Taí um tema que gera divergências entre as pessoas.
Muitos empresários imaginam que sua empresa é considerada “ágil”, “flexível” ou “dinâmica”, “estável”, “segura” ou “consolidada”, ou ainda “jovem”, “descolada” ou “inovadora”, entre outros adjetivos que acreditam terem conquistado ao longo de anos de trabalho e dedicação ao negócio.
Mas qual será mesmo a identidade da sua empresa?
Se você fizer esta pergunta a seus sócios, aos seus colaboradores, à sua família e aos seus fornecedores, garanto que as respostas serão diferentes entre si e poderão conflitar muito com a sua própria opinião sobre o assunto.
Há os que acreditam que basta repetir o mesmo conceito mil vezes para que ele se transforme em verdade, mesmo que o bom senso e a percepção geral indiquem outra realidade e isso, muitas vezes, é um claro sinal do que os especialistas chamam de “miopia corporativa”.
Existem também os que investem para mudar a percepção da marca, com campanhas de marketing, ações nas mídias sociais, divulgações na imprensa, sempre focados na imagem que desejam que o mercado tenha de suas organizações, como um míope que usa lentes de contato corretivas, que corrigem a visão desfocada e passa a percepção de que o usuário não precisa de óculos (mas ele continua míope).
A questão é que a identidade de uma empresa, tal e qual o carater de uma pessoa, é algo que se constrói ao longo de muito tempo, desde o nascimento, e sofre a influência de inúmeras variáveis, entre elas a cultura da organização, sua essência, seus valores, crenças e atitudes, e isso é algo difícil (embora não impossível) de mudar.
Por isso, antes de mais nada, com muita humildade e transparência, procure conhecer a real identidade da sua empresa e a melhor forma de fazer isso é perguntar diretamente a quem justifica a sua existência: os seus clientes.
Esteja preparado para surpreender-se…
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