma, o debate é amplo, necessário e oportuno.
[]’s
Luís Vabo
Luis, bom dia
Essa discussão sobre a cobrança do serviço nos sites tem um bom tempo.
Lembro que em uma reunião do Reserve em 2009 a Gol disse que ja tinha os cálculos sobre essa cobrança e que seria implantada em breve.
Infelizmente não temos uma legislação clara e muito menos atuante no setor de viagens.
Em anos de mercado vejo as empresas aéreas mudarem regras, reduzir incentivos, entrar em contato com nossos clientes oferecendo vantagens para que comprem direto, enfim, somos a parte frágil da relação.
Por mais que se demonstre a importância do agente de viagens, a cultura brasileira será sempre procurar o menor preço, e nesse caso as cias tem os sites para entregar o produto sem cobrar o serviço.
Abs
Eduardo Vezzetti
Ok, Eduardo,
As cias. aéreas buscam tão somente reduzir seu custo de comercialização e os agentes de viagens devem buscar comprovar sua importância na rede de distribuição.
O cliente decidirá se vale a pena comprar no site da cia. aérea ou no site da agência de viagens ou ainda na agência de viagens pelas formas tradicionais (email, telefone, pessoalmente etc).
O ponto aqui é que a decisão das cias. aéreas em reduzir custo com a não cobrança da taxa de emissão no site mostrou-se pouco eficaz, na medida em que não mais consegue ampliar a compra direta e gera um custo imenso para as cias. aéreas, sem a respectiva contrapartida no serviço de reserva e emissão em si.
Penso que este é o momento do assunto ser reavaliado pelas cias. aéreas, com apoio das entidades dos agentes de viagens.
[]’s
Luís Vabo
Bom dia Luis,
análise perfeita, de sua parte do Edmar e Rubens. De minha parte, já desisti de tentar entender o posicionamento das Cias. Aéreas. Todos lembramos quando do corte de comissões capitaneado pela AA, e logo seguido por todas as outras, sob alegação de ser o comissionamento, um dos itens mais expressivos nos custos das Cias. Porém quase simultaneamente os descontos para as empresas corporativas, aumentaram na mesma proporção e em alguns casos maior. Dinheiro é dinheiro,mas para as Cias, aparentemente, dependendo de onde vem, ou para onde vai, o nome é outro, desconheço qual seja, e eles estão quase me convencendo que eu não sei mais fazer conta. abraços
Fernando
Fernando,
Seu sentimento é resultado deste ambiente de negócios com desequilíbrio de forças, mas apesar da recente (10 anos?) mudança de posicionamento das cias. aéreas em relação à nossa rede de distribuição, não podemos deixar de considerar que elas foram, são e permanecerão sendo o carro-chefe de nosso negócio.
Portanto, como otimista incurável, continuo acreditando numa solução boa para os agentes de viagens e, neste caso, melhor ainda para as cias. aéreas.
[]’s
Luís Vabo
LUIS,
SE O PROBLEMA DA CIAS AÉREAS É DE PREJUIZO, E COMO NA COMERCIALIZAÇÃO NÃO DEIXAM DE TER CUSTOS, PORQUE NÃO COBRAREM TAMBÉM A DU, QUE NÓS COBRAMOS, E QUE NÃO É DESPESA DA CIA E SIM DO PASSAGEIRO, COMO FORMA DE REMUNERAR O SERVIÇO PRESTADO, AUMENTANDO SUAS RECEITAS E MINIMIZANDO SEUS PREJUIZOS?
PORQUE ESSA DISCRIMINAÇÃO COM O AGENTE DE VIAGENS?
UM ABRAÇO DO
AFRANIO LAGES
Afranio,
Penso que as cias. aéreas não implementaram esta medida por discriminação com o agente de viagens, mas tão somente por uma decisão comercial, que pode ter feito algum sentido quando foi implementada, mas que hoje é prejudicial para as próprias cias. aéreas.
Essa é a nossa linha de pensamento: a cobrança da taxa de emissão como inciativa positiva para as próprias cias. aéreas, podendo resultar em equilíbrio de caixa e equilíbrio das relações no ambiente de negócios em que nós, agente de viagens, atuamos.
[]’s
Luís Vabo
Afrânio, como você mesmo disse, cobrando a DU no site aumenta o preço, aumentando o preço alguns clientes podem deixar de comprar as passagens.
Tudo questão de segmentação do mercado pelo preço.
Depende do ponto de vista, João Guilherme,
Do meu ponto de vista, cobrando taxa de emissão no site iguala o preço ao cobrado pelos agentes de viagens.
Além da cia. aérea auferir uma nova taxa que, certamente reforçará o seu caixa, retorna ao mercado o conceito de eficácia comercial e competitividade, com idênticas regras do jogo para todos os players.
[]’s
Luís Vabo
Luís, Discordo.
Imagine uma passagem GIG-CGH que custe 49,00 no Site da Gol. Você acha que se ela custar 49,00 (tarifa) + 40,00 (DU) = 89,00 , esta pessoa vai querer continuar viajando de avião?
Boa analise Joao Guilherme
Vc está dizendo que: ou o cliente compra no site da Gol, ou nao viaja correto?
Pois é extamente isso que a Gol e todas as outras fazem com as agencias de viagem todos os dias, ou seja, desviam a emissao para e site e deixam as agencias (parceiras??) a ver navios.
Luís
Lamento ainda ver alguns comentários mencionando a legislação. Não acho que governo e legisladores tem vez nesse assunto. Obrigação deles é outra e não cabe aqui discutir.
A cobrança por você defendida traria outros benefícios para as cias. aéreas, além do reforço no caixa. Por exemplo, lembra-se que antes praticamente não se via o nome das agências em suas fachadas tantos eram os logotipos de cias. aéreas? E os anúncios de passagens aéreas em jornais ? As agências empenhavam verbas de marketing divulgando as cias. aéreas e não a própia agência. Hoje isso quase não existe. É algo difícil de mensurar (não era pouco) e que as cias. aéreas perderam.
Se o objetivo é a ligação da cia. aérea e o cliente isso já é exaustivamente feito por elas via programas de fidelidade.
E você se limitou a mencionar a diferença de valores pela não cobrança de fee de emissão. Além disso elas frequentemente ainda oferecem milhas extras para compra no site e há diferenças entre a disponibilidade ofertada no site e nos demais canais de distribuição (last seat nem sempre se aplica fora do site).
Evidente que elas tem todo direito de definir cada uma a sua política comercial. Mas louve-se sua disposição em tentar trazer o assunto à pauta.
Pois é, Adriano,
Na verdade, trata-se de uma disposição de cada agente de viagens, mas nem todos tem este espaço para puxar o fio da meada…
Mas todos podem comentar este texto e penso que o momento é este.
A Feira da ABAV está aí e as cias. aéreas estarão lá.
[]’s
Luís Vabo
Adriano, em alguns pontos concordo com você.
São canais diferentes, com públicos majoritariamente diferentes. Logicamente que há casos em que ambos “concorrem” com o mesmo passageiro, mas arrisco-me a dizer que 80% das pessoas que compram na Internet, não procuram agências de viagens.
Alguns poucos vão aos sites das OTA’s, para pesquisar automaticamente em diversos sites, e depois compram diretamente no site da companhia. Neste caso sim, o que afasta os compradores das OTA’s é a taxa DU.
Discordo Joao Guilherme.
Perdi varios clientes coorporativos (pequenos, e que buscam precos mesmo)’ simplesmente porque meu preco é 40,00 reais mais caro que. site da cia aérea…(nao estou citando as OTAS). Isso tá mais do que claro que acnteceu com todas as agencias, basta perguntar e veras..
Luís
Lamento ainda ver alguns comentários mencionando a legislação. Não acho que governo e legisladores tem vez nesse assunto. Obrigação deles é outra e não cabe aqui discutir.
A cobrança por você defendida traria outros benefícios para as cias. aéreas, além do reforço no caixa. Por exemplo, lembra-se que antes praticamente não se via o nome das agências em suas fachadas tantos eram os logotipos de cias. aéreas? E os anúncios de passagens aéreas em jornais ? As agências empenhavam verbas de marketing divulgando as cias. aéreas e não a própia agência. Hoje isso quase não existe. É algo difícil de mensurar (não era pouco) e que as cias. aéreas perderam.
Se o objetivo é a ligação da cia. aérea e o cliente isso já é exaustivamente feito por elas via programas de fidelidade.
E você se limitou a mencionar a diferença de valores pela não cobrança de fee de emissão. Além disso elas frequentemente ainda oferecem milhas extras para compra no site e há diferenças entre a disponibilidade ofertada no site e nos demais canais de distribuição (last seat nem sempre se aplica fora do site).
Evidente que elas tem todo direito de definir cada uma a sua política comercial. Mas louve-se sua disposição em tentar trazer o assunto à pauta.
Pois é, Adriano,
Na verdade, trata-se de uma disposição de cada agente de viagens, mas nem todos tem este espaço para puxar o fio da meada…
Mas todos podem comentar este texto e penso que o momento é este.
A Feira da ABAV está aí e as cias. aéreas estarão lá.
[]’s
Luís Vabo
Adriano, em alguns pontos concordo com você.
São canais diferentes, com públicos majoritariamente diferentes. Logicamente que há casos em que ambos “concorrem” com o mesmo passageiro, mas arrisco-me a dizer que 80% das pessoas que compram na Internet, não procuram agências de viagens.
Alguns poucos vão aos sites das OTA’s, para pesquisar automaticamente em diversos sites, e depois compram diretamente no site da companhia. Neste caso sim, o que afasta os compradores das OTA’s é a taxa DU.
Discordo Joao Guilherme.
Perdi varios clientes coorporativos (pequenos, e que buscam precos mesmo)’ simplesmente porque meu preco é 40,00 reais mais caro que. site da cia aérea…(nao estou citando as OTAS). Isso tá mais do que claro que acnteceu com todas as agencias, basta perguntar e veras..
Em recente visita que fizemos ao novo Presidente da Gol a pedido do Michel Tuma, tocamos neste assunto e ele nos deixou claro que da parte da GOL eles sao favoravel a esta medida. Tambem nos deixou claro que, isoladamente eles nao poderiam tomar esta atitude, e que achava que cabia as nossas Entidades uma maior mobilizacao para atingirmos nosso objetivo. Entao penso, que deveriamos tracarmos uma estrategia, como por exemplo, termos poisiconamentos mesmo que extraoficias de cada uma das Cias ou entao das mais importantes e ai criarmos alguma situacao aonde sera demonstrado quem de fato esta emperrando este processo. Ocongresso da ABAV seria este um grande momento, penso. Por outro lado, vejo tambem a necessidade de que para este tema, como para outros de interesse do Turismo Nacional, tem que haver um discurso unico, forte e falado por todas nossas Entidades. Que tal a ABRACOORP ser este elo de ligacao principalmente entre ABAV e FENACTUR??
Grato
Carlos Alberto
Carlos Alberto,
Sinto também que a GOL é favorável ao conceito, mas que gostaria de implementar a medida em conjunto com outras cias. aéreas.
No meu ponto de vista, bastaria uma cia. aérea como a GOL adotar a ideia, para ser imediatamente seguida por todas as outras, por 2 simples motivos:
1 – A receita auferida com este novo “ancillary fee” resolveria (grande) parte do deficit operacional.
2 – O apoio dos agentes de viagens alavancaria suas vendas de tal forma, que somente com a adesão das demais cias. aéreas, retornaria o equilíbrio do mercado.
Não tenho dúvida que a ABRACORP está pronta a apoiar e estimular o entendimento entre a ABAV e cias. aéreas, como estou certo que este é mais um entre tantas unanimidades entre as entidades de agentes de viagens.
Mas penso que o mais importante, do ponto de vista da oportunidade estratégica da implantação desta medida, é o fato de que o maior beneficiado serão, sem dúvida, as próprias cias. aéreas…
[]’s
Luís Vabo
Parece-me que está na hora dos representantes das agências procurarem as companhias aéreas TODAS, ao mesmo tempo. Isso pode ser feito através da nova entidade ABEAR. O Amigo Eduardo Sanovicz, por certo, não se negará a, pelo menos, ouvir os agentes e levar o assunto às suas associadas. Não foi para isso (também) que a ABEAR foi criada? Ou seja, negociar e representar o conjunto das aéreas nacionais?
Um abraço e boa sorte.
Rui,
Como você sabe, nosso papel aqui é opinar sobre o que julgamos relevantes no mercado, em especial sobre distribuição de viagens, e reverberar os comentários e opiniões diversas.
Acho muito boa a sua sugestão para as nossas lideranças atuarem objetivamente.
[]’s
Luís Vabo
Em recente visita que fizemos ao novo Presidente da Gol a pedido do Michel Tuma, tocamos neste assunto e ele nos deixou claro que da parte da GOL eles sao favoravel a esta medida. Tambem nos deixou claro que, isoladamente eles nao poderiam tomar esta atitude, e que achava que cabia as nossas Entidades uma maior mobilizacao para atingirmos nosso objetivo. Entao penso, que deveriamos tracarmos uma estrategia, como por exemplo, termos poisiconamentos mesmo que extraoficias de cada uma das Cias ou entao das mais importantes e ai criarmos alguma situacao aonde sera demonstrado quem de fato esta emperrando este processo. Ocongresso da ABAV seria este um grande momento, penso. Por outro lado, vejo tambem a necessidade de que para este tema, como para outros de interesse do Turismo Nacional, tem que haver um discurso unico, forte e falado por todas nossas Entidades. Que tal a ABRACOORP ser este elo de ligacao principalmente entre ABAV e FENACTUR??
Grato
Carlos Alberto
Carlos Alberto,
Sinto também que a GOL é favorável ao conceito, mas que gostaria de implementar a medida em conjunto com outras cias. aéreas.
No meu ponto de vista, bastaria uma cia. aérea como a GOL adotar a ideia, para ser imediatamente seguida por todas as outras, por 2 simples motivos:
1 – A receita auferida com este novo “ancillary fee” resolveria (grande) parte do deficit operacional.
2 – O apoio dos agentes de viagens alavancaria suas vendas de tal forma, que somente com a adesão das demais cias. aéreas, retornaria o equilíbrio do mercado.
Não tenho dúvida que a ABRACORP está pronta a apoiar e estimular o entendimento entre a ABAV e cias. aéreas, como estou certo que este é mais um entre tantas unanimidades entre as entidades de agentes de viagens.
Mas penso que o mais importante, do ponto de vista da oportunidade estratégica da implantação desta medida, é o fato de que o maior beneficiado serão, sem dúvida, as próprias cias. aéreas…
[]’s
Luís Vabo
Parece-me que está na hora dos representantes das agências procurarem as companhias aéreas TODAS, ao mesmo tempo. Isso pode ser feito através da nova entidade ABEAR. O Amigo Eduardo Sanovicz, por certo, não se negará a, pelo menos, ouvir os agentes e levar o assunto às suas associadas. Não foi para isso (também) que a ABEAR foi criada? Ou seja, negociar e representar o conjunto das aéreas nacionais?
Um abraço e boa sorte.
Rui,
Como você sabe, nosso papel aqui é opinar sobre o que julgamos relevantes no mercado, em especial sobre distribuição de viagens, e reverberar os comentários e opiniões diversas.
Acho muito boa a sua sugestão para as nossas lideranças atuarem objetivamente.
[]’s
Luís Vabo
Prezado Vabo,
Estou de pleno acordo com suas racionais colocações e observações.
A ANAC já se pronunciou sobre a liberdade tarifária do transporte aéreo que avaliada em conjunto com o aumento de demanda de consumidores coloca as Cias Aéreas (algumas) em dificuldades para justificar os enormes prejuízos em seus balanços, que não podem mais ser debitados apenas ao aumento de custos, mas também à evasão de receitas, como é o caso da não cobrança de DU na venda direta e que por si poderia efeito benéfico imediato nos resultados operacionais.
Do mesmo modo, o excesso de promoções com tarifas abaixo do custo, cria distorções mercadológicas negativas com reflexo nos resultados financeiros. Ao invés de uma possível fidelidade de qualidade o que temos hoje é a busca do quem dá mais, mesmo que esse mais seja menos, pois vai gerar prejuízos que podiam ser evitados.
Certamente que existem outras variáveis, mas penso que está na hora das Cias Aéreas entenderem que tem ao seu lado o canal de distribuição mais eficiente e econômico, que são as agencias de viagens e que estas torcem para que tenhamos empresas aéreas sólidas e rentáveis, para que os consumidores possam ter confiança e segurança neste meio essencial de transporte.
A ABAV tem constantemente debatido estas questões e continuará se empenhando num entendimento que seja benéfico para ambas as partes, pois afinal somos empresários e sabemos da essencialidade de todos termos resultados positivos e lucrativos.
Finalizando, cito novamente o pensamento de Charles Darwin, que disse “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Saudações
Antonio Azevedo
Antonio Azevedo,
Não há dúvida que este nosso entendimento, como agentes de viagens, unifica todas as entidades nesta mesma bandeira.
A ABAV Nacional, que você preside, é a entidade líder da categoria e, portanto, entre todas as associações, penso que a ABAV é aquela que os agentes de viagens esperam um posicionamento de liderança, de representatividade legítima, que traga ABRACORP, AVIESP, BRAZTOA, SINDETUR e todas as demais, para o caminho da negociação e do entendimento com as cias. aéreas.
Pensamos que este momento é o mais propício, do ponto de vista político e de oportunidade comercial, considerando os argumentos que elenquei.
Pessoalmente, sem qualquer objetivo outro que não o do resultado deste projeto, acredito na habilidade negocial da atual gestão, no sentido de buscar este entendimento vantajoso para as cias. aéreas e que trará ao nosso ambiente de negócios o equilíbrio de condições comerciais necessário à economia de livre mercado.
[]’s
Luís Vabo
Olá Vabo,
Nãolhe respondi de imediato pois estive o dia inteiro em reuniões em BSB defendendo interesses importantes das agencias de viagens.
E ainda tem alguns que dizem que a ABAV nada faz, o que me entristece por 3 motivos. Um porque todos os dirigentes da ABAV trabalham para a classe sem qualquer remuneração e colocando invariavelmente os interesses da classe acima de seus próprios. Outra porque a maioria das agencias de viagens não participa da entidade achando que cabe apenas aos dirigentes resolverem todos os problemas E o ultimo é o que mais me revolta. Grande parte dos que reclamam e criticam não são nem associados à ABAV.
Mas depois deste desabafo só quero lhe dizer que a ABAV continuará atuando fortemente na defesa dos interesses das agencias de viagens.
Aliás, sobre o assunto em pauta já por diversas vezes provocamos as Cias Aéreas, infelizmente ainda sem muito êxito.
Mas como tudo e’muito volátil e quando mudam-se os tempos também mudam-se as vontades, o dia de amanhã poderá ter um novo porvir.
Abs
Antonio Azevedo
Bom dia, Antônio Azevedo,
Entendo perfeitamente a sua revolta, pois embora sem o mesmo nível de disponibilidade de um presidente da ABAV Nacional, também participo de associaçōes de nosso mercado e bem sei o quanto demandam nosso tempo e exigem nossa atenção.
Penso que é comum a alguns associados de entidades profissionais, julgarem que sua participação deve se resumir a cobrar ações e resultados dos dirigentes, eleitos por eles, muitas vezes sem perceberem que uma associação é o resultado das ações conjuntas de todos os seus associados.
Desta forma, acho que uma entidade com 50% de associados efetivamente atuantes obterá melhores resultados do que outra que disponha de somente 10% ou 20% de associados participantes em seus projetos.
Como dirigente associativo, acredito que também faz parte de nosso papel motivar, convencer e estimular os associados a se integrarem aos projetos e atividades, bem como a abraçarem as bandeiras que a associação democraticamente escolha e venha a empunhar no campo estratégico, comercial e político, como aliás tem sido a postura da atual gestão da ABAV.
Exatamente como este caso agora, em que posso afirmar que existem cias. aéreas nacionais e até internacionais, dispostas a estudar a implantação da taxa de emissão de bilhete aéreo em seus websites, por terem calculado detalhadamente o resultado final desta medida no curto e longo prazos.
Defendo o ponto de vista de que esta iniciativa será extremamente positiva para a cia. aérea que a implantar, em qualquer cenário, mas especialmente no atual momento de deficit operacional que estão experimentando há 2 ou 3 anos.
Exatamente por acreditar nisso, mas também porque encaro de frente o fato de que os executivos das empresas aéreas estão buscando, de forma legítima, rentabilizar o seu negócio, é que levantei este debate, que por certo não é novo, mas que ainda não está superado.
Também estou na expectativa do que está por vir…
[]’s
Luís Vabo
Prezado Vabo,
Estou de pleno acordo com suas racionais colocações e observações.
A ANAC já se pronunciou sobre a liberdade tarifária do transporte aéreo que avaliada em conjunto com o aumento de demanda de consumidores coloca as Cias Aéreas (algumas) em dificuldades para justificar os enormes prejuízos em seus balanços, que não podem mais ser debitados apenas ao aumento de custos, mas também à evasão de receitas, como é o caso da não cobrança de DU na venda direta e que por si poderia efeito benéfico imediato nos resultados operacionais.
Do mesmo modo, o excesso de promoções com tarifas abaixo do custo, cria distorções mercadológicas negativas com reflexo nos resultados financeiros. Ao invés de uma possível fidelidade de qualidade o que temos hoje é a busca do quem dá mais, mesmo que esse mais seja menos, pois vai gerar prejuízos que podiam ser evitados.
Certamente que existem outras variáveis, mas penso que está na hora das Cias Aéreas entenderem que tem ao seu lado o canal de distribuição mais eficiente e econômico, que são as agencias de viagens e que estas torcem para que tenhamos empresas aéreas sólidas e rentáveis, para que os consumidores possam ter confiança e segurança neste meio essencial de transporte.
A ABAV tem constantemente debatido estas questões e continuará se empenhando num entendimento que seja benéfico para ambas as partes, pois afinal somos empresários e sabemos da essencialidade de todos termos resultados positivos e lucrativos.
Finalizando, cito novamente o pensamento de Charles Darwin, que disse “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
Saudações
Antonio Azevedo
Antonio Azevedo,
Não há dúvida que este nosso entendimento, como agentes de viagens, unifica todas as entidades nesta mesma bandeira.
A ABAV Nacional, que você preside, é a entidade líder da categoria e, portanto, entre todas as associações, penso que a ABAV é aquela que os agentes de viagens esperam um posicionamento de liderança, de representatividade legítima, que traga ABRACORP, AVIESP, BRAZTOA, SINDETUR e todas as demais, para o caminho da negociação e do entendimento com as cias. aéreas.
Pensamos que este momento é o mais propício, do ponto de vista político e de oportunidade comercial, considerando os argumentos que elenquei.
Pessoalmente, sem qualquer objetivo outro que não o do resultado deste projeto, acredito na habilidade negocial da atual gestão, no sentido de buscar este entendimento vantajoso para as cias. aéreas e que trará ao nosso ambiente de negócios o equilíbrio de condições comerciais necessário à economia de livre mercado.
[]’s
Luís Vabo
Olá Vabo,
Nãolhe respondi de imediato pois estive o dia inteiro em reuniões em BSB defendendo interesses importantes das agencias de viagens.
E ainda tem alguns que dizem que a ABAV nada faz, o que me entristece por 3 motivos. Um porque todos os dirigentes da ABAV trabalham para a classe sem qualquer remuneração e colocando invariavelmente os interesses da classe acima de seus próprios. Outra porque a maioria das agencias de viagens não participa da entidade achando que cabe apenas aos dirigentes resolverem todos os problemas E o ultimo é o que mais me revolta. Grande parte dos que reclamam e criticam não são nem associados à ABAV.
Mas depois deste desabafo só quero lhe dizer que a ABAV continuará atuando fortemente na defesa dos interesses das agencias de viagens.
Aliás, sobre o assunto em pauta já por diversas vezes provocamos as Cias Aéreas, infelizmente ainda sem muito êxito.
Mas como tudo e’muito volátil e quando mudam-se os tempos também mudam-se as vontades, o dia de amanhã poderá ter um novo porvir.
Abs
Antonio Azevedo
Bom dia, Antônio Azevedo,
Entendo perfeitamente a sua revolta, pois embora sem o mesmo nível de disponibilidade de um presidente da ABAV Nacional, também participo de associaçōes de nosso mercado e bem sei o quanto demandam nosso tempo e exigem nossa atenção.
Penso que é comum a alguns associados de entidades profissionais, julgarem que sua participação deve se resumir a cobrar ações e resultados dos dirigentes, eleitos por eles, muitas vezes sem perceberem que uma associação é o resultado das ações conjuntas de todos os seus associados.
Desta forma, acho que uma entidade com 50% de associados efetivamente atuantes obterá melhores resultados do que outra que disponha de somente 10% ou 20% de associados participantes em seus projetos.
Como dirigente associativo, acredito que também faz parte de nosso papel motivar, convencer e estimular os associados a se integrarem aos projetos e atividades, bem como a abraçarem as bandeiras que a associação democraticamente escolha e venha a empunhar no campo estratégico, comercial e político, como aliás tem sido a postura da atual gestão da ABAV.
Exatamente como este caso agora, em que posso afirmar que existem cias. aéreas nacionais e até internacionais, dispostas a estudar a implantação da taxa de emissão de bilhete aéreo em seus websites, por terem calculado detalhadamente o resultado final desta medida no curto e longo prazos.
Defendo o ponto de vista de que esta iniciativa será extremamente positiva para a cia. aérea que a implantar, em qualquer cenário, mas especialmente no atual momento de deficit operacional que estão experimentando há 2 ou 3 anos.
Exatamente por acreditar nisso, mas também porque encaro de frente o fato de que os executivos das empresas aéreas estão buscando, de forma legítima, rentabilizar o seu negócio, é que levantei este debate, que por certo não é novo, mas que ainda não está superado.
Também estou na expectativa do que está por vir…
[]’s
Luís Vabo
Luis , Boa Tarde !!
Bom estar de volta !!
Bem , creio que a discussão da inclusão da taxa , DU , ou o que quer que seja é mais do que válida e no mínimo uma questão de prestigiar aqueles que são os “parceiros ” da Aéreas .
Mas , não se iluda, eles não batem só em nós !!
Não sei se você já teve a chance de ver esse blog dos Tripulantes da TAM :
http://aviadoranonimotam.wordpress.com/
Veja o site , junte a ele a entrevista dada pelo novo presidente da Gol à Folha há pouco tempo , onde ele claramente revela seus intentos
E aí na minha opinião , teremos TODAS as razões da lamentável gestão de nossas aéreas ( creio que ainda dar um voto de confiança à AZUL, será ?)
Se a coisa continuar assim , vai ser difícil para nós …..
Grande Abraço
Hélio
Luis , Boa Tarde !!
Bom estar de volta !!
Bem , creio que a discussão da inclusão da taxa , DU , ou o que quer que seja é mais do que válida e no mínimo uma questão de prestigiar aqueles que são os “parceiros ” da Aéreas .
Mas , não se iluda, eles não batem só em nós !!
Não sei se você já teve a chance de ver esse blog dos Tripulantes da TAM :
http://aviadoranonimotam.wordpress.com/
Veja o site , junte a ele a entrevista dada pelo novo presidente da Gol à Folha há pouco tempo , onde ele claramente revela seus intentos
E aí na minha opinião , teremos TODAS as razões da lamentável gestão de nossas aéreas ( creio que ainda dar um voto de confiança à AZUL, será ?)
Se a coisa continuar assim , vai ser difícil para nós …..
Grande Abraço
Hélio
Luis Fernando, antes de tudo quero informar que li o seu BLOG desde o início, realmente suas colocações têm a precisão cirúrgica mencionada por meu filho e o momento é de fato oportuno, embora já deveria ter sido tratado com essa ênfase pelas Aéreas há tempos, antes de terem seus números “tão vermelhos”! Li detidamente os comentários iniciais do Edmar, logo em seguida os do Rubinho e todos os demais comentários. Sem falsa modéstia, minha impressão sobre esse tema é exatamente o que o Rubinho escreveu. Apenas acrescentaria que essa decisão ainda não tomada pelas Companhias Aéreas está aumentando o prejuízo de cada uma “por minuto ou por segundo”. E não posso imaginar que as diretorias e também os seus investidores tenham dificuldade para fazer essa conta! Matemática ainda é e sempre será uma “CIÊNCIA EXATA”! Já vimos muitos filmes tristes de companhias que demoraram para “estancar o sangramento” e – lógico – desapareceram. Lembram da célebre frase do Comandante Rolim sobre a questão do lucro? Não custa recordar não é? Abraços a todos
Mauro Schwartzmann
Pois é, Maurão,
Nosso VP tem feito um bom trabalho e conta com o apoio de todos.
A questão aqui é mesmo matemática e, como sabemos, dinheiro não aceita desaforo…, portanto estou certo que as cias. aéreas saberão identificar o momento adequado para esta iniciativa.
Em minha modesta opinião, o momento é este.
[]’s
Luís Vabo
Luis Fernando, antes de tudo quero informar que li o seu BLOG desde o início, realmente suas colocações têm a precisão cirúrgica mencionada por meu filho e o momento é de fato oportuno, embora já deveria ter sido tratado com essa ênfase pelas Aéreas há tempos, antes de terem seus números “tão vermelhos”! Li detidamente os comentários iniciais do Edmar, logo em seguida os do Rubinho e todos os demais comentários. Sem falsa modéstia, minha impressão sobre esse tema é exatamente o que o Rubinho escreveu. Apenas acrescentaria que essa decisão ainda não tomada pelas Companhias Aéreas está aumentando o prejuízo de cada uma “por minuto ou por segundo”. E não posso imaginar que as diretorias e também os seus investidores tenham dificuldade para fazer essa conta! Matemática ainda é e sempre será uma “CIÊNCIA EXATA”! Já vimos muitos filmes tristes de companhias que demoraram para “estancar o sangramento” e – lógico – desapareceram. Lembram da célebre frase do Comandante Rolim sobre a questão do lucro? Não custa recordar não é? Abraços a todos
Mauro Schwartzmann
Pois é, Maurão,
Nosso VP tem feito um bom trabalho e conta com o apoio de todos.
A questão aqui é mesmo matemática e, como sabemos, dinheiro não aceita desaforo…, portanto estou certo que as cias. aéreas saberão identificar o momento adequado para esta iniciativa.
Em minha modesta opinião, o momento é este.
[]’s
Luís Vabo
Luis,
Boa tarde
Apenas uma simples pergunta para reflexão:
Quanto representa da receita das Cias. Aéreas as vendas via canal de distribuição das Agencias de Viagens?
Vou chutar…70% !!! Logo…
Abraços
Bruno Ciancio
Bruno,
Deve ser por aí, variando um pouco por cia. aérea, mas o fato é que as agências de viagens, pela sua capilaridade e baixo custo, são o melhor canal de distribuição de bilhetes aéreos, seja pela internet ou pelas formas tradicionais de atendimento e vendas.
[]’s
Luís Vabo
Luis,
Boa tarde
Apenas uma simples pergunta para reflexão:
Quanto representa da receita das Cias. Aéreas as vendas via canal de distribuição das Agencias de Viagens?
Vou chutar…70% !!! Logo…
Abraços
Bruno Ciancio
Bruno,
Deve ser por aí, variando um pouco por cia. aérea, mas o fato é que as agências de viagens, pela sua capilaridade e baixo custo, são o melhor canal de distribuição de bilhetes aéreos, seja pela internet ou pelas formas tradicionais de atendimento e vendas.
[]’s
Luís Vabo
Luiz,
Como bem lembra o Edmar , somos um canal de distribuição eficiente e sem custos para a aviação , como seria esse mercado sem as Agencias ? Qual a capacidade de atendimento das Cias sem as Agencias ? E o principal , quanto custaria para as mesmas atenderem direto ? Sera que seriam mais eficientes e teriam custos menores do que manterem as Agencias ?
Lenini
Lenine,
Todas as suas ponderações são absolutamente pertinentes, mas insisto que o ponto aqui é ressaltar o quanto esta medida de cobrar um “ancillary fee” pela emissão no site da cia. aérea seria benéfico para a cia. aérea.
Além de equilibrar seu caixa com uma nova e poderosa receita, equilibrará também a sensível relação com sua principal rede de distribuição: os agentes de viagens.
[]’s
Luís Vabo
Luiz,
Como bem lembra o Edmar , somos um canal de distribuição eficiente e sem custos para a aviação , como seria esse mercado sem as Agencias ? Qual a capacidade de atendimento das Cias sem as Agencias ? E o principal , quanto custaria para as mesmas atenderem direto ? Sera que seriam mais eficientes e teriam custos menores do que manterem as Agencias ?
Lenini
Lenine,
Todas as suas ponderações são absolutamente pertinentes, mas insisto que o ponto aqui é ressaltar o quanto esta medida de cobrar um “ancillary fee” pela emissão no site da cia. aérea seria benéfico para a cia. aérea.
Além de equilibrar seu caixa com uma nova e poderosa receita, equilibrará também a sensível relação com sua principal rede de distribuição: os agentes de viagens.
[]’s
Luís Vabo
Caro Vabo
boa noite
Relutante mas não deu para resistir, em romper minha atual posição de “suiço” e no alto dos meus 42 anos nessa ciranda que fazemos parte, quantos e inumeros remakes, vem a minha mente de que ser AGENTE DE VIAGEM tinha uma conotação teorica e pratica bem diferente da atual.
Época em que pessoas bastante conhecidas da Trade, lutavam com unhas e dentes para que FOSSEMOS RESPEITADOS, ou pelo menos ouvidos.
É de estranhar, como uma pessoa voltada para a TECNOLOGIA (Reserve), faça um depoimento, como se tivesse experiença de Atendente/Consultor.
Muitos foram os depoimentos, alguns crivéis e outros (como é habito), em cima do muro, a politicagem invadiu o nosso seio de uma forma brutal e com crescente demonstração nessa linha.
Acredito que não temos no cenário nenhum segmento, que tenha tantas entidades como nós : ABAV – SINDETUR – ABGEV – ALAGEV – FENACTUR – ABRACORP e outros que não lembro no momento.
Por favor auxilie minha “senilidade precoce” e me diga quais os beneficios reais em termos de RECEITA que obtemos com tantos canais?
Será possivel, que somos tão ingenuos a ponto de acreditar que algum dia algum fornecedor….CIA AÉREA, HOTEL , LOCADORA nos veêm como “parceiros”…palavra totalmente teorica. Está mais do que claro, que esses canais, fazem tudo, para aniquilar ainda mais nosso trabalho, sim porque eles estão sempre numa via de mão única…………..a deles, não se iludam que seja diferente.
A realidade atual para todos nós, é sempre matar um leão por dia…bem será possivel até a extinção da especie. Quando meu Deus, vamos cair na real e demonstrar nossa força?….ou será que é uma quimera.
Caro Vabo, de nada adianta fazermos “poeira”, com textos ou realidades que todos estão cansados de vivenciar, é preciso sim tomar ações, atitudes….ingredientes totalmente em falta na pratica.
forte abraço
Boa noite, Rocco,
Fico feliz que tenha se manifestado, com sua objetividade que tanto admiro.
Como você bem sabe, amigos que somos, antes de empresário de tecnologia, somos, Solange e eu, agentes de viagens empresários de turismo.
Francamente, não vejo na atitude das cias. aéreas nada mais que empresas buscando rentabilizar o seu negócio, embora em minha posição eu consiga enxergar pontos de vista que as cias. aéreas não percebem, mas que provavelmente, eu não devo dominar todas as variáveis que envolvem a estratégia de distribuição de uma empresa aérea…
De qualquer forma, sinto-me à vontade por abordar aqui um tema que é a minha paixão profissional: distribuição de viagens, que é exatamente o cerne da cobrança da taxa de emissão nos sites das cias. aéreas.
Acreditando ou não, fazendo poeira ou não, defendo um ponto de vista sobre algo que não faz sentido para mim: as cias. aéreas terem a oportunidade de rentabilizar um novo serviço (taxa de emissão no site) que prestam sem qualquer cobrança, enquanto cobram por velhos serviços que sempre prestaram (refeição, assento, etc) sem cobrança.
Trata-se de uma oportunidade única de convencer as cias. aéreas, daquilo que nos parece óbvio, mas o óbvio precisa ser mostrado…
[]’s
Luís Vabo
………..bom dia Vabo
quando o assunto é de grande importancia, pelos depoimentos voce pode verificar como as opiniões divergem.
O que nos frustra deeply, é o comportamento dos usuarios, quando grandes empresas adotam qualquer tipo de TAXA eles não discutem muito e acabam aderindo, quando em contra partida, quando um Agente de Viagem acrescenta qualquer cobrança de taxa justa pelos serviços que presta, é veemente repudiada e não aceita.
Isso sem falar nos prazos de pagamentos que temos de forma truculenta “engulir” e cumprir a risca, correndo o perigo de com apenas um dia de atraso correr o risco de ter o crédito bloqueado !!!! atualmente temos a responsabilidade de obedecer ao que no mercado acredito sejam os únicos prazos tão draconianos:
Faturas por decendio e faturas todas as quartas……….a continuar
Caro Vabo
boa noite
Relutante mas não deu para resistir, em romper minha atual posição de “suiço” e no alto dos meus 42 anos nessa ciranda que fazemos parte, quantos e inumeros remakes, vem a minha mente de que ser AGENTE DE VIAGEM tinha uma conotação teorica e pratica bem diferente da atual.
Época em que pessoas bastante conhecidas da Trade, lutavam com unhas e dentes para que FOSSEMOS RESPEITADOS, ou pelo menos ouvidos.
É de estranhar, como uma pessoa voltada para a TECNOLOGIA (Reserve), faça um depoimento, como se tivesse experiença de Atendente/Consultor.
Muitos foram os depoimentos, alguns crivéis e outros (como é habito), em cima do muro, a politicagem invadiu o nosso seio de uma forma brutal e com crescente demonstração nessa linha.
Acredito que não temos no cenário nenhum segmento, que tenha tantas entidades como nós : ABAV – SINDETUR – ABGEV – ALAGEV – FENACTUR – ABRACORP e outros que não lembro no momento.
Por favor auxilie minha “senilidade precoce” e me diga quais os beneficios reais em termos de RECEITA que obtemos com tantos canais?
Será possivel, que somos tão ingenuos a ponto de acreditar que algum dia algum fornecedor….CIA AÉREA, HOTEL , LOCADORA nos veêm como “parceiros”…palavra totalmente teorica. Está mais do que claro, que esses canais, fazem tudo, para aniquilar ainda mais nosso trabalho, sim porque eles estão sempre numa via de mão única…………..a deles, não se iludam que seja diferente.
A realidade atual para todos nós, é sempre matar um leão por dia…bem será possivel até a extinção da especie. Quando meu Deus, vamos cair na real e demonstrar nossa força?….ou será que é uma quimera.
Caro Vabo, de nada adianta fazermos “poeira”, com textos ou realidades que todos estão cansados de vivenciar, é preciso sim tomar ações, atitudes….ingredientes totalmente em falta na pratica.
forte abraço
Boa noite, Rocco,
Fico feliz que tenha se manifestado, com sua objetividade que tanto admiro.
Como você bem sabe, amigos que somos, antes de empresário de tecnologia, somos, Solange e eu, agentes de viagens empresários de turismo.
Francamente, não vejo na atitude das cias. aéreas nada mais que empresas buscando rentabilizar o seu negócio, embora em minha posição eu consiga enxergar pontos de vista que as cias. aéreas não percebem, mas que provavelmente, eu não devo dominar todas as variáveis que envolvem a estratégia de distribuição de uma empresa aérea…
De qualquer forma, sinto-me à vontade por abordar aqui um tema que é a minha paixão profissional: distribuição de viagens, que é exatamente o cerne da cobrança da taxa de emissão nos sites das cias. aéreas.
Acreditando ou não, fazendo poeira ou não, defendo um ponto de vista sobre algo que não faz sentido para mim: as cias. aéreas terem a oportunidade de rentabilizar um novo serviço (taxa de emissão no site) que prestam sem qualquer cobrança, enquanto cobram por velhos serviços que sempre prestaram (refeição, assento, etc) sem cobrança.
Trata-se de uma oportunidade única de convencer as cias. aéreas, daquilo que nos parece óbvio, mas o óbvio precisa ser mostrado…
[]’s
Luís Vabo
………..bom dia Vabo
quando o assunto é de grande importancia, pelos depoimentos voce pode verificar como as opiniões divergem.
O que nos frustra deeply, é o comportamento dos usuarios, quando grandes empresas adotam qualquer tipo de TAXA eles não discutem muito e acabam aderindo, quando em contra partida, quando um Agente de Viagem acrescenta qualquer cobrança de taxa justa pelos serviços que presta, é veemente repudiada e não aceita.
Isso sem falar nos prazos de pagamentos que temos de forma truculenta “engulir” e cumprir a risca, correndo o perigo de com apenas um dia de atraso correr o risco de ter o crédito bloqueado !!!! atualmente temos a responsabilidade de obedecer ao que no mercado acredito sejam os únicos prazos tão draconianos:
Faturas por decendio e faturas todas as quartas……….a continuar
Caro Luis Vabo,
É muito propicio este assunto neste momento, uma vez que estamos presenciando uma relação Resultado das Cias Aereas e Demanda aquecida que é dificil de entender. As maiores Cias Aereas de nosso mercado apresentam prejuizo, nunca visto antes na industria. Mesmo com o historico do aumento dos custos tais como : Querosene, dolar e Taxas Aeroportiarias, não justifica ignorarem esta receita que seria a cobrança de uma taxa de seus serviços prestados. E talvez uma ajuda se não a saida para ajudarem na recuperação de receita.
É uma coisa que em qq de nossos negocios fariamos para ontem. Vamos aproveitar o momento em levar esta ideia a frente. Parabens por mais uma vez
estar levantando temas importantes do nosso seguimento,
Abs, Luiz Strauss
Strauss,
Essa é a ideia: fomentar o conceito de rentabilizar o negócio, através de uma taxa acessória de emissão no site da cia. aérea.
Equilibrar o caixa das cias. aéreas através de uma cobrança, que os clientes conheceram e assimilaram através dos agentes de viagens e, ao mesmo tempo, re-equilibrar as regars de competitividade do negócio, ao estabelecer condições iguais no mesmo ambiente de negócios.
[]’s
Luís Vabo
Caro Luis Vabo,
É muito propicio este assunto neste momento, uma vez que estamos presenciando uma relação Resultado das Cias Aereas e Demanda aquecida que é dificil de entender. As maiores Cias Aereas de nosso mercado apresentam prejuizo, nunca visto antes na industria. Mesmo com o historico do aumento dos custos tais como : Querosene, dolar e Taxas Aeroportiarias, não justifica ignorarem esta receita que seria a cobrança de uma taxa de seus serviços prestados. E talvez uma ajuda se não a saida para ajudarem na recuperação de receita.
É uma coisa que em qq de nossos negocios fariamos para ontem. Vamos aproveitar o momento em levar esta ideia a frente. Parabens por mais uma vez
estar levantando temas importantes do nosso seguimento,
Abs, Luiz Strauss
Strauss,
Essa é a ideia: fomentar o conceito de rentabilizar o negócio, através de uma taxa acessória de emissão no site da cia. aérea.
Equilibrar o caixa das cias. aéreas através de uma cobrança, que os clientes conheceram e assimilaram através dos agentes de viagens e, ao mesmo tempo, re-equilibrar as regars de competitividade do negócio, ao estabelecer condições iguais no mesmo ambiente de negócios.
[]’s
Luís Vabo
Luís, bom dia!
Nós do Reserve estamos constantemente em nossos clientes, e dias atrás, conversamos muito sobre o assunto postado.
A sensação que as agências tem é que está cada dia mais difícil colocar um passageiro no avião, quando na verdade, deviam todos estar juntos aproveitando o grande e inédito momento em que está o nosso país.
Forte abraço, e parabéns pelo post!
Luís, bom dia!
Nós do Reserve estamos constantemente em nossos clientes, e dias atrás, conversamos muito sobre o assunto postado.
A sensação que as agências tem é que está cada dia mais difícil colocar um passageiro no avião, quando na verdade, deviam todos estar juntos aproveitando o grande e inédito momento em que está o nosso país.
Forte abraço, e parabéns pelo post!
Luís
Parabéns. Esse deve ter sido um de seus posts mais comentados.
E é uma pena que estejamos falando sobre algo que não passa de decisão comercial de outrem.
E ainda parece que estamos discutindo se o técnico do time deveria escalar esse ou aquele jogador, se o dirigente deveria contratar ou não aquele outro.
Quem realmente importa no debate, as cias. aéreas, não se manifesta aqui.
Mas cabe também lembrar a tabela de sugestões de fees (naquela época ainda não tinha esse nome) que o Sindetur SP divulgou alguns anos atrás e foi logo endossada pela Abav. Se não me engano ainda há processo judicial correndo com alegação de formação de cartel.
Me parece evidente que se as cias. aéreas tomarem quaisquer ações que pareçam semelhantes entre si levará a processo nesse sentido também.
E isso já dificulta um trabalho conjunto das entidades.
Adriano,
Longe disso, penso que a cobrança por emissão nos sites das cias. aéreas deve seguir o mesmo conceito das “ancillary fees”, que elas tem criado constantemente em todo o mundo: cada cia. aérea cobra o valor que achar comercialmente razoável, sem tabelas, sem padrões e sem combinações.
Trata-se de mais um item de competitividade e que deve estimular a concorrência no transporte aéreo, mantendo a soberania da decisão com o consumidor.
Alguém poderá dizer que elas tomaram a decisão comercial de nada cobrar, mas isso já se comprovou lesivo ao seu próprio negócio.
O que proponho é que as cias. aéreas revejam sua posição sobre isso.
[]’s
Luís Vabo
Luís
Parabéns. Esse deve ter sido um de seus posts mais comentados.
E é uma pena que estejamos falando sobre algo que não passa de decisão comercial de outrem.
E ainda parece que estamos discutindo se o técnico do time deveria escalar esse ou aquele jogador, se o dirigente deveria contratar ou não aquele outro.
Quem realmente importa no debate, as cias. aéreas, não se manifesta aqui.
Mas cabe também lembrar a tabela de sugestões de fees (naquela época ainda não tinha esse nome) que o Sindetur SP divulgou alguns anos atrás e foi logo endossada pela Abav. Se não me engano ainda há processo judicial correndo com alegação de formação de cartel.
Me parece evidente que se as cias. aéreas tomarem quaisquer ações que pareçam semelhantes entre si levará a processo nesse sentido também.
E isso já dificulta um trabalho conjunto das entidades.
Adriano,
Longe disso, penso que a cobrança por emissão nos sites das cias. aéreas deve seguir o mesmo conceito das “ancillary fees”, que elas tem criado constantemente em todo o mundo: cada cia. aérea cobra o valor que achar comercialmente razoável, sem tabelas, sem padrões e sem combinações.
Trata-se de mais um item de competitividade e que deve estimular a concorrência no transporte aéreo, mantendo a soberania da decisão com o consumidor.
Alguém poderá dizer que elas tomaram a decisão comercial de nada cobrar, mas isso já se comprovou lesivo ao seu próprio negócio.
O que proponho é que as cias. aéreas revejam sua posição sobre isso.
[]’s
Luís Vabo
Apoiado!!!!!!!
Apoiado!!!!!!!
Boa tarde Luís !
Este é um assunto muito importante. Pela quantidade de opiniões aqui postadas mede-se a relevância.
Durante a realização da AVIRRP em Ribeirão Preto, este assunto foi abordado extra-oficialmente entre algumas pessoas. A porcentagem de 70% de vendas pelo canal internet, divulgado acima… não é a realidade. É muito menor.
Dentre as despesas reportadas na matéria, todas inquestionáveis esqueceram da maior delas: fraude via cartão de crédito. Vendas por agências estornam isto via ADM e nas vendas diretas… ADMs para quem ?
Boa tarde, Geraldo,
O assunto está mesmo na ordem do dia e os associados AVIRRP certamente estão na mesma expectativa de todos os agentes de viagens do país.
Bem lembrado, o custo do crédito (e da fraude) é mais um a gravar as vendas diretas via site das cias. aéreas.
[]’s
Luís Vabo
Boa tarde Luís !
Este é um assunto muito importante. Pela quantidade de opiniões aqui postadas mede-se a relevância.
Durante a realização da AVIRRP em Ribeirão Preto, este assunto foi abordado extra-oficialmente entre algumas pessoas. A porcentagem de 70% de vendas pelo canal internet, divulgado acima… não é a realidade. É muito menor.
Dentre as despesas reportadas na matéria, todas inquestionáveis esqueceram da maior delas: fraude via cartão de crédito. Vendas por agências estornam isto via ADM e nas vendas diretas… ADMs para quem ?
Boa tarde, Geraldo,
O assunto está mesmo na ordem do dia e os associados AVIRRP certamente estão na mesma expectativa de todos os agentes de viagens do país.
Bem lembrado, o custo do crédito (e da fraude) é mais um a gravar as vendas diretas via site das cias. aéreas.
[]’s
Luís Vabo
Só para colocar um pouco de pimenta….quando as cias precisam urgente de caixa, ai sim elas lembram das agencia e ofereçem os “incentivos” para as emissões.
Jaime,
Francamente, acho este procedimento compreensível, na medida em que, ao agir assim, as cias. aéreas estão buscando rentabilizar o seu negócio.
Penso que temos que ter o pé no chão e demonstrar, como empreendedores que somos, qual a importância dos agentes de viagens e quais as vantagens comerciais de nosso canal para a distribuição de passagens aéreas.
O nome do jogo, nesse momento, é equilibrar o ambiente de negócios através da cobrança de taxa de emissão nos sites das cias. aéreas, como nos sites das agências de viagens e através do atendimento tradicional dos agentes.
[]’s
Luís Vabo
Só para colocar um pouco de pimenta….quando as cias precisam urgente de caixa, ai sim elas lembram das agencia e ofereçem os “incentivos” para as emissões.
Jaime,
Francamente, acho este procedimento compreensível, na medida em que, ao agir assim, as cias. aéreas estão buscando rentabilizar o seu negócio.
Penso que temos que ter o pé no chão e demonstrar, como empreendedores que somos, qual a importância dos agentes de viagens e quais as vantagens comerciais de nosso canal para a distribuição de passagens aéreas.
O nome do jogo, nesse momento, é equilibrar o ambiente de negócios através da cobrança de taxa de emissão nos sites das cias. aéreas, como nos sites das agências de viagens e através do atendimento tradicional dos agentes.
[]’s
Luís Vabo
congratulations Luis!!!
Ótimo post, ate este momento 44 comentários sendo algum deles excelentes.
——————–CHAMARIZ PARA BUSCAR DADOS———————
Estamos falando de 2 gigantes, ao qual seus planos estratégicos sempre estão muito bem definidos, com certeza!
O que importa mais hoje no mundo dos negócios são informações, isto pode ficar muito claro com o valor no mercado, apesar que em queda, do FACEBOOK, uma rede social que tem informações de todos como: cartões, telefones, atividades e localização e MUITO mais.
Com certeza as companhias veem estes dados como um dos principais objetivos, e assim poder a cada par de semanas enviar suas MEGA promoções para todo este pessoal cadastrado que compra direto, e desta forma gera fortalecimento da MARCA e APARECER NO MERCADO. Por outro lado as Agencias de Viagens NÂO dão este dados as companhias aéreas.
Fica muito claro que o custo de CALL CENTER gigantes e custo de manter SITE ONLINE 100% vale para as companhias.
Alguém já pensou nisto???
Marcelo Cohen
Marcelo,
Este ponto é importante, sem dúvida alguma, e justifica de certa forma parte dos investimentos no canal direto, mas não acho razoável desconsiderar a força de um canal de distribuição tão barato (custo virtualmente zero) quanto o dos agentes de viagens.
Penso que as cias. aéreas reconhecem isso, mas distribuirão de todas as formas disponíveis, sempre.
O importante é termos as mesmas bases para estimular a competitividade.
[]’s
Luís Vabo
congratulations Luis!!!
Ótimo post, ate este momento 44 comentários sendo algum deles excelentes.
——————–CHAMARIZ PARA BUSCAR DADOS———————
Estamos falando de 2 gigantes, ao qual seus planos estratégicos sempre estão muito bem definidos, com certeza!
O que importa mais hoje no mundo dos negócios são informações, isto pode ficar muito claro com o valor no mercado, apesar que em queda, do FACEBOOK, uma rede social que tem informações de todos como: cartões, telefones, atividades e localização e MUITO mais.
Com certeza as companhias veem estes dados como um dos principais objetivos, e assim poder a cada par de semanas enviar suas MEGA promoções para todo este pessoal cadastrado que compra direto, e desta forma gera fortalecimento da MARCA e APARECER NO MERCADO. Por outro lado as Agencias de Viagens NÂO dão este dados as companhias aéreas.
Fica muito claro que o custo de CALL CENTER gigantes e custo de manter SITE ONLINE 100% vale para as companhias.
Alguém já pensou nisto???
Marcelo Cohen
Marcelo,
Este ponto é importante, sem dúvida alguma, e justifica de certa forma parte dos investimentos no canal direto, mas não acho razoável desconsiderar a força de um canal de distribuição tão barato (custo virtualmente zero) quanto o dos agentes de viagens.
Penso que as cias. aéreas reconhecem isso, mas distribuirão de todas as formas disponíveis, sempre.
O importante é termos as mesmas bases para estimular a competitividade.
[]’s
Luís Vabo
Grande Vabo, sempre com ótimos posts. Essa questão, na verdade, esbarra no acordo que a Abav assinou com a Tam em plena Feira das Américas. A Abav aceitou e assinou que a Tam não cobrasse a DU no site. Se não me engano, o acordo valia por cinco anos. Então, deve estar acabando. Ótima chance para líderes como Antonio Azevedo, Edmar Bull e outros se reunirem com as aéreas para desenhar novo acordo. Se os agentes estão descontentes, devem levar isso oficialmente para a mesa de debates. Lembro que houve polêmica na época da assinatura e a Abav disse que estava com a faca no pescoço, por isso assinou… Vou ver com o Jurídico da Abav quando expira o acordo. Ah, e acordos podem ser revistos mesmo ainda em vigor, claro. Nessa hora, união é importante. Afinal, as entidades são de classe…e não de organizar feiras, como sempre digo. Abraços ARTUR
Artur,
Bem que senti sua falta nesse debate…
Sem dúvida, o acordo entre ABAV e TAM é um argumento para que o assunto não tenha sido revisto até agora, mas como você bem afirmou, o acordo foi assinado entre ABAV e TAM…
De qualquer forma, mesmo considerando que um acordo entre ABAV e TAM esteja sendo seguido pelas demais cias. aéreas, ele pode ser revisto, como você também afirmou.
É este ponto que defendo: a revisão das regras do jogo e acredito que este é o momento.
Por mais incrível que possa parecer, defendo isso acreditando também que será a melhor iniciativa, neste momento, para as próprias cias. aéreas, pois trata-se de uma receita potencial que pode sim resolver o desequilíbrio de caixa que elas experimentam há 3 anos.
De quebra, deixariam as regras de negócio mais equilibradas, gerando um ambiente equânime entre os principais players: cias. aéreas e agências de viagens.
E que venda mais aquele que for mais competente em vender.
[]’s
Luís Vabo
Grande Vabo, sempre com ótimos posts. Essa questão, na verdade, esbarra no acordo que a Abav assinou com a Tam em plena Feira das Américas. A Abav aceitou e assinou que a Tam não cobrasse a DU no site. Se não me engano, o acordo valia por cinco anos. Então, deve estar acabando. Ótima chance para líderes como Antonio Azevedo, Edmar Bull e outros se reunirem com as aéreas para desenhar novo acordo. Se os agentes estão descontentes, devem levar isso oficialmente para a mesa de debates. Lembro que houve polêmica na época da assinatura e a Abav disse que estava com a faca no pescoço, por isso assinou… Vou ver com o Jurídico da Abav quando expira o acordo. Ah, e acordos podem ser revistos mesmo ainda em vigor, claro. Nessa hora, união é importante. Afinal, as entidades são de classe…e não de organizar feiras, como sempre digo. Abraços ARTUR
Artur,
Bem que senti sua falta nesse debate…
Sem dúvida, o acordo entre ABAV e TAM é um argumento para que o assunto não tenha sido revisto até agora, mas como você bem afirmou, o acordo foi assinado entre ABAV e TAM…
De qualquer forma, mesmo considerando que um acordo entre ABAV e TAM esteja sendo seguido pelas demais cias. aéreas, ele pode ser revisto, como você também afirmou.
É este ponto que defendo: a revisão das regras do jogo e acredito que este é o momento.
Por mais incrível que possa parecer, defendo isso acreditando também que será a melhor iniciativa, neste momento, para as próprias cias. aéreas, pois trata-se de uma receita potencial que pode sim resolver o desequilíbrio de caixa que elas experimentam há 3 anos.
De quebra, deixariam as regras de negócio mais equilibradas, gerando um ambiente equânime entre os principais players: cias. aéreas e agências de viagens.
E que venda mais aquele que for mais competente em vender.
[]’s
Luís Vabo
Luis
Eu nao consigo entender como nos agentes vemos isso ha tanto tempo, e as companhias aereas, com seus milhares de funcionarios, milhares de diretores, centenas de gerentes e responsaveis pelo depto financeiro, nao consiga ver a DU, como uma soluçao a curto prazo para isso, é completamente inaceitavel isso.
Eles utilizam a justificativa de que nao podem cobrar a DU do site, pois não haveria prestaçao de serviços, se seguir esse pensamento as OTAs tambem nao deveriam, insensato nao ?
Alem disso, e obvio que tem a prestaçao de serviços, o site em si so ja é um prestador de serviço, seja de vendas, informação etc, tem diversos funcionarios para isso (TI, atendimento, etc)
Parece algo tão simples que eles nao consigam enxergar.
Agente de viagem não e concorrente de cia aerea e sim canal de venda.
bom é isso
um abraço
Mariel Macedo
diretor
Pokerviagens
Mariel,
Às vezes o óbvio está bem na nossa frente, mas não conseguimos enxergar.
Ou o assunto não é tão óbvio assim e nós é que não estamos enxergando…
O tempo dirá quem tem razão.
[]’s
Luís Vabo
Luis
Eu nao consigo entender como nos agentes vemos isso ha tanto tempo, e as companhias aereas, com seus milhares de funcionarios, milhares de diretores, centenas de gerentes e responsaveis pelo depto financeiro, nao consiga ver a DU, como uma soluçao a curto prazo para isso, é completamente inaceitavel isso.
Eles utilizam a justificativa de que nao podem cobrar a DU do site, pois não haveria prestaçao de serviços, se seguir esse pensamento as OTAs tambem nao deveriam, insensato nao ?
Alem disso, e obvio que tem a prestaçao de serviços, o site em si so ja é um prestador de serviço, seja de vendas, informação etc, tem diversos funcionarios para isso (TI, atendimento, etc)
Parece algo tão simples que eles nao consigam enxergar.
Agente de viagem não e concorrente de cia aerea e sim canal de venda.
bom é isso
um abraço
Mariel Macedo
diretor
Pokerviagens
Mariel,
Às vezes o óbvio está bem na nossa frente, mas não conseguimos enxergar.
Ou o assunto não é tão óbvio assim e nós é que não estamos enxergando…
O tempo dirá quem tem razão.
[]’s
Luís Vabo
Luís,
As agencias de viagens sao fantoches das cias, nao temos o produto e sim vendemos o produto das cias, elas determinam o jogo e pronto.
os investimentos que aplicamos nas agencias é nosso e para que? Para vender o produto das cias..
É injusto e inaceltável ter diferenca de preço.
Mas como nao tem outro jeito, o que resta é aceitar o jogo delas, ou fechamos as portas e partimos para outro negocio.
Estamos de maos amarradas.
Sds
Adriana
Adriana,
Penso que nenhum empresário gostaria de não ter controle sobre seu produto, portanto quem é agente de viagens, conhece bem as regras do jogo.
O que temos que fazer é negociar condições equilibradas de negócio, ou seja, preços iguais e que venda mais quem for mais competente.
[]’s
Luís Vabo
Luís,
As agencias de viagens sao fantoches das cias, nao temos o produto e sim vendemos o produto das cias, elas determinam o jogo e pronto.
os investimentos que aplicamos nas agencias é nosso e para que? Para vender o produto das cias..
É injusto e inaceltável ter diferenca de preço.
Mas como nao tem outro jeito, o que resta é aceitar o jogo delas, ou fechamos as portas e partimos para outro negocio.
Estamos de maos amarradas.
Sds
Adriana
Adriana,
Penso que nenhum empresário gostaria de não ter controle sobre seu produto, portanto quem é agente de viagens, conhece bem as regras do jogo.
O que temos que fazer é negociar condições equilibradas de negócio, ou seja, preços iguais e que venda mais quem for mais competente.
[]’s
Luís Vabo
Perdão, Luís, mas quanto ao seu comentário “Hoje, num ambiente de prejuízos operacionais, a reserva/emissão de bilhetes nos portais das cias. aéreas deveria ser considerada um “ancillary service”, além de ilógico, em muitos aspectos essa cobrança poderia inclusive ser considerada ilegal.
Entendo que o mercado agência tenha muitas demandas e/ou desejos não atendidos e que, num mundo ideal, o melhor aos agentes seria uma companhia aérea que fosse completamente fechada a qualquer contato direto com o cliente final, mas, de forma realista, isso nunca aconteceu, não acontece e jamais acontecerá… Você imagina um supermercado que se recuse a vender farinha porque o pão só pode ser comprado em padarias? O seu ponto remete a esse princípio.
Bom dia, Luiz,
O exemplo do supermercado, embora curioso, não me parece o mais adequado.
Mas eu poderia imaginar um fabricante de automóvel que se recusa a vendê-lo diretamente ao consumidor final, porque ele deve ser vendido pels suas concessionárias (empresários cessionários do direito de venda e serviços).
São estratégias de distribuição e todas são válidas, desde que as empresas tenham resultados positivos.
Não defendo (jamais o faria) que as cias. aéreas fossem fechadas ao cliente final, mas não pelo fato de nunca ter sido, pois este argumento não se aplica a quem precisa reverter resultados operacionais desfavoráveis, situação em que acredito que uma empresa deva buscar fazer diferente, alterar sua estratégia e tentar caminhos que pareçam “ilógicos” à primeira análise.
Quanto à análise da legalidade, trata-se de um passo a ser dado após o entendimento, pelas cias. aéreas, de que esta seria uma alternativa inreressante, pois sem este entendimento, o argumento da possível ilegalidade será o primeiro a ser lançado.
De todo modo, cobrar por itens que sempre estiveram embutidos no preço do transporte aéreo (escolha de assento, refeição à bordo etc.) também poderiam ser questionados do ponto de vista da legalidade.
Obrigado, Luiz, pela oportunidade de debatermos este assunto abertamente.
[]’s
Luís Vabo
Perdão, Luís, mas quanto ao seu comentário “Hoje, num ambiente de prejuízos operacionais, a reserva/emissão de bilhetes nos portais das cias. aéreas deveria ser considerada um “ancillary service”, além de ilógico, em muitos aspectos essa cobrança poderia inclusive ser considerada ilegal.
Entendo que o mercado agência tenha muitas demandas e/ou desejos não atendidos e que, num mundo ideal, o melhor aos agentes seria uma companhia aérea que fosse completamente fechada a qualquer contato direto com o cliente final, mas, de forma realista, isso nunca aconteceu, não acontece e jamais acontecerá… Você imagina um supermercado que se recuse a vender farinha porque o pão só pode ser comprado em padarias? O seu ponto remete a esse princípio.
Bom dia, Luiz,
O exemplo do supermercado, embora curioso, não me parece o mais adequado.
Mas eu poderia imaginar um fabricante de automóvel que se recusa a vendê-lo diretamente ao consumidor final, porque ele deve ser vendido pels suas concessionárias (empresários cessionários do direito de venda e serviços).
São estratégias de distribuição e todas são válidas, desde que as empresas tenham resultados positivos.
Não defendo (jamais o faria) que as cias. aéreas fossem fechadas ao cliente final, mas não pelo fato de nunca ter sido, pois este argumento não se aplica a quem precisa reverter resultados operacionais desfavoráveis, situação em que acredito que uma empresa deva buscar fazer diferente, alterar sua estratégia e tentar caminhos que pareçam “ilógicos” à primeira análise.
Quanto à análise da legalidade, trata-se de um passo a ser dado após o entendimento, pelas cias. aéreas, de que esta seria uma alternativa inreressante, pois sem este entendimento, o argumento da possível ilegalidade será o primeiro a ser lançado.
De todo modo, cobrar por itens que sempre estiveram embutidos no preço do transporte aéreo (escolha de assento, refeição à bordo etc.) também poderiam ser questionados do ponto de vista da legalidade.
Obrigado, Luiz, pela oportunidade de debatermos este assunto abertamente.
[]’s
Luís Vabo