FEIRA OU CONGRESSO DA ABAV? A OPÇÃO É SUA !

Postei na semana passada sobre 5 Motivos para ir à ABAV, entre tantas outras motivações para comparecer ao principal evento de viagens e turismo da América Latina.

Alguns amigos estranharam o fato de eu ter citado 4 motivos relacionados ao congresso e somente 1 motivo relacionado à feira.

Acho que será uma oportunidade fantástica poder optar entre visitar os estandes na feira ou assistir tantas boas palestras constantes do programa do congresso.

Por isso, inspirado nos textos de meus colegas blogueiros e gurus pessoais, Gustavo e Cássio, resumo abaixo um trecho das palestras do 39o. Congresso Brasileiro de Agências de Viagens, que organizamos com o apoio da Panrotas, ABAV, ABGEV e empresas parceiras, formando o 6o. Workshop de Tecnologia Reserve, que ocorrerá somente na 4a. feira, dia 20/10.

Serão 6 palestras, na sala 202C, do Pavilhão 5 do Riocentro, das 10h às 17h, neste workshop que também faz parte do 3o. Evento RESERVE PANROTAS:

Das 10:00h às 11:00h – Inovação no pagamento de reservas de hotéis

Eduardo Hansel, da Cielo e Marcus Tannuri, da CMNet, questionarão o fato das empresas brasileiras resistirem ao pagamento de hospedagem com cartão de crédito e mostrarão o que Cielo e CMNet desenvolveram para conquistar a aderência do cliente corporativo no Brasil.

Das 11:00h às 12:00h – Reserve Mobile: a próxima fronteira

Solange Vabo e eu abordaremos o que o Reserve está preparando para o agente de viagens continuar conquistando o seu cliente corporativo, num mercado que já optou pelo mobile como plataforma dominante.

Das 12:00h às 13:00h – O comparativo de preços como indutor de maior volume de vendas

Luís Vabo Jr, da Sieve, mostrará a tecnologia que as grandes redes varejistas utilizam para monitorar 10.000 itens de seus concorrentes, para decidir sua própria precificação. Será que esta tecnologia inovadora seria aplicável ao mercado de viagens e turismo?

Das 14:00h às 15:00h – Você tem certeza de que os dados da sua agência estão seguros?

Marcus Moraes, da Arcon, apresentará a importância e os requisitos necessários para que os dados de vendas das agências e de seus clientes sejam armazenados de forma adequada, rastreável e segura.

Das 15:00h às 16:00h – A tecnologia do self-booking já cabe no orçamento da sua agência

Bruno Ciancio e Álvaro Pinto, do Reserve, provarão como os últimos 7 anos reduziram os custos e mudaram a visão do mercado, levando as novas tecnologias ao alcance de todas as agências de viagens.

Das 16:00h às 17:00h – Como as empresas de turismo podem se beneficiar do conceito de compras coletivas

Julio Vasconcellos, do Peixe Urbano, defenderá o conceito de compras coletivas como ferramenta de marketing e não como revendedor de serviços de viagens e turismo.

Diferentemente das versões anteriores do Workshop de Tecnologia Reserve, este ano as palestras serão abertas a todos os participantes da Feira das Américas da ABAV, bastando inscrever-se em http://www.reserve.com.br/workshop2011

Neste hot site, você poderá conversar com cada palestrante em blogs individuais, perguntar, sugerir e influenciar as apresentações, participar da pesquisa, twittar e, o principal, inscrever-se para, além de participar do workshop, concorrer ao sorteio de 2 tablets entre os presentes às palestras no momento do sorteio.

A organização da feira e a programação do congresso estão excelentes, mas não deixe de conferir o que vai acontecer na sala 202C, do Pavilhão 5.

Entre visitar os estandes, encontrar amigos, fortalecer o relacionamento e fazer negócios na Feira da ABAV ou assistir as palestras, participar dos debates, interagir com especialistas e compartilhar conhecimento no Congresso da ABAV, eu recomendo: fique com os dois, nos três dias do evento.

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5 MOTIVOS PARA IR À ABAV

Frequento a feira da ABAV há muitos anos, certamente há menos tempo do que muitos leitores, mas mesmo assim, há mais de 20 anos testemunho a sua evolução.

Apesar dessa evolução não ter sido linear, pois nem sempre o evento melhorou de um ano para o outro, posso dizer que pelo que já foi divulgado pela imprensa e após uma análise mais detalhada no site do evento, percebo nitidamente que a Feiras das Américas – ABAV 2011 será a melhor de todas as que participei até hoje.

Exagero? Não.

Ufanismo? Também não.

Explico: estou me antecipando aos fatos, baseado no diagnóstico que fiz sobre o pouco que conheço da preparação do evento este ano, que resumo (bem resumido) abaixo.

1 – 39º Congresso Brasileiro das Agências de Viagens: ocorre simultaneamente à feira e aquilo que a organização receava (dispersar a audiência), na verdade está trazendo mais inscrições, principalmente de agentes interessados em informação, capacitação e crescimento dos negócios.

2 – Imaginadora: a criação do conceito e a produção dos temas do congresso estão nas mãos de especialistas, gente do ramo, que empresta seu brilho (criatividade, organização, inovação) a todos os eventos nos quais participa.

3 – “Brasil Bem Sucedido: Oportunidades e Novas Atitudes para o Turismo”: poucas vezes o tema do congresso foi tão feliz, expressando numa frase curta a realidade do momento que o Brasil e os negócios do turismo estão vivenciando. Que venham os investidores estrangeiros !

4 – Palestrantes: desde gente tarimbada do mercado de viagens e turismo (e põe tarimbada nisso) até cabeças novíssimas e blue chips como Roberto DaMatta (imperdível).

5 – Novos entrantes: mais de 50 novos expositores, entre produtoras de casamento, agências de cicloturismo e OTAs nacionais (sites de ecommerce de agências de viagens), além da confirmação de todos os expositores tradicionais (destinos, cias. aéreas, redes hoteleiras, locadoras, operadoras, consolidadores, sistemas de reservas etc etc).

Quem vem, poderá confirmar o que digo acima ou não…

Quem não vem, provavelmente perderá um show de ABAV.

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Atenção: Você é convidado para o 6o. Workshop de Tecnologia Reserve dentro do Congresso da ABAV, no dia 20/01 (5a. feira).

Clique aqui e inscreva-se.

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NO FUNDO, NÃO PASSA DE UMA EMPRESA FAMILIAR…

Essa expressão, verdadeiro chavão preconceituoso, é ouvida sempre que uma determinada empresa deixa seu processo orgânico de crescimento e anuncia intenção de investir fortemente para alavancar ainda mais seus negócios.

Quando se trata de uma multinacional, uma sociedade anônima ou megacorporação de capital pulverizado, o anúncio de investimento é considerado “normal”, talvez porque a origem dos recursos neste caso, normalmente não é o resultado operacional do negócio.

No caso das empresas familiares, o próprio sucesso comercial costuma alimentar os projetos de crescimento, o que, por si só, gera este tipo de reação do mercado, algumas vezes acompanhada de incredulidade.

Num ambiente em que o “dinheiro sem dono” de fundos de investimento (venture capital, private equity, entre outros termos usados para designar a disposição ao risco de seus investidores) busca oportunidades que fujam da mesmice das aplicações financeiras (e seus resultados matriciais), as iniciativas de empreendedores seriais brasileiros chamam a atenção do mercado brasileiro de viagens e turismo.

O que são a Trend e a Flytour (e o que foi a CVC, até entrar o Carlyle) se não empresas familiares?

Entre outras características, são empresas cujas marcas estão associadas a uma determinada família, geralmente de seu fundador.

Quando pensamos na TAM, sabemos qual família a fundou e está no controle. O mesmo vale para a GOL, a Avianca e a Trip. Sim, todas empresas familiares até hoje, apesar de seu tamanho, estrutura e mecanismos de governança.

Na hotelaria nem se fala, pois redes como Blue Tree, Bourbon, Othon, The Royal, Windsor, e muitas, muitas outras, tem em seus controladores a prova inconteste de que são boas e competentes empresas familiares.

Em todos os mercados, empresas familiares jogam, de igual para igual, com grandes grupos econômicos e, por isso, os agressivos movimentos da Trend e da Flytour visando o segmento de lazer, devem preocupar, e muito, a poderosa CVC, a despeito de seu gigantismo e reconhecimento de marca junto ao consumidor.

Como atualmente, mais do que nunca, o cliente é mais fiel à percepção de valor da relação custo x benefício, do que propriamente a uma marca, essa preocupação justifica-se pelo simples fato de que nenhuma empresa conseguiria ignorar concorrentes desta envergadura.

Nem mesmo a CVC.

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