POR QUE CASAR? CASAR PRA QUÊ?

Pois é, o que 5 anos de experiência (em escrever sobre tudo um pouco no Blog Panrotas) fazem com a gente !!

Um casal de amigos cariocas me convidou para celebrar seu matrimônio !

Parece que tornou-se usual, para quem não professa uma fé religiosa tradicional, convidar um amigo, alguém com quem o casal tenha importante afinidade e confiança, para celebrar o matrimônio.

Confesso que senti-me honrado pelo convite, mas considero este momento tão sagrado, que não pude aceitá-lo (e me penitenciei por isso durante 3 meses).

O casal, Luciana Costas e Alexandre Vique, amigos do coração, ambos na faixa dos trinta e poucos anos, não se sentiram abalados com minha reserva e transformaram o convite à celebrante em oportunidade para eu redigir e ler uma mensagem, um texto escrito especialmente para a ocasião, única na vida dos dois, o que seria feito logo após Solange declamar, com beleza e emoção incontida, a oração de São Francisco de Assis.

Ainda assim preocupei-me, pois a responsabilidade era imensa.

Inspirado no casal, preparei um texto baseado na minha própria percepção do que significa o casamento e participei ativamente da cerimônia, que foi celebrada por um astrólogo (sim, sincretismo total).

Ao testemunhar a entrada da noiva, que chegou de chalana (um tipo de barco, pois estávamos numa ilha) diante do olhar estupefato dos convidados, lembrei-me da máxima da Fernanda, minha norinha querida, que afirma, com experiência de causa: “Noiva não sente frio, não sente calor, não sente fome, nem sede, noiva é a síntese do casamento”.

Segue o texto que preparei exclusivamente para os noivos e tive a honra de ler durante a cerimônia do casamento, neste sábado passado, 01/08/15:

“LUCIANA e ALEXANDRE,

Estamos aqui reunidos, neste lindo dia, para testemunhar a união de vocês, dois jovens antenados, viajados, desencucados, inquietos, companheiros e apaixonados.

Na última vez que estiveram em nossa casa, há 2 semanas, flagrei por acaso, em uma sequência de fotos, o Alexandre abraçando voluptuosamente a Luciana, sentados à mesa do almoço, quando se desequilibraram e quase caíram da cadeira.

A Luciana não somente correspondeu ao carinho, entregando-se de braços abertos ao iminente tombo no chão (confiando que o Alexandre a seguraria), como divertiu-se com a situação.

Estavam bobos como duas crianças felizes…

Observando as fotos do “quase tombo” posteriormente, refleti sobre o que motiva as pessoas ao casamento…

Enfim, casar pra quê? POR QUE CASAR?

Porque estou amando, acredito no amor e quero construir uma relação duradoura?

Porque quero ter filhos e quero que meus filhos sejam filhos de uma relação de amor verdadeiro?

Porque quero que a minha vida tenha sentido e, por isso, quero ter ao meu lado alguém que valorize o fato de eu existir?

Porque quero uma companhia para todos os momentos, quero uma testemunha da minha história, um cúmplice da minha vida?

Uma vez identificado porque casar, a pergunta é: COM QUEM CASAR?

Case com quem inspira confiança, case com quem não minta, nunca, jamais, em hipótese alguma.

Case com quem gosta de escutar você, mesmo quando você conta, outra vez, os benefícios da alimentação “paleo primal”.

Case com quem você adora ouvir, mesmo quando ele insiste em repetir a escalação do Fluminense para o jogo de domingo.

Case com quem tenha defeitos, pois ninguém suporta a perfeição por muito tempo.

Case com alguém por quem você tenha tesão, principalmente tesão de vida, pois passar a vida sem tesão deve ser muito chato.

Case com alguém que não peça para você melhorar, que não critique você à toa, que não te aborreça.

Case com alguém que você admire genuinamente, pois essa admiração motivará você a ser melhor, sempre.

Case com quem gosta de viajar, porque você adora e não há nada melhor do que viajar em boa companhia.

Case com quem olhe mais para você do que para o smartphone.

Case com quem beija bem, pois nada mais triste do que um beijo burocrático, insosso, sem paixão.

Case com quem olha na mesma direção que você, pois sem isso não há como caminhar juntos.

Case com quem você acompanharia nas maiores furadas da sua vida, porque elas existirão.

Case com quem faça você rir, pois poderá chegar o dia em que rir juntos será a coisa mais gostosa a fazer.

Case com alguém que preocupe-se com você e que cuide mais de você do que de si mesmo.

Luciana e Alexandre, por tudo isso, acho que vocês escolheram muito bem um ao outro.

Sejam muito felizes !”

Achei bem legal essa experiência e resolvi compartilhar aqui com os leitores do Blog.

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E O LULA, HEIN?!

Eu não poderia deixar passar em branco as capas de Veja e de Época desta semana, ambas com matéria-denúncia sobre o agravamento do envolvimento do PT na crise de corrupção que assola nosso país.

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Veja revela as denúncias do empreiteiro Léo Pinheiro, beneficiado pela delação premiada, a respeito da participação direta de Lula na Operação Lava-Jato da Polícia Federal.

Época destaca os indícios de conta bancária do PT no exterior e a internacionalização da corrupção brasileira, com rastros na Suíça e em Portugal.

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O ponto negativo dessas novas revelações será o aprofundamento da crise institucional e, por consequência, da própria crise econômica, com resultados nefastos e duradouros.

Se existe algum ponto positivo é o escancaramento da origem dessa sujeira toda que está aí e, esperamos nós, a possibilidade de chegar aos verdadeiros líderes de todo esse processo pernicioso de roubo de bilhões de dólares dos cofres públicos.

A partir desta premissa, já há quem prefira a teoria do caos, também conhecida por teoria do “big bang” ou ainda, tática da terra arrasada, segundo a qual é preferível explodir tudo de uma vez, para termos uma mínima possibilidade de reconstrução da nação.

Não estou bem certo se o caminho é por aí…

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PARA O GESTOR DE VIAGENS BATER AS METAS EM 2016

Li e reli o post do Fernão Loureiro, que oferece dicas práticas de como o gestor de viagens pode atuar para influenciar os budgets de 2016, de forma a torná-los alcançáveis.

Comecei a comentar o post dele, mas percebi que meu texto estava caminhando para uma outra visão, não propriamente de influenciar os budgets, fato que nem todos os gestores têm espaço para fazer devido às inúmeras variáveis e áreas envolvidas no processo.

Então resolvi seguir pela linha de como bater as metas em 2016, sejam elas influenciadas ou não pela área de viagens ou compras.

E começo analisando as ideias do Fernão, que é um especialista no assunto:

1 – Parametrizar “trava de orçamento” dentro do OBT, funcionalidade bastante comum que todos os principais OBTs dispõem (alguns há muitos anos), funciona mais como um obstáculo do que como solução. Defendo que a doutrinação (alguns chamam evangelização) dos usuários do OBT, sejam 200 ou 200.000 colaboradores, seja a forma mais eficaz de permanecer abaixo do budget, seja por área, por centro de custo, ou mesmo por toda a organização. E isso o gestor consegue fazer com um trabalho de médio/longo prazo, desde que apoiado por um sistema que faça mais do que reservar, controlar políticas e “travar orçamento”.

2 – Não basta estabelecer limite de gastos, é fundamental que possam ser parametrizados no seu sistema Expense & Travel, com o máximo de configurações, da mesma forma o “diretório de hotéis” deve ser carregado online para consulta e reserva igualmente online.

3 – Adotar ferramenta de gestão de taxi corporativo, como as oferecidas pelos aplicativos de taxi, também requer que haja integração do aplicativo com seu sistema Expense & Travel, senão o gestor vai controlar as despesas de taxi por uma ferramenta, e as demais despesas (incluindo as viagens) por outra, o que reduz a eficácia do processo.

4 – O seguro-viagem é um produto específico, ou seja, especializado na cobertura de sinistros usualmente ocorridos em viagens. Sua substituição pelos “benefícios adicionais desconhecidos” do cartão de crédito ou do seguro saúde, deve ser precedida de muita análise e cuidado, a menos que o objetivo da corporação seja tão somente estar coberta de eventual passivo pelo colaborador viajar sem seguro. Neste caso, é provável que qualquer seguro atenda.

5 – O uso de hotéis segmentados contuma ser interessante, mas ainda tem pouca aderência para uso corporativo. E relembro a importância de estarem integrados ao seu sistema de Expense & Travel.

6 – Montar e gerir os custos de frota própria (ou mesmo locada) é um item bastante discutível, mas certamente encontrará aderência em algumas poucas grandes corporações.

7 – Voos com cias. aéreas regionais é mesmo uma boa pedida, mas atenção para não perder o voo, pois a oferta de horários costuma ser reduzida, o que pode acabar encarecendo esta iniciativa.

8 – Outra boa sacada, conhecer a prática corporativa da sua empresa e acompanhar a política comercial das cias. aéreas, são mesmo importantes subsídios para parametrizar a política de antecedência de reserva no seu sistema de Expense & Travel.

9 – Sem dúvida, a Política de Viagens e Despesas deve ser objeto de revisão frequente, baseada nas práticas da empresa, nas variações do mercado e na realidade econômica de cada período.

10 – Acredito que a atual maior oferta de locadoras e de veículos seja momento ideal para estabelecer firme relacionamento comercial com a locadora que o atende bem, pois a oferta varia ao longo do tempo e, ano que vem, o cenário poderá ser outro. Se você sufocar seu fornecedor agora, poderá pagar o preço na próxima onda.

No final das contas, a TMC tem mesmo papel crucial neste processo e, da mesma forma, o sistema de Expense & Travel será o grande doutrinador dos usuários da sua empresa, não no estabelecimento de medidas restritivas (que podem ser feitas a qualquer momento, a critério da sua empresa), mas sim através do estímulo online e direcionamento sistêmico para um “mindset” de eficácia e eliminação de desperdício, que permeie toda a sua empresa ao longo do tempo, até fazer parte genuinamente de sua cultura organizacional.

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