Escrever sobre este assunto tem um certo risco, seja de eu ser demasiado carinhoso com o tema como espera o inconsciente coletivo ou, bem ao contrário, resvalar na antropologia e abordá-lo sob o ponto de vista da perpetuação da espécie.
O fato é que somos programados para amá-los, e os amamos, independentemente de passado, presente e futuro, um amor incondicional, que espera em troca apenas que tenham o mesmo amor e dedicação aos nossos netos.
Ao ter filhos, entregamos um pedaço (ou muito) de nós a um outro ser, o que significa doar-se plenamente, por toda a vida, mesmo com algum sacrifício pessoal, seja econômico, de mobilidade ou de liberdade individual.
Ah, mas nada como ver-se no pequenino…! Um pedaço de futuro, um inteiro de esperança, uma oportunidade de fazer melhor do que você mesmo.
Penso que ter filhos é a maior generosidade divina, por nos permitir uma pequena experiência, um esgar de criatividade, um sabor da criação, quase um brincar de Deus…
Obs.: este texto é uma homenagem à Ana Beatriz, filha de Liliane e Paulo Lopes, Supervisora de RH e Coordenador de Infraestrutura do Reserve, que nasceu neste sábado, 30/11/13.
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