“A venda de produtos de turismo é uma arte, requer um profissional experiente, profundo conhecedor do destino e dos processos de contratação dos serviços envolvidos naquela viagem”.
Essa sentença já foi aplicável a cada consultor de atendimento de uma agência de viagens de lazer e/ou de uma operadora turística, que usava este conhecimento no atendimento individual de cada cliente.
Hoje esta frase ainda é aplicável, mas aos gestores destas mesmas empresas, que, no entanto, utilizam esta capacitação para planejar roteiros, pacotes e estratégias de vendas para sua equipe de atendimento (ou o website) oferecer ao cliente.
Mas… e o corporativo?
O consultor da agência corporativa, ou melhor, da agência de gestão de viagens corporativas (também chamada pomposamente TMC, “travel management company”) sempre apresentou uma capacitação diferente do de viagens de lazer, com conhecimento do perfil dos executivos e viajantes a negócios, de política de viagens, dos processos de autorização e, atualmente, é também um especialista em sistemas self-booking.
Mas, como era o processo de solicitação de viagens das empresas há 20 anos, no início da aplicação de computadores nas corporações?
Sim, há 20 anos não havia web, email, celular (muito menos smartphones)… e os computadores eram grandes, pesados, lentos e caros…
Para você ter uma ideia do que estou tentando descrever, dê uma olhada nesta reportagem do Fantástico, do início dos anos 90, sobre uma novidade da época…, era o comecinho da era comercial dos computadores no Brasil.
Atente, em especial, para o processo de solicitação de viagem, naquele momento começando a ser substituído pelo computador.
Vale a pena assistir:
E então? Você pode imaginar como era ser agente de viagens nessa época? Você imagina seu trabalho hoje sem computador? Sem internet???
.