Agora que o carnaval acabou, voltemos aos assuntos da vida real…
Mais de 1/4 dos jovens italianos, num país que é um dos motores da economia européia, está desempregado.
Em Portugal, o índice de desemprego entre os jovens, aproxima-se de 1/3.
Mas é na Grécia e na Espanha que quase a metade (mais de 45%) da força econômica jovem está sem ocupação, buscando alternativas de colocação numa região onde somente a Alemanha parece um oásis em meio à crise generalizada (até quando?).
Enquanto isso, no Brasil, aquele mesmo país que há pouco mais de 15 anos sofria com inflação, pobreza, violência e desemprego, o atual índice de desemprego está na casa dos 5%, sendo 13% entre os jovens e somente 2% entre profissionais acima dos 50 anos…
“Isso caracteriza pleno emprego”, segundo o professor do Instituto de Economia da UFRJ, João Sabóia, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
Naturalmente, isso é ótimo para o país, mas não resolve o problema da capacitação do trabalhador brasileiro, que continua muito abaixo da média dos países europeus e até de alguns latinoamericanos.
A deficiência de capacitação profissional de uma nação carece estratégia de longo prazo e investimentos maciços e perenes, através de uma política educacional que independa do partido político que esteja no poder e sobreviva a, pelo menos, uma ou duas gerações.
E é aí que reside o problema: as empresas brasileiras têm pressa e, por precisarem surfar a boa onda agora, estão encontrando no profissional espanhol, português, argentino e mexicano, a experiência, preparo e formação que faltam ao trabalhador brasileiro.
Você não está preocupado com isso?
Penso que deveria estar…
.