MISSÃO IMPOSSÍVEL ?

Quando candidatei-me a uma vaga do Conselho da ABGEV, em 2010, minha motivação era contribuir com a única associação brasileira do mercado de viagens, que reúne clientes e fornecedores em seu quadro de associados, gerando um ambiente propício ao debate e à busca de soluções para a indústria de viagens corporativas.

Nestes 2 anos de participação, convivi com um Conselho formado por executivos brilhantes, especialistas em suas áreas de atuação, como Eliane Taunay, Juliana Costa, Aline Bueno, Paulo Daniel, Eduardo Murad, Gustavo Syllos, Walter Teixeira, entre outros, o que acabou transformando esta experiência num enorme aprendizado para mim.

Por isso, com esta mesma motivação do voluntariado, acrescido do desejo do compartilhamento de conhecimento, candidatei-me ao cargo de vice-presidente da ABGEV, para o biênio 2012/2014, cujas eleições ocorreram nesta 4a. feira, 11/04/12, na sede da associação.

Agradeço a todos os associados que participaram desta Assembleia Extraordinária e, de forma democrática, escolheram o novo conselho da entidade, re-elegendo Viviânne Martins como presidente, desta vez com um novo vice-presidente.

Fico imaginando o tamanho do desafio (quase missão impossível) que tenho pela frente, de encarar o cargo ocupado pela Patrícia Thomas desde a fundação da associação…

O fato é que a ABGEV já conquistou o seu espaço, mostrou ao que veio, ao focar na força do trabalho voluntário, no compartilhamento de conhecimento e das melhores práticas, como fatores indutores da qualidade da gestão de eventos e viagens corporativas.

Seu enorme sucesso como entidade, evidenciado por um LACTE melhor a cada ano, fez com que superasse nossas fronteiras e partisse para voos mais altos fora do Brasil, num movimento estratégico que a transformará, ainda em 2012, em ALAGEV, Associação Latinoamericana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas.

Portanto, uma nova associação internacional está nascendo, demandando um novo projeto e gerando um novo desafio: expandir uma trajetória vitoriosa para novo sucesso no exterior.

Sinto-me estimulado em fazer parte da construção deste projeto, que já conta com o apoio e participação de dezenas de associados ABGEV/ALAGEV, neste primeiríssimo passo em direção à conquista da América Latina.

Contamos também com você.

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ASSIM COMO A APPLE, O MELHOR PARA TODOS!

Tenho acompanhado os posts dos meus amigos Cassio e Alexandre Camargo sobre as empresas em que trabalham e confesso que, a cada post que leio, admiro-os mais, pelo profissionalismo e paixão com que abordam seus projetos.

Ao ler o texto do Alexandre deste domingo (cujo título gerou a chamada deste post), em que ele faz uma analogia com o conceito do Google, curiosamente confirmei algumas diferenças importantes com a estratégia da Apple, outra gigante da tecnologia, cuja abordagem mercadológica também costuma inspirar muitos empresários.

Sim, no Google a busca é grátis, mas o Google vive de links patrocinados (a um custo bem pago), ou seja, a busca é a ferramenta que atrai o usuário, mas o negócio do Google é outro.

Difere do conceito da Apple, em que usuários de tecnologias de ponta pagam um preço pela inovação, pelo design e pela fácil aderência, apesar de estarem disponíveis tecnologias mais baratas, aquelas que são “praticamente um iPhone”…

Penso que Alexandre está certo e a estratégia da gratuidade faz todo o sentido para um sistema cujo objetivo é atrair usuários para direcionar negócios para a área em que atua, diferentemente de tecnologias que têm foco em encantar e beneficiar os usuários naquilo a que se propõem, cobrando por isso.

No final das contas, há espaço no mercado para a Google e para a Apple (inclusive muitos clientes usam ambos), independentemente de terem a consciência de que não são concorrentes em seus objetivos principais, somente em suas estratégias de conquistar o mercado.

Pelo menos por enquanto…

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MÚLTIPLA ESCOLHA

O dia-a-dia está ficando chato…

Coisas simples como comer, fazer compras ou simplesmente ir ao cinema, passaram a exigir um complexo processo de decisão.

O ser humano gosta de novidades, mas está cada vez mais difícil escolher.

Quando eu era criança, o café da manhã era delicioso, embora tão simples quanto café com leite, pãozinho francês com manteiga e, de vez em quando, queijo minas.

Semana passada, fui a um restaurante em São Paulo e pedi:
– Por favor, gostaria de uma xícara de café…
– O Sr quer café expresso ou coado?
– Expresso, por favor.
– Café regular ou descafeinado?
– Regular…
– Nespresso ou em pó?
– Nespresso.
– Roma ou  Ristreto?
– Ristreto.
– Curto ou longo?
– Curto.
– Puro, com creme ou com espuma de leite?
– Perdi a paciência e respondi secamente: esquece o café e me traga uma coca-cola…

– Zero, Light, Diet ou Regular?
– Zero
– Lata ou garrafa?
– Lata
– 350ml ou 200ml?
– 350 ml
– Copo ou canudo?
– Copo
– Com gelo e limão?
– Deixa pra lá e me traga um copo d’água…

– Com gás ou sem?
– Com gás
– San Pellegrino ou São Lourenço?
– São Lourenço
– Com gelo?
– Tchau…!

Fui embora refletindo sobre o quanto a sociedade de consumo nos fez seletivos, cheios de mimos, de preferências, de “eu gosto disso, não gosto daquilo”…

O alimento mais popular, que Cristo nos ensinou a repartir, hoje pode ser árabe, branco, careca, de centeio, de forma, de leite, de mel, de queijo, doce, francês, integral, italiano, preto… (entre os que lembro).

As múltiplas opções do cotidiano nos oferecem o que o ser humano mais preza: liberdade de escolha.

Mas, francamente, tornaram bem mais chato o ato de consumir…

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