Quem não planeja, só cresce por acaso…

No final do ano, as pessoas costumam avaliar o ano que se encerra, destacando suas conquistas pessoais, problemas enfrentados, avanços, recuos, erros e acertos, o que acaba por embasar (ou não) suas resoluções para o novo ano.

Nas empresas não é muito diferente, pois este é o momento de avaliar o que foi efetivamente realizado no ano anterior em comparação àquilo que foi planejado.

É a oportunidade de verificar se as metas foram cumpridas, analisar os motivos que levaram aos resultados alcançados (e os que os dificultaram) e avaliar se os indicadores definidos no início daquele ano permanecem atuais e válidos.

O exercício de analisar, junto com a equipe, os resultados do ano que se encerra, gera subsídios para o prato principal: o planejamento estratégico para o ano seguinte.

A esse olhar sobre o passado (o ano anterior), devem ser agregadas ferramentas de análise de cenários, para serem elencados os pontos fortes e fracos do negócio (cenário interno) e as oportunidades e ameaças (cenário externo).

Uma vez estabelecidos os itens que compõem estas 4 variáveis, a equipe está pronta para debater os objetivos da empresa para aquele ano e, a partir daí, levantar indicadores e metas, assim como os projetos (e respectivos prazos) necessários para atingir os objetivos e metas estabelecidos por todos.

Se são novos os objetivos para 2011, devemos encontrar novas maneiras de atingi-los.

Feliz ano novo e bom PE 2011.

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Luís Vabo

Entusiasta da inovação, do empreendedorismo e da alta performance, adepto da vida saudável, dos amigos e da família, obstinado, voluntário, esportista e apaixonado. Sócio-CEO Reserve Systems 📊 Sócio-fundador Solid Gestão 📈 Sócio-CFO MyView Drones 🚁 Sócio Link School of Business 🎓 Conselheiro Abracorp ✈️

13 thoughts on “Quem não planeja, só cresce por acaso…

  1. Prezado Vabo,
    Muito bom texto, simples e direto.
    É o roteiro academico do planejamento estrategico, mas bem oportuno, pois tem muita gente no nosso mercdo tentando acompanhar a maré de crescimento, mas sem a preparação adequada.
    O planej. estrat. é dever de casa básico, mas deve ser feito, de preferėncia por diferente níveis decisores da empresa, com a participação de todos.
    A.Peixoto

    1. Sim, Antônio,

      É a famosa análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), do inglês SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats), ferramenta velha de guerra, mas ainda amplamente utilizada em análise de ambientes para planejamento estratégico.

      []’s

      Luís Vabo

    1. Amigo Pedro Mattos,

      Numa época de tantas novas tecnologias, novos conceitos gerenciais, novas ferramentas de apoio à decisão, novos métodos de gestão de projetos e novas gerações Y (já não tão nova), Z (chegando) e Alpha (nascendo), é bom relembrar e ainda aplicar os conceitos que ainda norteiam as principais cabeças pensantes das empresas, não é mesmo?

      Grande abraço e apareça…

      []’s

      Luís Vabo

  2. Será que só a analise SWOT é suficiente? Não adianta olharmos o mundo e não sabermos o como queremos estar nele. Podemos analisar as 5 forças de Porter, mas se nem sabemos para que temos forças, ou o que fazer com nossas forças.

    As vezes você faz uma analise SWOT e descobre que uma das suas Forças é sua equipe de vendas, legal. O que fazemos com isso? Aumentamos a equipe? Criamos mais produtos para que essa equipe venda mais? Afinal qual é a sua fonte de criatividade, que o faz pensar tão óbvio assim?

    2011 é o ano da criatividade, pois todos os mercados estão borbulhando produtos como nunca, a fábrica mundial (China) não para de crescer, estão surgindo soluções onde não havia nada, sites de compra coletivas, então quais são as idéias matadoras, para o ano de 2011?

    Espero que em 2011 o mercado aprenda a se situar melhor, ser menos reativo e mais próativo, como diria um grande professor, ser menos termômetro e mais termostato.

    1. Exato, Sidney,

      A análise SWOT é somente uma ferramenta inicial, que pode e deve ser complementada por outros mecanismos que ajudem a retratar os cenários mais próximos, quanto possível, da realidade.

      Entre esses outros recursos, destacam-se o conhecimento e a experiência da equipe, assim como sua criatividade em buscar soluções para problemas inéditos e questionar as “verdades absolutas” da empresa e do mercado.

      Seja bem-vindo ao time.

      []’s

      Luís Vabo

  3. Este é o legítimo “tudo premiado”…há várias ferramentas úteis…a diferenca é o que conseguimos fazer com elas, é isto que, de fato, distingue uma empresa da outra. Gosto muito de uma frase cunhada por Dwight Eisenhower: “The Plan is useless; it’s the planning that’s important”. Mesmo com um bom plano, podemos ser surpreendidos pela concorrencia ou fatos inesperados, mas, se o processo de planejamento foi bem feito, com o envolvimento e o comprometimento de todos, saberemos como reagir diante do inesperado.

    1. Pois é isso, Darci,

      As ferramentas para o PE são muitas e variadas, mas achei legal discorrer sobre o óbvio, como diria meu amigo blogueiro Alexandre Camargo, pois às vezes as pessoas esquecem de aplicar o óbvio, por tão óbvio que é.

      Quanto à execução, pós-planejamento, inspiro-me em outra ferramenta surradíssima, lembrada pelo mestre Vabo Júnior: o PDCA…

      Falaremos disso em um próximo post.

      []’s

      Luís Vabo

  4. Eu gostaria de acrescentar que uma das coisas mais ricas de um planejamento estratégico é entregar o “SWOT analysis” para alguém de fora do nosso negócio fazer. Ás vezes estamos tão envolvidos em projetos, sonhos e problemas corriqueiros que vemos as árvores, mas não enxergamos a floresta. Este ano eu fiz meu planejamento e meu irmão me ofereceu uma consultoria externa junto com seus ex-colegas de Berkeley para alinhavarmos o plano. Vi coisas que jamais teria a capacidade de enxergar sozinho, recomendo muito esta prática. Feliz 2011

    1. Excelente, Sidney,

      Chamamos isso de “olhar de cima do helicóptero”…

      Quem olha de cima, está fora do contexto, mas tem visão privilegiada (e não comprometida) do todo.

      Feliz Ano Novo, Saúde, Paz e Sucesso em 2011 !!

      []’s

      Luís Vabo

  5. Eu gostaria de acrescentar que uma das coisas mais ricas de um planejamento estratégico é entregar o “SWOT analysis” para alguém de fora do nosso negócio fazer. Ás vezes estamos tão envolvidos em projetos, sonhos e problemas corriqueiros que vemos as árvores, mas não enxergamos a floresta. Este ano eu fiz meu planejamento e meu irmão me ofereceu uma consultoria externa junto com seus ex-colegas de Berkeley para alinhavarmos o plano. Vi coisas que jamais teria a capacidade de enxergar sozinho, recomendo muito esta prática. Feliz 2011

    1. Excelente, Sidney,

      Chamamos isso de “olhar de cima do helicóptero”…

      Quem olha de cima, está fora do contexto, mas tem visão privilegiada (e não comprometida) do todo.

      Feliz Ano Novo, Saúde, Paz e Sucesso em 2011 !!

      []’s

      Luís Vabo

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