A filiação da Gol ao sistema BSP Brasil, da IATA, com a ativação das agências planejada para setembro, estimulou um rápido flash-back sobre sua trajetória, desde a fundação até hoje.
Para quem testemunhou o lançamento da primeira cia. aérea brasileira criada com o conceito “low cost low fare”, no início da década passada, acho que este movimento para o BSP Brasil representa uma quebra de paradigma importante, por mexer no faturamento das agências, fator importante na matriz de distribuição da empresa.
Como primeiro sistema a integrar via XML com a Gol, há quase 10 anos, temos uma longa história de parceria tecnológica e comercial, que se fortalece a cada nova versão do webservices da Navitaire, mas penso que, agora, algo está mudando muito mais rapidamente e há claros sinais de nova quebra de paradigma logo adiante e, neste caso, na distribuição.
Como não disponho de nenhuma informação privilegiada sobre o assunto, fica aqui apenas o registro de uma bem provável conjectura, nada além disso…
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Concordo, quando a GOL começou a ideia era justamente não entrar em BSP, hj para ser uma empresa verdadeira e participar de alianças tem que deixar certos amadorismos e mudar muitas coisas, entre ela, entrar no BPS. Como esse mudo dá voltas, para muitos isso seria algo inimaginável.
Alessandro,
Não acho que a decisão da GOL de não entrar no BSP até hoje possa ser confundida com amadorismo, em especial se considerarmos seu crescimento nesses 10 anos.
Acredito mais em uma decisão estratégica, lá atrás, que mostrou-se acertada (pelo menos até agora), mas que precisou ser revisada, a partir de agora, talvez para novos saltos.
Penso que o mais importante que definir uma estratégia de longo prazo (e seguir) é acertar o momento de mudar.
Considerando esta mudança, o ponto que coloco é: qual será a próxima mudança da GOL em sua estratégia de distribuição?
[]’s
Luís Vabo