CADÊ A TAL DA CONVERGÊNCIA?

Há pouco mais de 2 anos (já posto aqui há anos…!), mais precisamente no início de agosto de 2010, escrevi sobre a briga travada por Apple, Microsoft e Google para conquistar nossa preferência em A Grande Disputa pelas nossas Mentes.

Exatamente 1 ano depois, portanto no início de agosto de 2011, postei sobre a verdadeira Epidemia Social que se abateu sobre a humanidade, com a onipresença dos smartphones e cheguei a antecipar que o iPhone 9 será um implante sob a pele (muita gente já o utiliza praticamente como se fosse).

Coincidentemente, também no início de agosto deste ano, escrevi sobre a sincronização entre os diversos equipamentos que operamos em nosso dia-a-dia, como o laptop, o tablet e o smartphone, como sendo (a sincronia, em nuvem ou não) uma solução tecnológica fundamental para organizar essa salada de equipamentos e tendências: O Pulo do Gato é estar Ligado.

O fato é que, enquanto a Samsung e outras coreanas alinham com a indústria japonesa no atendimento da demanda universal de convergência total para um único equipamento, a Apple ainda insiste no iPad mini, um tablet (7,9 pol) pouco maior que o Google Nexus 7 (7,0 pol).

O problema é que ambos ainda são “apenas” tablets, enquanto o smartphone/tablet/laptop(?) Samsung Notes 2 continua bombando, indicando ao Google e também à Apple, qual o caminho a seguir.

O novo consumidor (essa turma com menos de 20 anos), não vê sentido em ter um laptop, menos ainda em ter um new iPad, que parece gigantesco perto do iPad mini, este sim talvez do tamanho ideal, mas que, infelizmente (ainda) não é um telefone…

Afinal, por que ter um tablet, se ainda tenho que usar o smartphone (que faz tudo o que o tablet oferece, mas tem tela pequena demais para navegar)?

O ideal parece mesmo ser um tablet pequeno como o iPad mini, mas com todas as funcionalidades do smartphone, algo que a Apple ainda não fez…

Já a Samsung conseguiu colocar tudo isso, com alta qualidade, num espaço um pouco menor (5,5 pol) no Samsung Note 2, um sucesso de público e de crítica, em especial nos sites especializados em comparações (tente: iPad mini x Notes 2 x Nexus 7).

Como falamos cada vez menos e usamos o SMS cada vez mais, assim como proliferam os What’s App, Voxer, Viber, Skype etc, penso que, para chegarmos muito próximos da convergência total, bastará aumentar um pouquinho a tela do Samsung Notes 2 (de 5,5 para 7,0 pol) e o povo habituar-se a fazer e receber chamadas com o rosto encostado num mini tablet, aparelho um pouco maior que um iPhone 5, por exemplo.

Aliás, exatamente como os japoneses e coreanos já estão fazendo há algum tempo.

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P.S: Feliz 2013 aos leitores do Blog Distribuindo Viagens !

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CONTROVÉRSIAS DE FIM DE ANO

Como sabemos, o ministro Joaquim Barbosa acabou por negar o pedido de prisão imediata dos mensaleiros, feito pelo procurador geral Roberto Gurgel, em mais uma decisão coerente com a legislação, em especial com a constituição, apesar da frustração do povo brasileiro.

A esta altura, José Dirceu & Bros. já passaram o Natal com suas famílias e continuarão sentindo o tal “alívio” porque também passarão o Reveillon livres, leves e soltos.

Por mais controverso que este assunto possa parecer, o fato é que quem redige e aprova as leis não é o ministro presidente do supremo e nem o próprio STF, mas sim a outra casa, a que representa o poder legislativo, cujo presidente ameaçou insurgir-se contra uma decisão judicial da mais alta corte do poder judiciário.

Penso que é aí que está o cerne do problema.

Mesmo que estejamos realmente diante da oportunidade de, após este histórico julgamento dos mensaleiros, melhorar a atuação da justiça, através de melhores decisões de melhores juízes, o problema maior reside no arcabouço de leis que permite recursos protelatórios “ad infinitum”, possíveis apenas para os que podem pagar bons advogados.

Para almejar uma justiça de qualidade temos que, antes de tudo, buscar uma completa revisão nas leis, muitas arcaicas, que nada tem a ver com a regulação de uma sociedade moderna, outras viciadas por casuísmos, interesses de minorias, aprovações ao sabor do toma-lá-dá-cá que, infelizmente, ainda permeia o procedimento legislativo.

Tendo que interpretar, decidir e julgar ao sabor das ultrapassadas leis vigentes, e da jurisprudência de decisões tomadas sobre essas mesmas leis, as sentenças dos juízes brasileiros, de todas as instâncias, continuarão parecendo saídas de uma caixa preta…

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PROBLEMA: IDENTIFICANDO UMA OPORTUNIDADE

Como prometido no post anterior, segue abaixo o resumo dos meus conceitos de criação e montagem de um novo negócio, resumidos em “apenas” 40 palavras, iniciadas hoje pela Fase 1:

Fase 1: O PROBLEMA (a identificação da oportunidade).

Uma das formas mais frequentes de motivação para um empreendedor é a certeza (ou expectativa) de resolver um PROBLEMA do consumidor, do cliente, da sociedade. Se a sua ideia atende uma demanda (e uma demanda não atendida é um problema a ser resolvido), você pode ter identificado uma oportunidade.

O momento de maior sensibilidade do potencial empreendedor é quando a PERCEPÇÃO de que sua ideia pode resolver determinado problema, lhe dá a certeza de que seu projeto será bem sucedido.

A capacidade de visualizar a aplicação da ideia em diferentes PERSPECTIVAS evita a armadilha de achar que somente você, por ser o autor da ideia, sabe a melhor maneira de aplicá-la.

Imaginar todas as POSSIBILIDADES, incluindo as mais remotas ou mesmo as impensáveis…, de abordagem mercadológica para a sua ideia é o melhor caminho para certificar-se de sua viabilidade.

Estudar profundamente seu PÚBLICO alvo, buscando perceber que tipo de consumidor terá interesse na sua ideia. Se pessoa física, qual a faixa etária, o sexo, o grupo de interesses, etc. Se pessoa jurídica, qual o segmento econômico, capacidade financeira, características de contratação, entre outros fatores.

Com todos esses dados levantados, é fundamental fazer uma adequada PROJEÇÃO da aderência do produto ou serviço desenvolvido a partir da sua ideia, seja para definir sua viabilidade econômica, sua aceitação no mercado, qual sua real utilidade, ou ainda, se vai vender ou empacar…

Por tudo isso, a PERSPICÁCIA do empreendedor nessa fase de identificação da oportunidade (ou percepção do problema) é crucial para o futuro sucesso do negócio. Olhos de águia são a melhor metáfora do que se espera de um verdadeiro empreendedor durante esta fase inicial do projeto.

Este é o momento certo de estabelecer as PRIORIDADES da sua vida, pois vida de empreendedor é vida de workaholic por conceito e você trocará o dia pela noite, a praia pelo escritório nos fins de semana, o cinema pela pesquisa na web, os encontros com os amigos pelas reuniões com fornecedores, as festinhas em família pelo jantar com clientes.

Caso você se sinta preparado (e motivado) para isto, siga em frente e vá para a Fase 2: PROJETO (a organização da ideia), tema objeto de um próximo post.

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