CONCORRÊNCIAS PRA TUDO QUANTO É LADO

As empresas abriram a porteira…

Faz parte do mercado de gestão de viagens corporativas normalmente, mas parece que, este ano, todas as empresas estão buscando redução de custos e, então, abrem o famoso “bid”…

Concorrência, “bid”, licitação, tomada de preços, RFP, pregão, ou seja lá qual for o nome, pomposo, neologismo ou anglicismo, o fato é que as empresas seguem a mesma cartilha equivocada há décadas:

Reduzir custos = Pressionar o fornecedor (!?!)

Nada contra o “script” corriqueiro de auscultar o mercado, negociar ou mesmo colocar sua TMC de volta na raia para correr com os concorrentes para ver quem chega na frente, isso faz parte do jogo.

Mas não será aí que serão obtidas as economias necessárias a adequar as operações (e o fluxo de caixa) à dura realidade econômica brasileira de 2015/2016.

Espremer o parceiro é solução velha, desgastada e, na maioria das vezes, onerosa e ineficaz, praticamente trocar o 6 por meia dúzia, quando não é trocar gato por lebre…

O fato a ser encarado de frente é que a urgência a ser atacada chama-se desperdício, a emergência atende pelo nome de ineficácia e a solução começa com gestão de despesas.

Pronto, falei !

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GERAÇÃO “Y” DIANTE DA CRISE: E AGORA?

Já debatemos muito sobre a geração Y por aqui, inclusive sobre a antecessora geração X e as sucessoras gerações Z e Alpha, caracterizadas conforme a imagem abaixo:

As diferentes gerações Baby-Boomer, X, Y, Z e Alpha
As diferentes gerações Baby-Boomer, X, Y, Z e Alpha

A questão agora é que os profissionais da geração Y, conhecidos pela flexibilidade, pelo autocentrismo, pela instantaneidade e pelo pensamento não linear, não são mais garotos (alguns já estão chegando aos 35 anos) e chegam a posições de liderança nas empresas em que atuam, algumas dessas empresas criadas por empreendedores da mesma geração, mas a maioria fundada e gerida por integrantes da geração X e até baby-boomers.

Até aí tudo bem, tudo dentro do script, pois a turma da geração Y foi moldada para ter certeza de que está destinada ao sucesso rápido, consequência do progresso econômico durante o qual cresceu (e apareceu), bem como do avanço tecnológico deste início de século.

De repente, justamente quando conquistam a oportunidade de fazer a diferença e de efetivamente liderar um projeto, uma equipe ou mesmo uma empresa, encontram-se diante do clássico conflito da decisão, aquele ato tão solitário que não aceita compartilhamento e, por isso, não sabem bem o que fazer…

Além disso, não conviveram com um cenário de crise econômica, nunca encararam o desafio do desemprego, e não sabem o que é precificação num ambiente inflacionário, pois não somente não foram preparados para nada disso, como não sentiram esses problemas na própria pele.

E agora, galera?

O fato é que a atual crise econômica brasileira (a tal da marolinha que virou onda) já levou muitas empresas a substituírem profissionais experientes (e caros) pelos novos valores que demonstram potencial de evolução, o que acabou por ajudar a abrir as portas, gerar novas oportunidades e lapidar desafios para essa geração, tão questionadora quanto sedenta por mostrar ao que veio.

Pois bem, não tenham dúvidas, a oportunidade é esta, aqui e agora.

A roda parou, vai encarar?

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LULA TENTA SE DESCOLAR DE DILMA

Matéria d’O Globo de sábado, 20/06/15, destaca confissão de Lula a religiosos, durante evento dentro do instituto que leva seu nome, em São Paulo.

Deste desabafo, em tom característico do ex-presidente, chamaram-me atenção algumas afirmações (ou seriam bravatas?) que indicam que Lula está tentando se descolar da presidente e de sua péssima gestão, numa precoce preparação para sua própria candidatura em 2018 ou, mais provável, pelo desespero provocado pelas recentes prisões da Operação Lava-Jato.

Observe estas frases e reflita sobre as reais intenções de Lula:

— Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto…

— Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo André e São Bernardo e a nossa rejeição chega a 75%. Entreguei esta pesquisa para Dilma, em que nós só temos 7% de bom e ótimo.

— Nós tivemos as eleições no dia 26 de outubro. De lá pra cá, …qual é a noticia boa que nós demos para este país?

— Eu fiz essa pergunta para Dilma: “Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao Brasil?” E ela não lembrava. Como nenhum ministro lembrava. Como eu tinha estado com seis senadores, e eles não lembravam. Como eu tinha estado com 16 deputados federais, e eles não lembravam. Como eu estive com a CUT, e ninguém lembrava.

— Primeiro: inflação. Segundo: aumento da conta de água, que dobrou. Terceiro: aumento da conta de luz, que para algumas pessoas triplicou. Quarto: aumento da gasolina, do diesel, aumento do dólar, aumento das denúncias de corrupção…

— E o anúncio de que ia mexer na pensão, na aposentadoria dos trabalhadores.

— Tem uma frase da companheira Dilma que é sagrada: “Eu não mexo no direito dos trabalhadores nem que a vaca tussa”. E mexeu.

— Tem outra frase, que é marcante, que é a frase que diz o seguinte: “Eu não vou fazer ajuste, ajuste é coisa de tucano”. E fez.

As falhas grosseiras da gestão de Dilma e do PT não são novidade para ninguém, mas mesmo não tendo citado todas, Lula tenta dar algum sinal para os eleitores (e para o próprio PT) de que ele não tem nada a ver com o descalabro que está aí.

E o pior é que pode existir quem acredite nessa história da carochinha…

É como a fábula em que o Dr. Frankenstein defende sua criatura contra tudo e contra todos, até o momento em que percebe que o monstro transfigurou-se e que sua estupidez o ameaça diretamente e, então, abandona-o e passa a defender-se de sua existência.

Tudo indica que os finais das duas histórias também serão iguais…

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