Conforme tenho manifestado continuamente, a fragmentação da distribuição de viagens e turismo prevalecerá, independentemente de eu e você sermos contra ou a favor…
Os fornecedores de serviços de viagens usarão de tudo um pouco para experimentar formas alternativas de distribuir seu inventário.
O problema é que as ideias dos fornecedores, não raro, tem surgido mais rapidamente do que sua real capacidade de pô-las em prática no prazo desejável.
Longe de esgotar o assunto, seguem alguns casos:
Webjet resolve cobrar taxa pelo direito do Passageiro marcar o assento, entre outras.
Trip muda tudo e resolve migrar sua estratégia de distribuição para o GDS.
American Airlines, em disputa com GDS, decide retomar o controle de seu inventário, através de distribuição via “direct connect”,
Os GDSs promovem esforços para as agências deixarem de usar o e-TAM e passarem a reservar TAM através de seus sistemas.
Tudo aparentemente muito bem planejado, mas só internamente…, pois esquecem de considerar o necessário prazo para que os sistemas integradores (do corporativo, do lazer, da consolidaçào etc,) e os sistemas “backoffices” das agências, adequem-se às novas regras, às alterações de funcionalidades ou mesmo às mudanças de modelo de negócios.
Sem os “backoffices” ajustados, essas alterações criam um verdadeiro caos nos processos de controle e faturamento das agências, prejudicando o negócio.
Mas sem os “front-offices” preparados para reservar seus produtos, as cias. aéreas podem perder vendas, pela simples falta de planejar o essencial.
Desde 2004, nosso mercado tem avançado bastante em tecnologia, mas ainda tem muito a evoluir em procedimentos, nesta nova (e inexorável) realidade da distribuição descentralizada de produtos e serviços de viagens e turismo…
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“Vivemos em um ambiente eterno de testes.”
É mesmo, Tiago,
Apesar de não ocorrer somente em nosso mercado, haja paciência para tantos testes…
[]’s
Luís Vabo
Vabo, incrivel, como o tempo passa e este específico problema que deveria ser simples e básico; avisar a interface mais importante deste processo com antecedencia, continua não acontecendo. Não pode ser estratégia, e sim falta de uma! bjos,
Pois é o que penso,
Na ânsia de inovar, não percebem que a novidade somente será concluída, quando toda a rede de distribuidores estiver pronta para ela.
Mas, como somos brasileiros e não desistimos nunca, vamos que vamos……
[]’s
Luís Vabo
Luis,
Você já reparou que algumas empresas agem como o escritor que revisa seu texto inúmeras vezes, troca palavras, continua revisando e trocando, até que, no final, volta a escrever a palavra que inicialmente tinha escrito! Você nunca passou por isso? Às vezes vejo que há empresas que, em sua ânsia de “inovar”, acabam por fazer jus áquele comportamento engraçado(?) que leva ao seguinte paradoxo: “já temos uma solução, agora só falta encontrarmos um problema para ela!!!”
Um abraço
Rui,
Sua analogia está bem aplicada aqui…
Tem muita gente reinventando a roda e ainda tentando nos convencer que sua roda é a mais redonda de todas…!
Bom feriado !
Luís Vabo