Mega Resort ou Hotel Boutique?

Aproveitamos, Solange e eu, este feriado de 7 de setembro e resolvemos fazer uma viagem sem roteiro e sem planejamento, algo que há muito tempo nāo fazíamos.

Mesmo assim, havia ao menos 2 escolhas a serem feitas: para onde ir e qual tipo de hospedagem, considerando os 4 dias do feriado prolongado.

Decidimos ir à uma cidade brasileira que ainda nāo conhecíamos, apesar de ser capital de estado e bastante divulgada como destino turístico: Florianópolis.

Entre as diversas opçōes de hospedagem, o Ponta dos Ganchos parecia ser o que procurávamos, um lugar especial para um casal desfrutar o feriadāo: serviço, estrutura e tranquilidade…

Nossa primeira intençāo nāo resistiu a todos os demais hóspedes do resort, os quais, planejadamente, já o haviam lotado para o período, desde o início de agosto, quando busquei a reserva.

Após nova busca, confesso que sem a devida pesquisa que nossos clientes geralmente fazem antes de consultar a nossa agência, pensamos entāo entre o mega-resort Costāo do Santinho e um hotel boutique, menor, mas charmoso e mais bem localizado, junto às badaladas praias de Floripa (carioca gosta de praia também quando sai do Rio).

Embora sem a mesma “expertise” da Helô, decidimos pelo Hotel Boutique Villas Del Sol y Mar, na praia do Jurerê, norte da ilha, de onde poderíamos partir para alguns de seus diversos pontos turísticos e outros nem tanto.

Com decoraçāo inspirada na América Central, o hotel pertence a um casal paulistano que claramente prioriza os detalhes, desde a gentileza do atendimento dos funcionários, ao bom gosto da decoração temática, que conta ainda com instalaçōes do artista plástico Vinicius Basso, perfeitamente ambientadas na decoraçāo mexicana.

Integrante da rede Circuito Elegante, o Villas Del Sol y Mar nāo é um hotel grande, luxuoso ou badalado, exatamente como queríamos, e confirmou nossa expectativa de um bom hotel de praia, confortável, charmoso e com pessoal preparado para atender turistas brasileiros e estrangeiros, com destaque para o uruguaio Antonio e o brasileiro Lúcio, este turismólogo, fluente em espanhol e inglês, além de profundo conhecedor da cidade.

Nossa escolha foi, seguramente, a mais acertada para o nosso caso: um casal sem filhos, fugindo da rotina do trabalho estressante do dia-a-dia, nāo se daria bem num resort lotado com famílias inteiras, crianças superativas e fila no buffet…

Quando lembro que os resorts já foram nossa principal opçāo de hotel de lazer, em especial quando Vabo Jr. era criança, só posso concluir que existe um determinado tipo de hotel para cada fase de nossa vida.

Entender e aceitar isso pode fazer enorme diferença no momento da reserva e, em especial, no uso do serviço.

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Brasil na rota dos grandes shows internacionais

Com a popularização da internet e, em especial, após seu impacto nos negócios das gravadoras e distribuidoras de música, muitos artistas, cantores e bandas tiveram que intensificar os shows como forma de substituir a venda de CDs, que era sua principal fonte de receitas.

Não tem sido diferente mesmo com astros da música pop atual, mas o que tem me chamado a atenção é um grande movimento de bandas e cantores, que eu julgava aposentados ou em fim de carreira, retornando aos palcos… e fazendo dinheiro com isso.

À procura de novos mercados, com novos pagantes para seus shows, o Brasil passou a fazer parte das turnês dos grandes mitos da música internacional, do presente e do passado…

Domingo, 29/08, Solange e eu fomos ao show do Lionel Richie, convidados por amigos especiais, Ednilda e Marco Heggendorn, especialistas no assunto mega-shows.

O argumento de nossos amigos era irrefutável: “não poderíamos perder esta oportunidade de assistir, pela primeira vez no Brasil, um show deste super artista, sucesso absoluto dos anos 80”.

Eles tinham razão.

Depois do show na noite anterior, no Ginásio do Ibirapuera em São Paulo, achei surpreendente a vitalidade do cantor, hoje com 61 anos, nesta noite no HSBC Arena no Rio, em que cantou e dançou todas as principais músicas de sua longa carreira “all night long”.

Pontos negativos do show (nisso o Rio ainda tem muito a aprender com São Paulo):
– Horário: atraso de 45 minutos.
– Bar e buffet: cardápio ruim (quem pediu algo para comer, arrependeu-se).
– Servico: sofrível (atendentes mal treinados, lentos e desatentos).
– Ingressos: caríssimos (R$ 650,00 os bons lugares).
– Taxis: com a Lei Seca apertando cada vez mais, tem sido difícil conseguir taxi na noite carioca.

Pontos positivos do show (que nos fizeram quase esquecer os pontos negativos):
– Performance: espetacular, verdadeiro show-man.
– Repertório: completo, desde The Commodores até Diana Ross, incluindo uma homenagem a Michael Jackson, passando por clássicos como Say You Say Me, Three Times a Lady, Hello, Endless Love, entre outros.
– Local: o HSBC Arena é perfeito, os acessos, a acústica, a visibilidade do palco, a refrigeração, tudo nota 10.

Estou surpreso com meu interesse e minha agenda de shows: depois do INXS em Houston em julho, e de Lionel Richie no Rio neste final de agosto, minha próxima parada será George Benson no Opera Hall de Sydney, em novembro.

Nem eu estou me reconhecendo mais…

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O cartão de crédito quer controlar nosso orçamento!

 Já está em operação nos EUA, um produto conceitual que oferece um enorme leque de recursos para o titular do cartão de crédito delegar, à administradora, o controle sobre seus próprios gastos.

Sim, é isso mesmo…

O cartão de crédito, uma vez configurado para isso, exercerá uma espécie de doutrina sobre o usuário, impedindo-o, por exemplo, de estourar o limite do cartão, extrapolar algum mau hábito de consumo (bebidas alcoolicas, cigarros, supérfluos etc.), gastar acima de um valor pré-estipulado com restaurantes ou lazer, e até mesmo definir um “budget”, em função das receitas variáveis do cliente em determinado mês.

O produto, batizado de Mastercard InControl, pelo que o nome denuncia, coloca a administradora no controle da situação, evitando que o cliente fuja ao orçamento programado.

Muito útil para o cliente evitar o pagamento dos altíssimos juros dos cartões de crédito, mas muito mais útil ainda, para os próprios cartões administrarem com maior eficácia a concessão do crédito, com consequente redução de seu risco financeiro.

Dependendo da aceitação do produto lá fora, não vai demorar muito para que o usuário brasileiro possa despreocupar-se com eventuais excessos nos seus gastos pessoais, pois o próprio cartão de crédito cuidará disso.

É quase como pedir à raposa que tome conta do galinheiro…

Mas tem gente que vai querer…

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