Depois que as grandes agências de viagens corporativas decidiram, por volta dos anos 70, que Sala VIP poderia ser um diferencial de serviço importante para cativar um cliente que, àquela época, não era tão numeroso como nos dias de hoje, o passageiro brasileiro aprendeu a gostar de um serviço que, no mundo inteiro, é prestado pelas cias. aéreas, não pelas agências de viagens (com exceções).
Reza a lenda que foi a Bradesco Turismo que deu o pontapé inicial para captar clientes corporativos dos concorrentes, fato não confirmado, mas que deflagrou um processo de aviltamento nos valores de locação dos espaços nos aeroportos, pois Chanteclair, Belair e Avipam, entre outros, não poderiam ficar de fora e também dispunham de Salas VIP ou VIP Lounges (o importante era ter o VIP no nome).
Atualmente, como ir para uma sala antes do checkin não é o que pode ser chamado de atendimento VIP, além de vivermos numa época em que não existem bilhetes para serem entregues, espaço para ser desperdiçado, nem tempo para ser usufruído, as salas se transformaram em ponto de encontro ou em ambientes para o raro caso do executivo chegar antes do horário (será isso possível?).
Funcionando como pontos de apoio para antecipar o checkin (?!) ou recepcionar o passageiro (não precisa ser VIP para ter alguém com uma plaquinha com seu nome no desembarque), entre outras amenidades, o serviço passou a ser conhecido como Atendimento Aeroportuário, embora algumas agências ainda insistam em oferecê-lo com o antigo e pomposo nome de Sala VIP.
Percebendo o nicho de mercado, diversos prestadores de serviço passaram a oferecer este atendimento aeroportuário, operando quase como despachantes, free-lancers ou “agentes de aeroporto”, com um serviço que, na maioria das vezes, não atendia a expectativa do viajante a trabalho.
Faltava uma empresa que terceirizasse este serviço, com estrutura, organização e padrão de qualidade, para prestar este tipo de atendimento aos clientes das pequenas e médias (e também de algumas grandes) agências de viagens corporativas, bastando um ponto de apoio logístico nos aeroportos, rádios entre os agentes de aeroporto (neste caso colaboradores uniformizados e bem treinados), um profundo conhecimento do negócio relacionado a servir bem e, muito importante, presença nos principais aeroportos do país.
Parabéns à Global Team, que inspirou o último parágrafo deste post.
.
Caro Luis,
Obrigado pela citação, pela avaliação, pelas comparações, pela história e pelo empreendedorismo.
Nos esforçamos muito para realizar um excelente trabalho. É uma batalha constante, e estamos superando preconceitos com uma nova abordagem e daí, fazer do limão uma limonada.
Parabéns por todos os artigos,
Julio Verna
Global Team
Julio,
Acompanho seu trabalho, não só da Global Team, como tabém da Qualitas.
Eu é que devo parabenizá-lo.
[]’s
Luís Vabo
Prezados,
O serviço de atendimento personalizado nos aeroportos, tenho a modestia em dizer que fui um dos que iniciaram e por uma pessoa chamada Carlitos e seu grupo como Joao, Oziel , Pereira…vieram depois… então no aeroporto de CGH, ja que GRU nem existia. Comecei o atendimento como um meeting point nos balcões hexagonais que “locava-mos” em CGH. Naquela época quem fazia atendimento com “supostas’ salas Vip éra o Dinners.
Anos depois inauguramos a sala vip da minha agencia ASTURIAS , que contava com mais de 90 M2, dos quais a VARIG , AA , SR entre outras se utilizavam da mesma, face a sua estrutura e facilidades efetivamente para clientes executivos, pois tinha até salas de reunião PRIVATIVA e bar que fazia inveja aos padrões de hj . Nunca abri mão do atendimento personalizado e diferenciado, afinal como até hj , tem muita coisa em nosso mercado que é “obrigação”, ninguem mais investe em qualidade mas todos os clientes exigem aquilo que não querem pagar…falei demais, abraços a todos!
Aproveito a abertura do colega Celso Aredes para completar seus últimos dizeres, pois em tempos onde o cliente exige muito, porém paga pouco, por muitas vezes este cenário se fortalece por culpa e omissão de muitas agencias de viagens que visando sua redução de custo, acabam prestigiando aventureiros , que por muitas vezes, nem se quer possuem empresas constituidas e se nomeiam como empresas de “atendimento aeroportuário”.