Você pode achar este post um tanto piegas mas, francamente, mesmo considerando esta possibidade, eu não poderia deixar de registrar este momento.
Estamos em Mendoza, Argentina, fazendo um passeio recomendado pelo querido Guillermo (que tentou vir conosco, mas o compromisso profissional na Fitur o impediu), visitando e saboreando as melhores vinícolas da região, para comemorar uma data muito importante para nós.
Ednilda e Marco Heggendorn nos acompanham, amigos-irmãos que estiveram conosco no Tahiti e Sidney, em 2010, além de algumas outras andanças pela Itália, onde vasculhamos a Via Chiantigiana, caminho de todos os vinhos da Toscana, e pela França, onde rastreamos juntos as regiões do Rhône, Hermitage, Châteauneuf, Beaujolais, Borgonha, Chablis, Bordeaux, Cognac, Loire e Champagne, sempre buscando o melhor de todos os vinhos (imagino que os nomes dos lugares já denunciam nosso interesse pelo tema).
O motivo desta nossa viagem (numa semana roubada no meio do primeiro mês de um ano que começa agitado), aconteceu há exatos 30 anos, quando Solange e eu nos casamos em 23 de janeiro de 1982, às 17:00h, na Igreja N. S. da Medalha Milagrosa, na Tijuca, Rio de Janeiro.
Embora pareça que foi ontem, são 3 décadas de um feliz casamento, metade dos quais trabalhando juntos, tanto na Solid quanto no Reserve, de forma harmoniosa, contrariando todas as estatísticas, em especial para quem casa-se aos 20 anos de idade…
A respeito de trabalharmos há tantos anos sempre na mesma sala, lado a lado, costumamos brincar com os casais amigos, em especial aqueles mais jovens ou recém-casados, a quem aconselhamos: “não repita isso em casa”…
A quem tem dificuldade em compreender como pode dar certo um casal dividir o comando dos negócios sem comprometer o casamento, a família ou as empresas, explico que, naturalmente, cada caso é um caso e, para nós, a principal motivação é estarmos sempre juntos, em casa, no lazer e no trabalho, antes, hoje e, sDq, pelos próximos 30 anos…
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