A ABAV ESTÁ DE OLHO NO SEU CLIENTE

Semana de ABAV Expo

Entre as conquistas da gestão Antonio Azevedo, nenhuma foi tão expressiva quanto a evolução da tradicional feira e congresso da Abav para a atual ABAV Expo 2015.

Digo isso porque abordo somente o que vejo, ou como dizem os juizes, atenho-me aos autos, ou ainda, limito-me aos fatos…

E os fatos mostram que nossa feira cresceu e apareceu, com suas tentativas, correções de rumo e bem mais acertos do que erros (Gisele da Promo à frente).

Para quem lembra que a ABAV Expo 2014 teve corredores vazios, eu aposto que a edição 2015 baterá todos os recordes de inscrições, de congressistas a expositores, de palestrantes a rodadas de negócios, do Espaço Braztoa à Ilha Corporativa Abracorp, tudo será maior do que nos anos anteriores.

É hora de diversificar

Ano difícil, mas não é hora de esmorecer, é o momento de acreditar, trabalhar mais, reunir forças, parcerias, aglutinar e não dividir, mas conforme tenho dito e não canso de repetir: é hora de diversificar.

E isso não significa abrir outro negócio para fugir da crise no turismo, afinal há crise em todos os segmentos econômicos, a crise é no país inteiro.

Anotaí: “Diversificar com sucesso e baixo risco é oferecer outros serviços correlatos para a sua já conquistada base de clientes”.

Afinal, não tenha dúvida, o maior ativo de sua empresa é a sua base de clientes, que foram conquistados contra tudo e contra todos, mas que podem mudar de agência a uma simples oferta de serviço, desde que ele julgue ser superior à sua.

Conhecimento é a alma do negócio

A ABAV, atenta ao mercado consumidor, ao cliente final, ao seu, ao meu, ao nosso passageiro corporativo ou à turismo, pode ajudar nisso, pois trabalha intensamente a capacitação do agente de viagens, num esforço tremendo, reconhecido por muitos, ignorado por outros, mas que pode fazer a diferença entre manter e fidelizar o seu cliente ou perdê-lo de vez para o concorrente.

Estou convicto de que o melhor caminho para sobreviver à crise, e mesmo crescer durante estes momentos negativos na economia, é identificar a demanda do seu próprio cliente e empenhar-se em atendê-la, preferencialmente de forma inovadora, eficaz e surpreendente.

Se faltam ideias ou criatividade, busque parcerias, consulte a ABAV, capacite-se, participe da sua entidade, potencialize seu network, vá a ABAV Expo 2015, onde você poderá não encontrar todas as respostas, mas seguramente ouvirá as melhores perguntas (como diria o Canal Futura).

Falando em capacitação, convido você a assistir ao painel “O que é NDC e o impacto nas viagens”, com palestra do Antonio Carbone do IATA e debate com Edmar Bull da Abracorp, Alexander Thomas Comber, da American Airlines e Claudio dos Anjos, da Gol, entre outros.

Imperdível, vejo você lá !

Anhembi, ABAV Expo 2015
Vila do Saber, Sala 1 – Negócios
25/09, sexta-feira, às 12:30h

.

DOENTE EM ESTADO TERMINAL

“Os rins já pararam, o coração vai em breve”.

Com esta analogia, que teria sido proferida por um senador do PT, o Financial Times desanca o atual estágio da via crucis política e econômica no Brasil.

“Dilma Rousseff, a presidente, não é amada por seu próprio partido, e sofre forte rejeição: ela é o presidente mais impopular da história do Brasil.”

O mundo está descobrindo agora o grave erro que nós brasileiros cometemos na eleição passada, ao reconduzir ao poder um político inexperiente, inexpressivo e despreparado (já sabíamos disso) por um partido viciado de poder, envolvido em todos os processos e investigações de corrupção, um esboço de populista que, ao mesmo tempo, se esforça para dividir o país (já suspeitávamos disso).

“O sistema político brasileiro é bem conhecido por ser pobre. Agora também não está funcionando”.

Enquanto era pobre, mas funcionava (mesmo precariamente), o mundo acreditava que um sistema político pobre poderia até funcionar para um pobre país…

“…o Congresso mais preocupado em salvar a própria pele de uma investigação de corrupção que desviou US$ 2 bilhões da estatal de petróleo, a Petrobras”.

A mais pura verdade, é o que assistimos diariamente, um show de horrores dos políticos brasileiros, que não se intimidam em até elogiar publicamente suspeitos, investigados e até condenados em processo de corrupção, lavagem de dinheiro, peculato, entre outras expressões comuns no glossário político brasileiro.

Enquanto isso, nossa presidente (de fato e de direito), não se envergonha um minuto e pensa, todos os dias, de manhã, à tarde e à noite, sobre a expressão que citei no post anterior: vocês vão ter que me engolir.

.

“VOCÊS VÃO TER QUE ME ENGOLIR”

Esta frase foi imortalizada pelo ex-técnico da seleção brasileira de futebol Mario Jorge Lobo Zagallo que, inconformado com a pressão da imprensa esportiva, que insistia na sua substituição, saiu-se com esta pérola, ao conceder uma entrevista após uma vitória histórica sobre a seleção local, na decisão do título da Copa América 1997.

Esta expressão passou a ser aplicada, indiscriminadamente, em todas as situações em que a capacidade de uma pessoa é subestimada ao limite e, em seguida, esta pessoa comprova indubitavelmente a sua competência e/ou realiza uma espetacular conquista.

Tem sido assim desde 1997, a frase pegou, virou um dito popular, sempre pontuando situações iguais ou análogas a esta.

Até que chegou a Dilma…

A presidente Dilma Roussef inaugurou uma segunda etapa para a expressão cunhada pelo velho Lobo, ao dizer sem dizer, ao declarar sem manifestar-se, ao sinalizar sem formalizar, que não sairá do governo antes do final do seu mandato.

Ao ignorar o anseio popular, fingir que a crise não é com ela, nega-se a efetivamente reduzir despesas e desperdícios da máquina pública, tenho a impressão de que a presidente brasileira passa a seguinte mensagem para você, leitor e contribuinte: “Pode manifestar-se à vontade, pois o choro é livre na democracia. Pode rebelar-se à vontade, desde que de forma pacífica e ordeira (senão vai preso). Pode fazer oposição, compactuar e trabalhar contra o governo, mas a verdade é que concluirei o meu mandato até o fim e, até lá, vocês vão ter que me engolir…”

É, amigos, enquanto esta frase, dita pelo Zagallo há quase 15 anos, soou de forma pitoresca e até engraçada, hoje soaria como um escárnio, um verdadeiro desrespeito com o cidadão, se dita pela presidente.

Apesar disso, através de seus gestos e atitudes recentes, ela demonstra pensar exatamente desta forma.

Ou não?

.