Caraca, são muitas notícias negativas para um único semestre !
Além dos casos conhecidos, há muitas outras empresas em dificuldades, muita gente séria vendendo o almoço pra pagar o jantar, muitos experientes profissionais fora do mercado, muita gente falando besteira e, pior, muita gente acreditando.
Propostas de listas negras, seja de maus pagadores, de maus profissionais ou de maus prestadores de serviço, tudo isso cheira a arrogância de quem pousa de vestal, mas não aceita assumir o risco do negócio e/ou não aplica processos eficazes de análise de crédito, e julga-se acima do bem e do mal.
Poderão estar numa lista amanhã…
Falar mal do outro, em especial de um concorrente, é estratégia velha e corroída, mas ainda utilizada por quem não tem outra melhor, pois nada mais inadministrável do que uma bola de neve, o estouro da boiada, o linchamento sem julgamento.
Mentir, um dos 7 pecados capitais (talvez o pecado mais frequente), apesar de situar-se no limiar da fraude, torna-se arma corriqueira num mercado que, nas vacas gordas, não consegue diferenciar “markup” de “makeup”, não deixa de cobrar DU junto com “transaction fee”, continua aplicando “full fare”, mesmo com disponibilidade da promocional.
Imagine então o que este mesmo mercado é capaz de fazer durante as vacas magras…
Tudo pela sobrevivência, este argumento que tudo permite em seu nome, afinal se o negócio não sobreviver, de que terá valido a pena?
Não, não pretendo aqui dar sermão, pois ninguém é santo, na verdade somos todos empresários e estamos em busca da mesma coisa: resultados.
Mas há que se perguntar: a que preço?
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