Do ponto de vista macroeconômico, a notícia não podia ser pior: o Banco Central admite que o PIB de 2012 não crescerá mais que pífios 1,6%.
Para completar a má fase, a inflação deve fechar o ano acima da faixa prevista e monitorada pelo governo, batendo a casa dos 5,2%…
O principal motivo deste mau resultado, muitas vezes confundido com uma de suas consequências, não é novidade para o empresariado brasileiro: nosso crescimento econômico arrefeceu em 2012.
Com expansão econômica abaixo do esperado, num primeiro momento as empresas tendem a percorrer o atalho da manutenção do equilíbrio econômico através do ajuste nos preços, o que acaba por agravar ambos os problemas, ao reduzir o consumo e alimentar a inflação…
Por isso, a estabilidade econômica é tão difícil de ser mantida de forma equilibrada: um simples fiozinho puxado pode desenrolar todo o novelo.
Penso que o governo federal deveria atuar na causa, esquecer que estamos em ano eleitoral e fazer o dever de casa: reduzir os gastos públicos e promover as reformas tributária, trabalhista, política e previdenciária.
Ok, posso estar sonhando, mas sempre achei que sem sonhar não chegaremos a lugar nenhum…
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