…de viagens e fornecedores, entre outros, compareceram às 2 palestras da Sala Temática de Tecnologia no Congresso da ABAV 2010, para participar do debate sobre “A Agência de Viagens Ideal – O presente e futuro da Tecnologia para o Turismo”.
O fato do tema ter atraído o interesse de tantos agentes, que superlotaram a sala (dezenas de cadeiras extras foram rapidamente providenciadas pela organização do evento, nos 2 dias), por si só, é um indicador de como o tema tecnologia deixou de ser tabú para o pequeno agente, de qualquer lugar do Brasil.
Mas fiquei especialmente satisfeito com o interesse de algumas personalidades do mercado de turismo que, apesar de tantos outros temas importantes sendo apresentados simultaneamente em outras salas, acompanharam com bastante atenção as palestras e debates com os 10 especialistas e representantes de empresas fornecedoras de tecnologia para o turismo, moderados pelo consultor Júlio Verna e coordenados pelo presidente da ABAV/SP, Edmar Bull.
Seu interesse torna-se emblemático, na medida em que, além de grandes empresários, lideram entidades que representam parcela importante do “trade” e, por isso, seu comportamento acaba por inspirar milhares de agentes de viagens de todo o país.
Durante os debates, em que procuramos direcionar o foco do agente para o futuro, para sua necessária reinvenção como prestador de serviços do mercado de viagens e turismo, William Périco, presidente da AVIESP, levantou importante questão referente ao custo das novas tecnologias, em relação à realidade da maioria dos agentes de viagens do interior, citando que lhes falta acesso a equipamentos, a conhecimento e a tecnologia.
Trata-se de tema sobre o qual temos conversado com Périco, desde a Aviestur de 2009, na qual Solange Vabo palestrou, à convite da AVIESP, exatamente sobre tecnologia para agências de viagens.
Desde então, em apenas 1 ano, os equipamentos de informática ficaram 22% mais baratos, o conhecimento sobre qualquer assunto está 100% disponível na internet (basta pesquisar, estudar e se empenhar) e a tecnologia para a nova forma de agenciar serviços de viagens e turismo (pela internet), tornou-se acessível a cada vez mais agentes de viagens, por um preço pelo menos 50% menor do que no ano passado !!
Esta redução de preços só se tornou possível graças à maior utilização de sistemas informatizados por mais e mais agências de viagens e, em especial, pelo desenvolvimento de novas tecnologias por empresas nacionais, que além de focadas nas especificidades do mercado brasileiro, operam com mais baixo custo de pesquisa, análise, programação, testes, homologação, “hosting”, operação, treinamento e suporte, itens fundamentais para um serviço eficaz nesta área.
Não há segredo e isto não é exclusividade do nosso mercado: quanto mais aderência a uma determinada tecnologia, mais baixo tenderá ser seu custo de aquisição e implantação.
Portanto, o custo da tecnologia para as agências de viagens no Brasil já baixou, mas considerando o atual momento do mercado, penso que ainda poderá baixar um pouco mais.
Resta saber se a melhor estratégia para sua agência é aguardar esta redução de custos ou se você deve investir em tecnologia agora, para sair na frente da sua concorrência.
Como muitos agentes de viagens já se decidiram, afirmo que esta escolha poderá fazer a diferença no sucesso do seu negócio no futuro.
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