ERREI ESTA PREVISÃO…

Na altura do campeonato, o Supremo Tribunal Federal decidir, por unanimidade ainda por cima, que o Conselho Nacional de Justiça pode e deve investigar atos de magistrados de todas as instâncias do judiciário (incluindo o próprio STF), resulta numa espécie de redenção do direito brasileiro.

Há muito tempo uma decisão do STF não me surpreende tanto.

Sim, eu não levava a menor fé que o STF fosse decidir o tema nesse sentido.

Bem ao contrário, tinha como certo que a decisão dos juízes supremos da federação fosse em benefício de sua própria proteção e em defesa de seu “inquestionável” poder, numa atitude corporativa típica de nossas instituições.

Meus amigos dizem que eu tenho o (mal) hábito de (tentar) antever o futuro e de opinar sobre tudo um pouco (ou um muito) e isso é a mais pura verdade…

Neste caso, não cheguei a registrar aqui a minha previsão, mas previ, errei e ganhei como cidadão.

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A INTERNET E A DIVULGAÇÃO CULTURAL

O recente fenômeno de músicas populares do Brasil (não confundir com MPB) sendo difundidas pelo mundo de forma explosiva e, de certa forma, inexplicável, só se tornou possível graças à internet.

A cultura popular brasileira tem muito a se beneficiar desta nova forma de distribuição, que independe (até agora) de gravadoras, verbas de marketing e outros investimentos típicos da disseminação cultural do século passado, muito concentrada em “hubs” poderosos.

Tendo Michel Teló como caso mais conhecido, outros cantores brasileiros (como Gustavo Lima)  estão seguindo a mesma receita e conseguindo, uns mais, outros menos, algum espaço nos mercados internacionais, mesmo que de forma ainda efêmera e pouco consistente.

Da Argentina (onde escutei “Ai se eu te pego” no interior de Tupungato) até Israel (onde até soldados do exército foram flagrados dançando e acabaram no You Tube), as músicas brasileiras puxam o interesse por nossa cultura, idioma, moda, novelas e filmes, entre outros.

Este fenômeno, associado à explosão de consumo dos turistas brasileiros no exterior, atrai a atenção do mundo para o nosso país, gerando curiosidade e interesse, condição inicial para a exploração do turismo nacional.

Trata-se de mais um fator positivo à atual corrente favorável à nossa economia, no geral, e ao turismo, em especial, que não deve ser desconsiderado.

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LUPPA, CARVALHAL, ROSSATO E MURAD DEBATEM DISTRIBUIÇÃO

Cias. aéreas, hotéis e demais fornecedores de serviços de viagens tem buscado diversas alternativas para a venda de seus serviços.

Num cenário de distribuição fragmentada entre GDSs, “direct connect” e sistemas integradores, a segmentação de mercados entre corporativo, lazer, B2B ou B2C também deixou de existir.

Sempre antenados, os gestores e compradores de viagens das empresas buscam garantias de que o conteúdo oferecido por sua agência de gestão de viagens corporativas (TMC) inclui as menores tarifas, entre as promocionais, de oportunidade e tarifa acordo.

Este é o tema que será debatido pelo Luppa da Trend, André Carvalhal da CWT, Bob Rossato do Viajanet e Eduardo Murad da IBM.

Será na Sessão Geral do LACTE 2012, na 3a. feira, 07/02, no Grand Hyatt São Paulo, das 13:30h às 15:30h, e terei o prazer de moderar este debate, que promete boas discussões.

Não é sempre que se junta essa turma para debater um assunto como este, que pode ser interessante, espinhoso ou polêmico, dependendo do ponto de vista, mas que você não pode deixar de participar…

Aguardamos você lá: LACTE 2012

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