Na altura do campeonato, o Supremo Tribunal Federal decidir, por unanimidade ainda por cima, que o Conselho Nacional de Justiça pode e deve investigar atos de magistrados de todas as instâncias do judiciário (incluindo o próprio STF), resulta numa espécie de redenção do direito brasileiro.
Há muito tempo uma decisão do STF não me surpreende tanto.
Sim, eu não levava a menor fé que o STF fosse decidir o tema nesse sentido.
Bem ao contrário, tinha como certo que a decisão dos juízes supremos da federação fosse em benefício de sua própria proteção e em defesa de seu “inquestionável” poder, numa atitude corporativa típica de nossas instituições.
Meus amigos dizem que eu tenho o (mal) hábito de (tentar) antever o futuro e de opinar sobre tudo um pouco (ou um muito) e isso é a mais pura verdade…
Neste caso, não cheguei a registrar aqui a minha previsão, mas previ, errei e ganhei como cidadão.
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