GDS E CONEXÃO DIRETA SÃO AMBOS IMPORTANTES !

Excelente o nível do debate promovido entre os 4 participantes do painel ID2.

Luiz Ambar (Sabre), Marcelo Bento (Gol), Debora Kondo (Azul) e André Vieira (Amadeus) debateram abertamente, sem meias palavras, as mega tendências da distribuição dos serviços de viagens, no painel ID2. Global Distribution Strategies, ontem, 2a. feira, primeiro dia do LACTTE 2011, superevento promovido pela ABGEV e GBTA, no Grand Hyatt São Paulo.

Explicitaram, a partir de 6 macro temas, as suas visões (e de suas empresas), de quais serão as tendências globais da distribuição no futuro (que começa daqui a 1 minuto)…

Perspectiva do Cliente Corporativo
– Globalização: Flexível ou Regionalização?
– Plataforma Dominante: PC, Tablet ou Mobile?
– Meios de Pagamento: Cartão ou M-Payment?

Perspectiva da Cia. Aérea
– Extra Revenue: Merchandising ou Ancillary Fees?
– Conteúdo: Consolidação ou Fragmentação?
– Distribuição: GDS ou Direct Connect?

As argumentações consistentes e as opiniões bem fundamentadas dos painelistas estimularam a participação da plateia, com perguntas, análises e manifestação de 12 pessoas entre as 160 presentes.

Um painel que foi valorizado pela qualidade dos debatedores e da plateia, no espírito de compartilhamento do conhecimento promovido por nossa ABGEV.

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O ESPÍRITO INOVADOR

Ao responder um comentário no post QUEM PODERIA IMAGINAR…?, escrevi uma frase que chamou a atenção de alguns amigos, que me abordaram questionando sua autoria, pois tiveram a impressão de já a “terem lido em algum lugar”.

“O espírito inovador é um inconformado e, por isso, independentemente do ambiente ou da época em que viva, buscará sempre um olhar diferente, uma abordagem inédita, um ponto de vista único”, foi uma resposta que dei ao comentário do Rubens Falcão sobre o post citado.

Francamente, desconheço se alguém já havia publicado “ou postado” algo parecido, mas a frase foi elaborada de forma a expressar sucintamente o que penso sobre o assunto, o que agora faço mais analiticamente.

Observando a trajetória de alguns profissionais do mercado de viagens e turismo, que se destacam por isso, percebo que ter o espírito da inovação é uma característica que, curiosamente, está associada a algumas outras (nem sempre todas), além das citadas na tal frase:

– inconformado: acha que sempre pode melhorar algo que a maioria considera suficientemente bom.

– diferente: prefere seguir um caminho que não conhece do que seguir a mesma trilha da maioria.

– inédito: não copia, não gosta de cópias, prefere o original.

– único: evita modismos, valoriza a exclusividade e a identidade própria.

– questionador: duvida de todas as verdades absolutas de seu interlocutor.

– obstinado: quando tem certeza de algo, nada o faz mudar de ideia.

– controverso: prefere discordar do que concordar, nem que seja para promover o debate.

– holístico: tem sempre um argumento que considera o todo em detrimento do específico.

– perfeccionista: não aceita soluções prontas, prefere aprimorá-las, pois considera que nada está tão bom que não possa ser melhorado.

– arrojado: apesar de afeito ao risco, pode se jogar ou não em um novo projeto, dependendo de outras variáveis, em geral de ordem pessoal.

– autêntico: tem postura VG (verdadeira grandeza), não se preocupa em impressionar, não aumenta e nem inventa.

– inquieto: não se acostuma à rotina, à pasmaceira, ao “tudo igual todo dia sempre”, é um “desassossegado”.

– criativo: está sempre “inventando moda” e levando as pessoas a perguntarem: o que fulano vai inventar agora…?

O espírito inovador não age assim por opção, mas por necessidade.

Não me refiro aqui aos grandes gênios da humanidade (em geral cientistas, músicos, inventores, escritores, pintores, artistas, desportistas, etc), mas aos espíritos inovadores que permeiam nossas vidas, nossas empresas, nossa rede social (a real, não a virtual) e nossas famílias.

Certamente você lembrou de algum familiar, amigo, colega ou conhecido ao ler este texto.

Eu lembrei de alguns…

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SOBRE CIAS. AÉREAS E GDS’S

Qual a melhor alternativa de distribuição para viagens corporativas? Qual será a plataforma dominante nos próximos anos? O conteúdo voltará a ser oferecido de forma consolidada ou a fragmentação prevalecerá? E os meios de pagamento? Os cartões de crédito perderão espaço para tecnologias emergentes?

Com visões muito próprias, opiniões nem sempre convergentes, mas com muita argumentação e conhecimento de causa, estes e outros temas serão debatidos por alguns dos maiores especialistas brasileiros no assunto, profissionais atuantes nesta área, durante o LACTTE 2011, superevento promovido pela ABGEV e GBTA, na próxima 2ª e 3ª feira, no Grand Hyatt São Paulo.

Luiz Ambar (Sabre), Marcelo Bento (Gol), Debora Kondo (Azul) e André Vieira (Amadeus) debaterão as mega tendências da distribuição dos serviços de viagens, no painel ID2. Global Distribution Strategies, em que terei o prazer de moderar, no dia 21/02 às 17:00h.

Haverá um bom espaço para perguntas da platéia.

Não perca !

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