TIRO MEU CHAPÉU PRO EDMAR BULL

No mês passado, Viviânne escreveu um post intitulado Multi-Man, sobre como a tecnologia ajuda as pessoas nos seus milhares de afazeres do dia-a-dia, o que me fez lembrar de tantas outras que, com ou sem tecnologia, realmente fazem acontecer, às vezes falam pouco, mas realizam muito, no estilo “gente que faz”.

Já usei este espaço para homenagear pessoas, em ocasiões especiais ou não, como o Tony Garcia da TAM (quando completou 30 anos de mercado) e a Adriana Cavalcanti da Air France.

Hoje quem destaco aqui é o Edmar Bull, da Copastur, um profissional que não refuga desafio nem convite, participa de diversas associações, conselhos, comitês, clubes e condomínios, exercendo variadas funções (desde integrante até presidente), com o mesmo interesse e disponibilidade.

Todo este voluntariado pode levar as pessoas a imaginar que o Edmar é um político nato, desses que participam de tudo um pouco, sem comprometer-se ou trabalhar efetivamente, quando na realidade sua atuação é eminentemente técnica, participando de todos os assuntos e grupos de trabalho, com a desenvoltura e motivação de um recém-formado.

Aliás, não dá para entender onde o Edmar consegue encontrar tempo para participar de tantos eventos e entidades e, ainda, dirigir suas empresas, tudo isso sem comprometer o tempo e a dedicação à sua família.

Semana passada, surpreendi-me outra vez com sua multipresença: após reunir-se, na 2a. feira, com o Conselho da Abracorp, ele assumiu, na 3a. feira, a coordenação do Conselho de Licenciados Reserve, em evento que durou das 14:00h às 21:00h.

Na 4a. feira, quando cheguei para o Encontro de Coordenadores de Comitês da ABGEV, lá estava o Edmar pronto para apresentar os trabalhos do CTI-AA (Comitê de Tecnologia e Inovação da Abgev e Abracorp), que coordenamos juntos com o Aoron, da Benner.

Na mesma 4a. feira, no final da tarde, reuniu a imprensa na nova sede da Abav/SP (da qual é o atual presidente) para, em conjunto com Sindetur (do qual é um dos vice-presidentes), Abracorp (onde é conselheiro) e Aviesp, anunciar a conclusão do projeto de unificação das sedes dessas 4 entidades do turismo, no mesmo endereço.

Todas essas atribuições, que ocupam precioso tempo, são compartilhadas com a direção da Copastur (junto com a Sabrina), do Rapi10 (com Edmarzinho) e do G8 (com a Celeste), liderando equipes bem afinadas nas três empresas.

Sim, sei de outros executivos multifacetados em nosso mercado, mas desconheço outro empresário que tenha tantos papéis associativos e que participe e contribua efetivamente em todos eles, simultaneamente.

O cara joga nas onze, mas pode ser o técnico do time. Se precisar, apita o jogo ou empunha a bandeirinha. Se a bola sair, ele vai buscar rápido pro jogo não esfriar, e se der um close na arquibancada, ele certamente estará lá ajudando a empurrar o time pra frente…

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TÔ COM A DILMA (APESAR DE…)

Nessa, a criatura está superando o criador…

Lula foi muito festejado e, pelo mesmo motivo, muito criticado, quando seu governo deflagrou verdadeira guerra contra a corrupção no início de seu primeiro mandato.

A Polícia Federal realizou históricas operações, de nomes estranhos, baseadas em investigação e inteligência, com alegado respaldo da justiça, que culminou na prisão em flagrante de empresários, servidores públicos e políticos envolvidos em corrupção, sem discriminar grupos de apoio ao governo ou partidos, incluindo o PT e o PMDB.

Infelizmente, o ímpeto inicial do governo Lula nessa área arrefeceu e o que se viu depois apagou a boa surpresa inicial…

Agora, aos 5 minutos do primeiro tempo, o governo Dilma repete a fórmula de dar um freio de arrumação na bandalheira (que não é desse governo, é dos brasileiros desde que nascem e do Brasil desde 1500), e o faz com o mesmo espalhafato, os mesmos holofotes e os mesmos arranhões aos direitos individuais (ou não).

A estratégia política de anunciar: “Cheguei e no meu governo não haverá condescendência com a corrupção” é tão antiga quanto o fisiologismo, o nepotismo e o toma-lá-dá-cá da política brasileira (mundial, para ser justo).

De qualquer forma, eu apoio a faxina.

Entretanto, justamente pelo fato de que só temos visto isso no início de um primeiro mandato, passei a acreditar que temos que trocar de presidente a cada 4 anos e não mais reeleger o atual para um segundo mandato, como temos feito desde FHC.

Se a cada 4 anos, o novo mandatário realizar uma limpeza como esta durante o primeiro ano, é possível que consigamos manter a casa limpa, não pela completa exclusão da sujeira (algo impensável), mas pelo exemplo e pelo receio que este tipo de ação causa nos porcalhões de todo tipo, sempre enraizados na sociedade brasileira.

É como a faxina de casa: bastam 2 dias por semana (quase 1 dia a cada 4) para manter tudo limpo e organizado, estimulando os moradores a manterem a casa habitável.

Por isso, tô com a Dilma…, mas de olho aberto, para que a faxina seja completa, seja feita em todos os “cômodos” da casa, o lixo não seja varrido para debaixo do tapete, e tampouco seja reciclado mais tarde…

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MARKETING X TECNOLOGIA

Pensando nas diferenças entre estes profissionais, passeei por títulos alternativos ao deste post: “DESCOLADOS X NERDS” ou “MODERNINHOS X DOIDÕES” ou ainda “CRIATIVOS X CRIADORES”…

O fato é que nada é mais estroncho do que participar de uma reunião de trabalho com as tribos do marketing e da tecnologia.

Sim, são tribos formadas por diferentes profissionais, cujos temperamentos e personalidades tendem a gerar um determinado padrão de comportamento.

Estes padrões apresentam, nesses dois casos, tamanhas diferenças, que fazem com que a convivência pacífica e harmoniosa entre seus componentes seja quase um milagre.

Quem já não participou de uma conversa com integrantes de tecnologia e de marketing e surpreendeu-se com as reações mais estapafúrdias sobre o entendimento de um mesmo assunto?

Entre tantas diferenças na forma de pensar e agir, relacionei algumas que encontro no dia-a-dia:

– Os coleguinhas do marketing são modernos, antenados e estilosos e a turma da tecnologia tende ao grunge, ao confortável ou alternativo.

– Enquanto o profissional de tecnologia é focado no produto, o de marketing é focado no cliente.

– Os analistas de marketing são usuários vorazes de gadgets e inovações tecnológicas. Já os tecnólogos preferem desenvolvê-las.

– Para o programador, o cliente é usuário, para o analista de marketing, o cliente é Deus.

– As duplas de criação são quase artistas e os desenvolvedores desejam ser considerados.

– Enquanto os técnicos pensam que sabem tudo, os marketeiros têm certeza que sabem.

Juntar esses dois times para produzir um mesmo trabalho, desenvolver o mesmo projeto, atender os mesmos clientes, é um desafio espetacular.

E, quando dá certo, o resultado também.

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